Poemas

~ Jane ~

~ Uma carta para uma flor.

Para Jane; aquela que me iluminou e me deixou florescer.

Senhorita, desde o breve momento em que meu olhos conseguiram alcançar sua bela luz, eu percebi o quão frio e ridiculamente caótico era meu mundo, foi então que percebi que precisava de algo, ou mais especificamente alguém, que me desse uma única chance para deixar-me desabrochar.
No entanto, quando entendi isso já era notório que eu sabia sobre sua elegância vitoriosa ao mostrar seu talento incompreendido, sua fala e sua escrita me cativaram quando eu soube o quão fascinante eram, e então a adotei.

Não pense que fiz isso pensando somente em como a senhorita iria me iluminar, na época eu ansiava pelo deslumbre de um desejo, o desejo de não ser sozinho, ser entendido e ser amado. E, logo que descobri você, senhorita Jane, eu sabia que precisava de sua companhia. Era uma troca justa, você teria tudo o que quisesse, e eu teria tua ilustre parecença para me agraciar, porém, com o passar do tempo, percebi que não era isso o que queria realmente.

Jane, você me mostrou o amor incondicional que um homem de quase quarentena anos teria por uma filha explendorosa, e essa filha é você, senhorita Jane.

Eu a amo e sempre irei, mesmo que você me odeio ou queira me matar, você sempre sera minha pequena e mais brilhante estrela, aquela que as breves histórias de um garoto que voa, ou de uma certa fada que concerta e produz. Vocês sera a minha bela viagem para aquela terra com piratas e sereias.

Jane, minha doce margarida, saiba que eu a quero perto de mim, mesmo eu sendo um homem velho e bruto, que pode dizer coisas sem um pensamento concreto, então, por favor, seja minha filha, a qual eu irei agraciar com guloseimas e carinhos, seja a emoção que adorna todo o meu ser, seja a luz na minha escuridão, seja a borboleta que eu admiro tanto, seja minha pequena estrela. Seja minha filha, e eu serei seu pai.

De Leonel Hook II; o barão do norte frio e solene.