BELLA (Fênix)
Estava em um sono tranquilo, até o sol entra na minha janela; tampei meus olhos com a mão e suspiro... não queria ir para a universidade, pois, acabaria tendo que enfrentá-los... não sabia se viram algo que fiz.Além de que estava muito confusa e não sabia como aquilo aconteceu, somente saberia descrever a tamanha raiva que senti era a única coisa que pensava no momento quando aconteceu o acidente no refeitório, quanto aos meus olhos... Não tinha explicação e por impulso fugi para o banheiro e quando olhei fiquei assustada, mas logo meus olhos voltaram a sua cor normal, assim como meus cabelos — Ainda tinha o cheiro diferente que senti, todos os meus sentidos estavam super apurados e rapaz de olhos verdes tinha esse olhar... tão penetrante... parecia como se fosse hipnotizante.
"Oh! Que colocação mais tola essa minha! Na boa... sei que fiquei encantada por ele!"
Contudo, de alguma forma sentia ser algo diferente, porém, não sabia o que poderia ser... preciso deixar isso de lado e voltar a dormir, passou alguns minutos e senti minha mãe entrando no quarto para me acordar.
— Filha, você está melhor? — Perguntou ela preocupada.
— Mãe! Ainda não estou me sentido totalmente bem — Falei num tom baixo e suspirei cansada.
Apesar de estar melhor do episódio de antes, ainda estava receosa de ir para a universidade... que medrosa que sou!
— Bella, se continua assim terá que ir ao médico — Informou e levantei na cama assustada.
Minha mãe sabe que detesto hospital. A última vez, quase derrubei uma enfermeira apenas num toque e tirei a agulha rapidamente, então... melhor nem chegar perto. Apesar disso, raramente precisava ir ao hospital, não ficava nem resfriada, por isso dava para compreender a preocupação dela, se estava assim era por algo motivo muito forte... se ela soubesse.
— Não sera necessidade mãe! Estou sentindo apenas uma dor de cabeça, vai melhorar e preciso olhar um carro para mim — Murmuro tentando mudar o rumo da conversa e voltei a aconchegar-me nas cobertas.
Ela se aproximou da cama vindo colocar a mão nos meus cabelos que por incrível que pareça, não estavam mais tão avermelhados como ontem, voltou ao seu tom normal, apesar de que a sua cor original já era única por si só.
— Tudo bem filha! Quando eu chegar iremos procurar o seu carro prometo — Fala se despedindo com um beijo na testa.
Depois que ela saiu, fiquei deitada com meus pensamentos nas imagens do fatídico dia, não sumia da minha cabeça — Como algo parecido poderia ser possível? Porque essas coisas estranhas sempre acontece comigo? Quanto ao meu cabelo e meus olhos aquilo foi sinistro demais e quando voltou ao normal deixou-me ainda mais assustada.
Fiquei um tempo contorcendo-me na cama, ainda tinha essa dor de cabeça que estava mais leve do que ontem, criei coragem para levantar para pegar na cômoda o remédio para tomar e assim que fiz aproveitei para ir ao banheiro para toma um banho gelado.
Quando terminei escolhi um vestido leve na cor branca com havaiana — Desci pela escada indo na cozinha para preparar um lanche e comi ali mesmo, fiquei surpresa pela quantidade de comida e estava parecendo que um elefante passou por cima de mim, deixando-me esgotada. Terminei lavando as vasilhas e fui para a sala ligando a televisão.
Passei meu tempo de forma entediada, não estava acostumada a ficar sem fazer nada e decidi terminei de arrumar minhas coisas das caixas. No final limpei a casa para deixar tudo no lugar e ainda li alguns livros, quando parei olhei no relógio na parede e constatei que minha mãe iria chegar e fui toma outro banho, pois, acabei suando bastante, terminei bem rápido vestindo uma calça cinza com blusa listrada preta de frio, com sapatilha. Depois que passei a escova pelos cabelos decidi deixar solto com uma maquiagem leve e na mesma hora ouvi a voz da minha mãe.
— Oi! Mãe — Digo descendo pelas escada e ela saiu da cozinha sorrindo.
— Olá, está tão linda... vou ficar pronta num estante e já volto — Disse subindo a escada apressada.
Passei olhando dentro da sacola na cozinha, pois, no trabalho novo dela tinha ao lado uma padaria e são ótimos — Olhei interessada e comi uns três pães com suco e organizei tudo que sujei, após tudo pronto, ouvi o barulho dos saltos da minha mãe pela escada.
{******}
No caminho, minha mãe fazia questão de fala como foi o dia dela e queria sabe como foi que se tornou extremamente normal por assim dizendo, passamos por algumas lojas e vimos a que estávamos procurando.
— Chegamos — Disse estacionando e assim que entramos um homem veio nos atender.
— Boa noite! Poderia ajudá-las? — Perguntou educadamente.
— Sim, queríamos olhar um carro para essa senhorita aqui — Comenta minha mãe sorrindo e revirei os olhos.
— Tem alguma escolha? — Perguntou olhando para mim.
— Bem... quero algo que chame menos atenção possível — Falei sorrindo tímida.
Ele tratou de mostrar vários carros lindos, mais tinha uns mais vermelhos que meu cabelo — Passamos por vários até observar a BMW na cor preta que chamou a minha atenção e simplesmente adorei.
— Gostei daquele ali — Falei apontando e o atendente olhou sorrindo.
— Sim, esse é mesmo um modelo lindo e tem em outras cores como cinza, grafite se você desejar.
— Não! Gostei dessa cor, o que achou mãe? — Perguntei no final e ela sorriu.
Sei que ela gostaria que tivesse um carro que tenha cor como a Mercedes vermelha dela.
— Se você gostou... é isso que importa para mim, mais confesso que este é bonito — Comentou olhando.
Depois dela perceber que escolhi, entrei nele para poder admirar tudo e a minha mãe aproveitou para ir com o atendente para ler e assina a papelada, enquanto, olhava tudo que tem no carro.
— Pronto, como você queria... como eles têm esse veiculo aqui, consegui pedir um adiantamento para poder buscar o carro, mas amanhã terei que te levar para universidade — Sussurro olhando para mim quando sai do carro e suspirei... precisei concordar e fomos embora.
No caminho fiquei conversando com ela e tínhamos tantos papos que chegamos rapidamente em casa, esperei traz dela para abri a porta e quando entrei fui direto para a cozinha para fazer um lanche rápido.
— Nada de belisca! Vou prepara a janta... mocinha — Resmunga pegando o lanche de mim e fiz bico, porém, não deu muito certo.
Na fome que estou conseguia devorar o lanche e ainda jantar sem problema algum — Subi para meu quarto para preparar-me para dormi e ouvi meu celular tocando, olhei e era chamada da minha mãe, ficou impossível não da risada.
Ela era danada nisso, quando percebia que mesmo gritando não adiantaria nada, desci apressada, pois, estou faminta e minha mãe veio chamando.
— Bella! Terminei o jantar, venha comer — Chamou e sentei rapidamente na cadeira e comi quieta, enquanto, minha mãe ria achando graça da minha pressa.
— Não lembro de você comer tanto assim...
— Mãe! Estou em fase de crescimento — Digo o obvio e ela revirou os olhos.
Depois que termino de comer, fomos vê algum filme na televisão e quase na metade do que estávamos assistindo, levantei desejei uma boa noite.
— Boa noite! Ate amanhã.
Subi a escada e empurrei a porta, vejo minha cama e vou apressada escova os dentes, pois, se fosse deitar era capaz de não querer levantar, assim que termino cai na cama olhando o teto, imaginando como seria amanhã sobre aqueles cinco estranhos.
O que vão pensar? Ou melhor dizendo... O que devem esta pensando? Mais não sabia o que faria caso perguntasse, pois, nem mesmo eu sei o que estava acontecendo comigo — Diversos pensamentos que pudesse explicar o que ocasionou tudo aquilo acabou fazendo eu adormecer.
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Q̶U̶A̶R̶D̶I̶ÕE̶S̶
FantasyExistem lendas e mitos sobre guerreiros e seus guardiões, mas será que podemos considerar que são verdadeiras? Assim como pessoas podendo reencarnar? E se houvesse algo parecido, mas com seres vivos como aves? Existem, histórias e lendas antigas...