𝟢𝟢 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 𝘵𝘩𝘦 𝘭𝘦𝘵𝘵𝘦𝘳

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CARRIE FERRARI TINHA 13 anos quando foi forçada a se mudar junto de seu irmão mais velho adotivo, Stuart, para a casa de uma madrinha cujo não via a 6 anos, após a morte de seus pais em um acidente de carro

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CARRIE FERRARI TINHA 13 anos quando foi forçada a se mudar junto de seu irmão mais velho adotivo, Stuart, para a casa de uma madrinha cujo não via a 6 anos, após a morte de seus pais em um acidente de carro.

Ela viu o cobra kai como uma fuga do luto. Uma forma de escape que lhe foi apresentada desde o berço.
Uma forma de descontar a raiva, o ódio e a tristeza através de socos e chutes, mesmo que fosse uma solução passageira.

Infelizmente, não pode usufruir disso por tanto tempo. Após o incidente de Miguel, sua matrícula não demorou para ser cancelada.

Isso foi até seu irmão virar um imbecil que fazia bullying, a estressando o suficiente para precisar descontar em algo.
Carrie não estava atrás, tão absorta nas memórias que trouxe um escudo para si; a violência.

Carrie Ferrari e seu irmão Stuart encontravam-se perdidos em um mar de incertezas, navegando pelas águas turbulentas do luto.

A casa da madrinha, embora acolhedora, parecia um mundo distante, repleto de memórias que eles não compartilhavam.

Foi em meio a esse turbilhão de emoções que Carrie tropeçou em uma caixa empoeirada no sótão ao arrumar o mesmo. A caixa era relíquia esquecida que continha mais do que simples lembranças.

Dentro da caixa, uma carta amarelada pelo tempo jazia solitária. A caligrafia era inconfundível – era de seu pai.
Com mãos trêmulas, Carrie desdobrou o papel, revelando palavras que pareciam ecoar diretamente do passado

. "Meus queridos filhos," começava a carta, "se estão lendo isso, eu já não estou mais entre vocês. Mas saibam que meu amor os acompanha sempre. Há uma jornada que devem empreender, um caminho que os levará ao Cobra Kai. Lá encontrarão respostas, força e, talvez, um novo começo."

Stuart, com seu ceticismo habitual, hesitou. Mas a curiosidade e a necessidade de se conectar com o legado de seu pai falaram mais alto. Juntos, decidiram seguir as instruções da carta, levando-os à porta do dojo que uma vez fora o refúgio de Carrie.

O acidente de Miguel Diaz na escola havia abalado a comunidade do Cobra Kai. O dojo, outrora um símbolo de força e resiliência, agora carregava o peso da tragédia. Carrie lembrava-se de Miguel quando estava lutando – o garoto que desafiava a gravidade com seus chutes e que, com um sorriso, podia iluminar o tatame mais sombrio. Seu acidente não apenas silenciou aquele sorriso, mas também trouxe à tona as consequências sombrias de uma rivalidade que ultrapassava os limites do esporte.

Agora, diante do dojo fechado, Carrie e Stuart sentiam o peso daquelas memórias. Mas a carta de seu pai prometia mais do que um retorno ao passado; prometia um caminho para a redenção.

Carrie olhou para Stuart, seus olhos encontrando os dele em um silêncio compartilhado. "Você acha que isso é uma loucura?" ela perguntou, sua voz mal mais do que um sussurro.

Stuart deu de ombros, o ceticismo de sempre dando lugar a uma vulnerabilidade rara. "Talvez," ele admitiu, "mas é a única loucura que temos. E se isso nos trouxer um pouco de paz... vale a pena tentar."

Eles se aproximaram da porta do dojo, a madeira envelhecida ecoando sob seus toques hesitantes. Carrie puxou a carta do bolso, lendo-a novamente como se esperasse encontrar novas palavras entre as linhas.

"Ele queria que fizéssemos isso," ela disse, mais para si mesma do que para Stuart. "Ele sabia que precisaríamos de algo... de algo para nos manter juntos."

Stuart assentiu, pegando a carta e lendo-a em voz alta. "'Lá encontrarão respostas, força e, talvez, um novo começo.' Soa como algo que o pai diria," ele murmurou, um sorriso triste tocando seus lábios.

A porta se abriu com um rangido, revelando o interior escuro do dojo. O cheiro de tatame e suor antigo era quase reconfortante, um lembrete das tardes que passaram treinando, rindo e esquecendo o mundo lá fora.

"Você lembra quando o pai nos trouxe aqui pela primeira vez?" Carrie perguntou, entrando no dojo com passos lentos. "Ele disse que o Cobra Kai era mais do que lutar. Era sobre encontrar o nosso caminho."

"Eu lembro," Stuart respondeu, seguindo-a para dentro. "Ele estava certo. E agora, talvez possamos encontrar o nosso caminho novamente."

Eles se moveram pelo dojo, cada passo ressoando com memórias. A luz do sol filtrava pelas janelas empoeiradas, iluminando o tatame e as paredes cobertas de fotos e troféus.

"Vamos fazer isso," Carrie disse, determinação em sua voz. "Vamos treinar, vamos lutar, e vamos encontrar o que estamos procurando. Juntos."

Stuart estendeu a mão, tocando o ombro de Carrie em um gesto de apoio. "Juntos," ele concordou.

E assim, com a benção silenciosa de seu pai e a promessa de redenção, Carrie e Stuart começaram a escrever um novo capítulo em suas vidas, um onde cada movimento era uma dança entre o passado e o futuro, e cada golpe era um passo em direção à cura.

E assim, com a benção silenciosa de seu pai e a promessa de redenção, Carrie e Stuart começaram a escrever um novo capítulo em suas vidas, um onde cada movimento era uma dança entre o passado e o futuro, e cada golpe era um passo em direção à cura

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     𝑲𝒂𝒓𝒂𝒕𝒆, 𝖺𝗇𝗍𝗁𝗈𝗇𝗒 𝗅𝖺𝗋𝗎𝗌𝗌𝗈Onde histórias criam vida. Descubra agora