Sem revisão
05/02/2024
Capítulo 3
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Apesar do tivôs terem feito uns projetos e aumentado a cabana do mistério, ela ainda parecia pequena, principalmente porque Candy, Grenda, Wendy, Robbie, Pacífica e Mcgucket estavam aqui.
O velho Mcgucket está com os tivôs na cozinha, e o restante na sala comendo salgadinho comigo e com Mabel pondo toda fofoca em dia, afinal ficamos mais de 6 meses sem nos ver.
- Então, vocês meio que o adotaram e agora têm um triângulo de estimação? Cara, que viagem! - Wendy colocou mais salgadinho na boca, enquanto negava com a cabeça, desacreditada.
- Está mais para "Tentar ensinar o Bill como viver em sociedade". E se querem saber, não tá funcionando! O cara, mesmo humano, é maluco. E daqui a pouco quem vai ficar maluco sou eu.
Eu estive pensando de que no formato triangular ele talvez não tenha o sistema responsável por sentimentos como a empatia, amor, bondade, generosidade e outros semelhantes; e agora que ele está em um corpo humano, isso talvez possa ser desenvolvido... ou ele pode se tornar um psicopata. Não sei, isso é apenas uma teoria e eu não entendo de anatomia triangular.
De qualquer forma, eu estou tentando, e muito, entendê-lo, mas ele simplesmente não colabora.
- O Dipper só está meio assim porque o Bill fica fazendo ora com a cara dele . - Mabel rolou no sofá, ficando com as pernas no encosto do sofá e a cabeça pendurada no assento. - Wendy, como foi o acampamento?
- Foi o máximo! Vocês tinham que ver a paisagem de lá. Eu fiquei no alto da colina, num despenhadeiro que tinha uma cachoeira. Foi, de longe, a melhor viagem que eu fiz até agora.
O tempo só favoreceu Wendy, ela continua tão bonita quanto a primeira vez que eu a vi. Mas a vida anda e a paixão passa. Nossa amizade foi uma coisa legal de se ver crescer com o passar dos anos.
Hoje em dia, ela tem uma loja chamada "De Tudo Um Pouco", onde ela faz tudo, como o próprio nome sugere: conserta chuveiro, encanamento, monta e desmonta armários, mecânica, captura animais, faz diferentes tipos de artes, e outras muitas coisas.
Fiquei alheio a conversa quando vi de relance um vulto amarelo passar esfregando o rosto sonolento.
- Eu já volto. O dever me chama.
Me levantei do chão, o qual estava sentado, e fui atrás da pessoa que eu achava ter visto. E lá estava ele, procurando algo na geladeira. Desejei um bom dia e ele apenas murmurou algo que não fiz questão de entender.
O velho e os tivôs não estão mais aqui. Devem ter saído sem avisar de novo. Essa geração é teimosa, já falei que é pra avisar, e se acontecer algo e não soubermos onde estão? Mas não, falar onde estão indo é difícil demais.
Observei o loiro flutuar lentamente, quase como se estivesse se arrastando, carregando a caixa de leite e cereais e a xícara de café já estava na mesa.
- Você sabe que está quase na hora do almoço, não é? - Disse divertido me recostando na bancada, observando-o sentar à mesa.
- Não enche, Pinetree. Ontem você já não foi irritante o suficiente? - Fechei a cara na hora.
No dia anterior, saímos para a floresta e ele foi me auxiliar, afinal eu não podia parar meus estudos relacionado as plantas locais só porque eu tinha que ficar de olho nele.
E eu juro que Bill conseguiu fazer o diabo ter piedade de mim.
Ele matou minha pesquisa; fez chover; caí na lama; minha comida molhou, cheguei em casa e o chuveiro ainda estava congelado, e ele ainda tem a pachorra de me dizer que eu fui o irritante?
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O pombo
FanfictionUm pombo. Eu tranquei a matrícula na universidade por causa de um pombo. Um maldito pombo que libertou Bill Cipher de sua cripta.