Ghost trabalha para uma associação privada militar. Convocado para uma missão de alto risco para o resgate de pessoas sequestradas para o mercado da prostituição e tráfico de órgãos Ghost conhece Lana.
- E por que eu confiaria em uma pessoa como você? - ela pergunta. Eu me sento novamente naquele pequeno sofá ficando assim mais próximo à ela. - Por que você precisa confiar. Você tem opções garota - eu falo. Paciência não era meu ponto forte e menos ainda gentileza. - Como é o seu nome? - ela pergunta. Ouvi latidos de cachorros ao lado de fora e ela também ficou assustada quando ouviu. Eu volto a olhar para ela. - Por que tem cachorros lá fora sendo que quando cheguei eu não vi nenhum? - eu pergunto olhando em direção a porta.
Ela olha seus dedos e se senta abrançando os joelhos. Dava de ver em suas pernas que ela estava machucada e certamente amanhã ou depois apareceria os hematomas roxos.
Encosto minha mão em sua perna levando um tapa sobre a mão.
- Por favor, não encoste em mim - ela diz olhando meus olhos -, os cachorros são para torturar pessoas desobedientes pelo que eu entendi - ela diz. Ela parecia tensa ouvindo os latidos. - Me desculpe não irei encosta nunca mais. Me fala mais disso... - eu falo já desviando do assunto. - Tem muitas meninas aqui que não entenderam que estamos fodidos e precisamos obedecer ou vamos para na boca desses cachorros - ela diz colocando o queixo apoiando em seus joelhos. - Seja mais específica - eu falo. - Eles colocam as meninas deitadas no chão, totalmente nuas, eles jogam uma bolinha por cima do corpo dessas garotas mandando o cachorro buscar essa bolinha, bom, você deve imagina o desfecho, fica horrível em outras palavras, mutiladas por cachorros - ela diz olhando em direção a porta com um olhar vazio e triste. - Isso é bem pior do que eu podia imagina. O que fizeram com você que você está com essas marcas - eu pergunto. Eu sabia mas não queria acredita e na verdade eu esperava que ela me disse algo que eu estou pensando errado. Ela abaixou a cabeça em seus joelhos, escutei um fungado em seu nariz que me fez crer que ela havia sido tomada por lágrimas. - Um homem alto entrou por aquela sala enquanto eu estava no meio de uma discussão com quem certamente se parece ser a chefe dessa merda toda - ela seca o rosto - eu me recusava a tomar uma pílula de anticoncepcional, ela me deu a opção de tomar a injeção ou pílula e eu não queria toma nenhuma delas. Então ele chegou na hora ostentando sua barriga enorme estendida para frente com aquele cheiro forte de cerveja barata ele tomou o controle da situação. Ele me bateu primeiro e disse que putas como eu não tinham o direito de escolha ele rasgou minha blusa que eu fui obrigada a por quando cheguei aqui, deixou meus seios a mostrando apalpando-me - ela diz já começando a chorar. Respirei fundo. - Sabe eu já entendi você não precisa dizer mais nada - eu falo. Ela sinaliza com a mão para eu esperar um pouco. Eu apenas respeitei seu pedido a vendo secar as lágrimas até que pudesse estar tranquila para falar. - Ele me virou de costas e baixou minha roupa. Ele pegou a seringa da mão daquela mulher e aplicou em glúteo esquerdo, totalmente de qualquer jeito. Eu me senti literalmente como um cavalo. Ele puxou forte meu cabelo para trás. - ela seca algumas lágrimas - e ele disse que essa foi a primeira e única vez que alguém pode me dar opção de escolha. Eu então mandei ele se foder, talvez pela revolta, foi sem pensar. Ele puxou novamente com mais força meu cabelo descendo o restante de minha roupa para baixo ele me estuprou. Ele falou por várias vezes que quem mandava nessa merda era ele e sua irmã e que se eu não quisesse ser mutilada pelos cachorros eu fosse boazinha na próxima, caso houvesse uma próxima. - ela diz debruçando a cabeça novamente em seus joelhos. - Eu acabei vomitando quando senti ele jogar seu sêmen em minhas costas. Eu não pude evitar de ficar enjoada por isso que ele me deixou marcada desse jeito porque ele disse que eu desrespeitei ele, ele só parou de me agredir quando aquela mulher chegou para controla-lo - ela diz. Ela dizia e minha vontade de sair para fora procurar toda essa gente era enorme, mas eu só tinha a porra de um fuzil e nada mais, não tinha nem munições que desse para fuzilar a todos. - Quando encontrarmos um jeito de sairmos dessa merda eu vou estourar a cabeça de cada um, Lana! - eu murmuro. Ela vira o o rosto rapidamente em minha direção. - Como sabe meu nome? - ela pergunta. - Por causa daquele lixo que estava aqui nesse mesmo local com você, não é óbvio? - eu falo pegando um cigarro. - Você fuma? Credo! - ela diz julgando. - O que teria a mais para eu fazer aqui, não posso sair agora, Nicolas me disse que tem horário para tudo - eu falo acendendo o cigarro. - Simplesmente para tudo pelo jeito. Meu pai deve estar preocupada comigo - ela diz olhando para frente. - Você tem mãe? - eu pergunto. Talvez não era uma pergunta legal de se fazer mas eu queria sabe. - Tenho! - ela responde simples. - E por que só o seu pai pode estar preocupado? Sua mãe não? - eu perguntando enquanto tragava do cigarro. - Minha mãe as vezes parece que não gosta de mim sabe?! Mas meu pai, nossa, ele sim sei que me ama e com certeza já deve ter registrado ocorrência sobre isso - ela diz. Dou uma risada fraca. - Isso de nada adianta. Já tem meses que estamos procurando quem está envolvido em todos esses desaparecimentos - eu falo. - Mais pessoas sumiram? E vocês não fazem nada? Mas você está aqui não tem como resolver ? - ela diz soltando as pernas. - Olha mocinha se fosse fácil resolver como você pensa já teríamos não tenha dúvidas disso, mas não é assim esse lugar é um campo de batalha - eu falo olhando a volta.
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Talvez eu e Lana estivéssemos nos estranhando um pouco, mas tentei ignorar seus deboches, eu sabia que ela estava numa situação desagradável e precisava de algum idiota para descontar.
Eu fui para casa quando eu tive a permissão de sair daquele circo de horrores. Eu havia notado que tinha horário para intervalos e que outros homens vinham a esse lugar que ela chamava de "casa" agora. Não sei porque razão mas nesse dia eu troquei de lugar com um outro garoto. Ele disse que ficaria com Lana até eu pudesse voltar das minhas "correrias".
Eu cheguei na sede do batalhão sendo tomado por um mundo de perguntar. - Achei que você não voltaria irmão - König diz apertando minha mão. - Feliz em te ver também - falo olhando para ele. Já vejo Horangi caminhando em nossa direção. - Porra achei que o máximo que chegaria até nós ia ser uma notícia trágica. Como foi lá? - Horangi pergunta. - Precisamos infiltra mais alguém, tem um garoto que trocou de lugar comigo. Posso enrolar ele e daí trocamos alguém de lugar com ele. - eu suponho. Na minha mente fazia total sentindo ter mais tempo uma cabeça pensando lá dentro. Circulando melhor pelo ambiente para procurar informações.
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