A cada manhã, quando cruzo os limites da empresa de arquitetura onde exerço minha profissão, sou recebida por um emaranhado de linhas e projetos que ganham vida diante dos meus olhos. O escritório, com suas paredes de vidro que convidam a luz natural, é um refúgio de criatividade contida. Os colegas, absortos em seus mundos de esboços e ideias, formam uma sinfonia de mentes vibrantes.
— Sofia, e então, como foi o fim de semana? — Ana, minha colega de trabalho, sorri enquanto organiza papéis na sua mesa.
— Tranquilo, Ana. Um misto de descanso e reflexão, como sempre. E o seu? — Respondo, enquanto coloco minha bolsa na cadeira.
A rotina se desenrola entre projetos e reuniões intermináveis. Sentada diante do computador, mergulho na complexidade de um novo projeto arquitetônico.
— Sofia, precisamos discutir essas alterações no projeto. Pode se juntar a nós na sala de reuniões em dez minutos? — Carlos, nosso diretor, surge com um olhar atento para os detalhes.
— Claro, Carlos. Estarei lá. — Respondo, enquanto meu pensamento já se volta para as possíveis adaptações.
As horas se desvanecem, e o escritório é um constante zumbido de atividade criativa. Nas pausas para o café, trocamos ideias e comentários sobre os desafios do dia.
— Pessoal, acho que podemos explorar uma abordagem mais sustentável para esse projeto. O que acham? — Levanto a proposta durante uma reunião de equipe.
— Sofia, essa é uma excelente sugestão! Podemos incorporar elementos eco-friendly sem comprometer o design. — Elena, minha colega entusiasta, sorri.
Ao longo do dia, as conversas e discussões alimentam não apenas os projetos, mas também as relações entre colegas. A arquitetura é mais do que desenhos e estruturas; é um diálogo constante entre mentes criativas que buscam inovação.
Ao final do expediente, Kael, meu amigo de longa data que vocês já conhecem e também trabalha no escritório, me aborda:
— Sofia, o pessoal está planejando um happy hour para celebrar a conclusão desse projeto. Topa se juntar a nós?
— Com certeza, Kael! Vai ser ótimo. — respondo, ansiosa por momentos de descontração com a equipe.
O happy hour é marcado em um bar próximo ao escritório. À medida que entramos no local, uma atmosfera alegre nos envolve. Risadas ressoam, copos brindam e a energia vibrante preenche o ambiente.
— Sofia, você viu o novo projeto do Alex? Está incrível! — comenta Elena, uma colega animada.
— Sim, está mesmo. Adorei a escolha das cores e a integração dos espaços. — concordo, apreciando a criatividade de Alex.
As conversas flutuam entre arquitetura, cinema, e as aventuras do fim de semana. O ambiente descontraído revela facetas dos colegas que muitas vezes passam despercebidas nos corredores do escritório.
Ao encerrar o happy hour, a noite se despede com sorrisos e memórias compartilhadas. Kael sugere dividirmos o táxi, e enquanto nos afastamos do bar, as luzes da cidade piscam em um convite para explorar mais.
— E aí, Sofia, quer dar uma passada naquela nova cafeteria que abriu na esquina? — propõe Kael, sugerindo estender a noite.
A decisão é fácil e, logo depois, estamos sentados em uma acolhedora cafeteria. O aroma do café recém-moído se mistura com o calor das conversas, criando um ambiente íntimo e acolhedor.
A noite avança, e a cidade assume um encanto diferente sob as luzes da rua. Ao final da noite, voltamos para casa, dividindo risadas e histórias enquanto o táxi corta as ruas iluminadas.
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Quebrada: Silêncios que gritam
RomanceNo âmago de "Quebrada: Silêncios que Gritam", desenrola-se a narrativa de Sofia, uma alma marcada por traumas e abusos desde a infância. Criada por uma mãe distante e gélida, Sofia carrega consigo as cicatrizes emocionais de uma negligência afetiva...