Once Upon a Dream

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POV: NARRADOR

O sol estava a pino no céu claro de verão, derramando uma luz dourada sobre o pátio do internato católico, onde a tranquilidade reinava soberana. As árvores balançavam preguiçosamente com a brisa suave que trazia o cheiro de flores e terra fresca. Era um dia como qualquer outro para Eloise. Mas, a garota se encontrava sozinha, já que suas amigas já tinham ido embora.

Deitada de bruços na grama verde e macia, Eloise estava imersa em um romance que a fazia esquecer do tempo e do espaço. Seu vestido branco, quase etéreo, contrastava com a vivacidade do ambiente ao seu redor, tornando-a uma visão serena e deslumbrante. O vento brincava com seus longos cabelos, dançando ao ritmo da natureza que a cercava.

Enquanto isso, a poucos metros dali, o grupo de militares caminhava pelo perímetro do internato, para garantir a segurança e estreitar laços com a comunidade local. Entre eles estava Roman, um homem de porte atlético, com olhos que refletiam a seriedade de sua profissão. Seu olhar era treinado para perceber detalhes, mas nada o preparou para o que encontraria naquele dia.

Ao passar pelo pátio, algo incomum chamou sua atenção. Distante dos exercícios e da disciplina militar, ele viu Eloise, uma figura que parecia deslocada no tempo e no espaço, tão absorta em sua leitura que o mundo ao redor parecia não existir. A mesma garota cok quem trocou olhares recentemente. Roman sentiu-se inexplicavelmente atraído por essa cena, por essa garota que emanava paz e tranquilidade. Ele não conseguia desviar o olhar da jovem de beleza angelical, como se estivesse hipnotizado.

A calmaria do pátio foi abruptamente interrompida pela súbita ativação do sistema de irrigação, um espetáculo de água que dançava ao sol, criando arco-íris efêmeros que desapareciam tão logo quanto surgiam. Eloise, tão absorta em sua leitura, mal teve tempo de reagir antes de se encontrar encharcada, seu vestido branco grudado ao corpo, delineando sua silhueta de uma maneira que ela jamais teria permitido em circunstâncias normais.

Por um momento, tudo que ela pôde fazer foi rir. Rir da surpresa, da situação inusitada, e da sensação refrescante que contrastava com o calor do dia. Era um riso genuíno, livre de preocupações, que raramente encontrava espaço em sua rotina regrada no internato.

Roman, o militar que a observava de longe, não pôde deixar de ser capturado pela cena. Havia algo incrivelmente humano e cativante naquela reação espontânea de Eloise, algo que fazia seu coração bater mais rápido. Ele estava acostumado a manter a postura, a seriedade, mas naquele momento, viu-se admirando a alegria pura da jovem à sua frente.

Quando Eloise finalmente se deu conta da presença de Roman, seu riso cessou, substituído por um breve instante de constrangimento. Seus olhos se encontraram, e o tempo pareceu paralisar. Dez segundos que pareceram uma eternidade, onde tudo que existia era o olhar que compartilhavam. Em seus olhos, Roman viu não apenas a jovem despreocupada que ria sob o sol, mas uma profundidade e uma vivacidade que o intrigavam.

Foi então que a realidade os atingiu – um chamado distante, uma voz que trazia Roman de volta ao seu mundo. "Roman! Vamos!", gritou um dos seus colegas, lembrando-o de suas responsabilidades, que ele não podia simplesmente abandonar.

Com relutância, Roman deu um último olhar para Eloise, um pedido de desculpas silencioso por sua partida abrupta, antes de se virar e seguir seus companheiros. Eloise ficou lá, ainda processando o que havia acontecido, seu vestido lentamente secando ao sol, a sensação de água fresca misturada com a curiosidade sobre o homem que havia capturado sua atenção, mesmo que por um breve momento pela terceira vez.

Enquanto Roman se afastava, ele não conseguia afastar o pensamento de Eloise. Havia algo nela, naquelas três trocas de olhares, que o fazia querer saber mais. Quem era ela? Por que ela o afetou tanto?

A distância entre eles, física e circunstancial, parecia insuperável naquele momento. Mas algo dentro de Roman se recusava a aceitar que isso foi uma troca de olhar boba. Talvez fosse o destino, talvez fosse a esperança, mas ele sabia, no fundo, que iria acontecer algo.

Eloise, por sua vez, recolheu seu livro, agora um pouco úmido, e levantou-se, seu coração ainda batendo forte com a lembrança daqueles olhos que a observavam. Ela sabia que, apesar da rigidez das regras do internato e da vida militar que Roman devia levar, havia algo mais entre eles.

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Eu juro que em breve eles irão sair dessa troca de olhares🙏

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Eu juro que em breve eles irão sair dessa troca de olhares🙏

(Apaguei o quarto capítulo porque tinha odiado)

- 𝗨𝗟𝗧𝗥𝗔𝗩𝗜𝗢𝗟𝗘𝗡𝗖𝗘- Roman Partizan Onde histórias criam vida. Descubra agora