papai bobinho.

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Ao chegarem frente ao prédio que Sunoo morava, Sunghoon desceu do carro e acompanhou o loiro até a portaria

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Ao chegarem frente ao prédio que Sunoo morava, Sunghoon desceu do carro e acompanhou o loiro até a portaria.

──── Obrigado pela noite. ── foi Sunoo, com um sorriso tímido nos lábios e olhar brilhante. ──── A gente pode sair mais vezes.

──── Com certeza a gente pode. ── o moreno se aproximou aos poucos. ──── Eu que te agradeço por hoje, você é demais. ── segredou sussurrando. Sunoo sorriu largamente.

O loiro quebrou o restante da proximidade entre eles com um abraço sincero. Sunoo não era uma pessoa tímida, mas estar com Sunghoon o fazia corar a cada troca de olhar ou fala inesperada. Fazia-o pensar bem antes de falar ou fazer qualquer coisa. Fazia seu coração bater mais rápido. Sunghoon por sua vez, se afastou o suficiente para encarrar o menor.

──── Sun.. Sunnie, eu posso.. beijar você? ── a última parte saiu mais baixa do que o esperado por si mesmo, fazendo Sunoo ficar perplexo com aquela pergunta repentina.

Ele não respondeu, apenas se aproximou lentamente e deixou um selar rápido nos lábios do maior, que sorriu enorme.

──── Quando não estivermos em público, prometo que te dou um beijo de verdade. ── Sunoo se afastou com as bochechas completamente avermelhadas, caminhando até a entrada do prédio. ──── Tchau Hoonie, a gente se vê. ── sorriu uma última vez e caminhou para dentro do prédio, saindo da vista de Sunghoon em instantes.

Quando já estava em seu carro, Sunghoon comemorou a atitude do loiro com uma dança animada e um tanto estranha, ele não conseguia conter a sua felicidade naquele momento.

( . . . )

──── Você demorou hein. ── Jay disse ao ouvir o barulho da porta abrir. Estava sentado no sofá enquanto jogava vídeo-game. ──── Os meninos já dormiram. Eu dei comida para eles e eles capotaram. Após desligar o seu jogo, ele se levantou e foi até Sunghoon, que ainda sorria de orelha a orelha. ──── Onde você foi? Nunca te vi tão sorridente assim, desde.. você sabe. ── naquele momento, o sorriso no rosto do mais novo vacilou, mas ele logo se recompôs. ──── Seja lá quem essa pessoa for, aparentemente está te fazendo bem. Até amanhã. ── ele finalizou e saiu da casa, deixando um Sunghoon todo abobalhado para trás.

A casa estava uma bagunça. Seus filhos não eram crianças organizadas e Jay era um preguiçoso, mas ele estava tão feliz que nem se importou de gastar alguns minutos de seu descanso para organizar sua casa.

Quando tudo já estava em seu devido lugar outra vez, ele foi para o seu quarto, mas antes deu uma passada no quarto dos pequenos para desejar-lhes uma boa noite, mesmo que já estivessem dormindo.

Assim que ouviu o barulho da porta se abrir e a luz do corredor invadir o quarto, o pequeno Jungwon se levantou rapidamente, teria se assustado.

──── Calma, é só o papai. ── Sunghoon sorriu e se aproximou com cuidado do pequeno, que coçava os olhos sonolento.

──── Como foi o seu encontro com o Sunoo? ── ele questionou fazendo Sunghoon arregalar os olhos. Ele não teria dito que iria sair com Sunoo para ninguém.

──── Como você sabe que eu sai com o Sunoo..?

──── É óbvio papai, eu sei que você gosta dele.

Sunghoon ainda estava surpreso, mas não conseguiu impedir aquele sorriso besta de escapar.

──── É, eu gosto mesmo dele. ── confessou acariciando os fios bagunçados do filho. Jungwon por sua vez, lutava contra o sono, fazendo o máximo para manter seus olhos abertos. ──── O que você acharia se eu namorasse com o Sun?

Sunghoon soltou apreensivo e Jungwon se sentou na cama, apoiando a cabeça na coxa do pai.

──── Eu acho que não teria problema, papai. Foi você mesmo que me disse que tudo bem meninos namorarem meninos. ── ele bocejou sonolento, Sunghoon sorriu orgulhoso. ──── Papai, eu posso dormir com você essa noite?

──── Claro meu amor. ── beijou delicadamente a testa do filho e o pegou no colo, caminhando com cuidado até seu próprio quarto em seguida. ──── Boa noite meu anjinho, eu amo você.

──── Eu também te amo papai bobinho. ── aquela foi a última coisa que o menor disse antes de capotar na vasta cama de casal.

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