🎀POV: NARRADOR
Para a felicidade de Eloise, a torturante palestra finalmente acabou. Logo, todas foram liberadas para o almoço. A morena, junto com suas amigas, estavam sentadas em uma das mesas do refeitório.
"Finalmente esse lugar vai ter alguma emoção. Imagina, sair pra beber água a noite e se deparar com essas bênçãos" falou Catarina, uma das amigas de Eloise.
" A maioria deles já têm mais de 40 anos" Avisou Cibelle, revirando os olhos.
"E qual é o problema? Quanto mais velho, melhor."
"Que nojo, Catarina. Isso pode ser crime, sabia?" Falou Eloise, enquanto comia sua refeição.
"Não é crime se ninguém souber. Aliás, já temos mais de quatorze" Catarina riu, mas antes das garotas poderem falar algo, escutaram passos fortes na entrada do refeitório. Todas se viraram na direção do barulho, e se depararam com um grande número de militares.
"Isso só pode ser o paraíso" Catarina fala enquanto todos observam os homens formando uma fila para almoçar.
Eloise tenta achar o militar de antes, mas logo desiste ao perceber que não iria conseguir. Ela solta um breve suspiro antes de voltar a comer seu almoço.
Alguns dos homens fardados se sentam em algumas mesas próximas. Logo, o refeitório começou a encher de vozes masculinas, algo que nunca tinha acontecido no local.
As meninas terminaram de comer, e se levantam para sair. Pelo canto do olho, Eloise ver Catarina sorrindo para um militar próximo. A garota luta para não ri da amiga. Mas, as meninas continuam andando para a saída, até sentir Júlia dando um empurrão de leve nela, chamando atenção da garota.
"O que foi?" A morena pergunta, confusa.
"Aquele cara ali, não para de olhar pra você." A cacheada fala. Eloise segue seu olhar, e dá de cara com o mesmo homem de antes.
Seus olhos se arregalam levemente, encontrando o olhar do homem misterioso, novamente. Ele estava sentado em uma mesa, junto com outros militares. Mas, dessa vez a garota quebra o breve contato visual, e sai da sala.
"Já é a segunda vez que esse cara me olha desse jeito." Eloise fala para suas amigas
"Se eu fosse você, falava com ele" Catarina ri. " Ele parece ser gostoso"
"Você tá doida? E se o cara for casado?" Cibelle dá um tapa de leve na cabeça da loira.
"Então ele é um filho da puta por tá' olhando a Eloise assim" dá de ombros.
"Deus que me livre de falar com um homem, ainda mais aqui no internato." Eloise fala, antes de ouvir as risadas de Júlia e Catarina.
"Deixa de ser boba, não tem nada de maldade nisso. Se ele continuar te olhando, fala com ele." Catarina fala, jogando seu braço no ombro da morena.
"Discordo, se ele estiver interessado em você. Ele que tem que tomar a iniciativa" Júlia fala.
"Gente, ele só me olhou. E vocês já estão pensando nisso?" A morena dá risada
"Isso que dá se contentar com o mínimo" Cibelle fala, revirando os olhos.
🎀
POV: ELOISE
O resto do dia foi bom. Tivemos algumas aulas, mas nada demais. Agora, era sexta-feira, e eu ia ter que ficar no internato nesse final de semana. Pois,minha mãe estava no hospital, e meu pai não queria que eu a visse nessa situação. Então, acabou optando por não vir me buscar.
Eu entendi. Mas, ao mesmo tempo queria ficar com minha mãe nesse momento tão difícil. Só que não insistir, achei melhor ficar na minha, apesar de ter que ficar dois dias sozinha nesse lugar.🎀
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- 𝗨𝗟𝗧𝗥𝗔𝗩𝗜𝗢𝗟𝗘𝗡𝗖𝗘- Roman Partizan
Fiksi PenggemarUma jovem prestes a concluir seu ensino médio em um internato católico, acaba cruzando no caminho de um militar russo.