Capítulo dezessete

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8:12h

Bella Hall

Voltei para casa tão triste por não ter voltado com minha Dingo, que só cheguei em casa e voltei a deitar, não no meu quarto, apenas deitei no chão da sala e comecei a chorar de novo

Tenho dingo desde os meus 10 anos, hoje tenho 19, então ela faz parte da minha vida a um bom tempo, o que se torna doloroso não ter ela comigo agora, ganhei ela do meu pai de presente de aniversário, ele chegou do trabalho e me deu ela, foi o dia mais feliz da minha vida.

Maldito, filha da puta

Esse cara está mechendo com minha cabeça, e muito. Lembro do momento em que ele me colocou contra parede e sinto um arrepio, não sei porque me senti tão...excitada? Em relação a ele, e muito ódio misturado.

Penso em dingo e acabo de lembrar, o que ela vai comer?

Vou levar comida para ela, e se ele não me deixar entrar, eu quebro aquela porra de porta e entro

Penso em ir lá de novo como estou vestida, mais estou muito...indecente, não pensei nisso hoje mais cedo, o que me faz me sentir muito burra e envergonhada

Vou até meu quarto e pego uma calça de moletom branca, uma camiseta preta, e também meu chinelo, visto tudo e penteio meu cabelo deixando solto, o básico.

Vou até a cozinha e pego sua ração preferida, também uma caixinha de leite e seu sachê, coloco tudo em uma sacola e saio de casa

Quando vou entrar no elevador, Hanna me chama

-Ei, também preciso descer - ela sorri

Espero e ela e ela entra no elevador comigo, e me olha

-Como você voltou pra casa? Sumiu da boate do nada - ela pergunta

Me sinto envergonhada de ter deixado ela lá, mas...eu não tive escolha

-Desculpa Hanna, eu...não voltei sozinha - digo

-Eu sabia, sabia que não ia voltar sozinha - ela sorri -E relaxa, eu também não voltei sozinha, então...não tive problemas com taxi

-Ah que ótimo, me sinto aliviada- Forço um sorriso, não estou animada, nem um pouco.

O elevador para e eu me despeço dela

-Bom, a gente se vê- ela diz abrindo um sorriso amigável

-Claro, nos vemos por aí- respondo

Ela anda até a saída e enrolo, querendo que ela não veja até onde eu vou, seria estranho

Quando ela some de vista eu saio do prédio com a sacola em mãos, e vou até o prédio dele

Sinto uma pontada de dor de cabeça, está doendo pra caralho

Não devia ter bebido, que droga

O porteiro não me pergunta nada, apenas me deixa entrar e vou até o elevador e quando ele para eu saio

Vou até a porta dele, e bato

Danger lives in the nightOnde histórias criam vida. Descubra agora