BELLA (Fênix)
Passei algum tempo olhando e ouvi o sinal tocando, sai do banheiro indo direto para a secretária; não me sentia bem e não estava a vontade para volta para sala. Como estava com pressa, acelerei meus passos e passei pela porta da secretária que estava vazia, entrei e tinha uma mulher na recepção.
— Olá posso ajudá-la em algo? — Perguntou
— Não... me... sinto... bem — Falei pausadamente e somente minha aparência mostrava isso e tentei não olha muito para ela, com medo de pôr acaso veja algo em meus olhos e por estar tão pálida ela se convenceu.
— Oh! Claro qual seu nome? — Pergunta vindo me sentar na cadeira de espera.
— Isabella Masen — Digo apresada para ir embora o mais rápido possível.
— Venha! Vamos à diretoria ligar para sua mãe — Falava como se tivesse conversando com uma criança de cinco anos "que deprimente" Primeiro dia na universidade e passo mal.
Fomos para a diretoria e o velho nem percebeu a nossa presença e depois da mulher explicar, o mesmo logo foi ligando para minha mãe e a conversa demorou um século e tive que ficar na sala dele esperando, enquanto, a secretária foi avisar aos professores a minha falta.
Deve ter se passado horas e mesmo assim não consegui me manter calma e suava frio; levantei indo para janela precisando respirar e ouvi os passos agitados da mamãe não sei como, mas agradeço o Diretor e sai apresada encontrando ela no caminho e veio agitada ao meu lado me abraçando com força.
— Filha o que aconteceu? — Perguntou ela preocupada e veio colocando a mão na minha testa.
— Não sei, somente não estou me sentido bem — Falei suspirando por ter que menti e ela continuou sua pesquisa medica.
— Filha, parece que está quente e suando! Isso é tão estranho, você nunca adoeceu nem mesmo um resfriado.
Como explicar para ela algo que nem mesmo eu consigo entender? Não sabia como responder e precisei inventar algo.
— Talvez, tenha se acumulado e agora precisou ser liberado — Fiz graça e ela fechou a cara.
— Nem brinque com uma coisa dessa filha! — Balancei a cabeça concordando e ela continuou — Vamos para casa, você já falou com o Diretor? — Perguntou e assenti.
— Já mãe, vamos logo — Disse e saímos com ela agarrada em meu ombro.
Quando vi o carro, ela abre a porta e entrei já deitando no banco, logo o veículo saiu desse lugar e estava desnorteada e exausta tanto fisicamente quanto mentalmente — Ela percebeu e não perguntou nada. No caminho de casa reinou o silêncio e assim que chegamos, entrei esfomeada e comi uma pratada macarrão com queijo algo que assustou minha mãe.
— Filha! Assim vai acabar passando mal.
— Fica tranquila mãe! Estou com fome... quando comecei a não me senti bem, estava no intervalo e não comi nada direito — Respondo e volto terminar de comer.
— Termine e tome um banho que já subo com remédio.
Limpo minha boca e dou um beijo no seu rosto, subi direito para meu quarto e fui largando as roupas no chão a cada peça que tirava; entrei no banheiro e liguei a ducha desejando que levasse todo o medo do que vi no espelho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Q̶U̶A̶R̶D̶I̶ÕE̶S̶
FantasyExistem lendas e mitos sobre guerreiros e seus guardiões, mas será que podemos considerar que são verdadeiras? Assim como pessoas podendo reencarnar? E se houvesse algo parecido, mas com seres vivos como aves? Existem, histórias e lendas antigas...