Capítulo 30

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Pov. Sn Lima 

Estava no campo de futebol usando a trave de barra, todos ainda estava dormindo já que era de madrugada. Enquanto estava fazendo os meus exercícios vieram as memorias da guerra, se quantas vidas eu tirei naquela maldita guerra.

Martin: Não era para você esta dormindo?- Parei e me soltei da barra, encarei a mesma 

- Não era para você esta dormindo?

Martin: não consegui dormir- suspira- Acha que era mentira quando alguém falava quando voltamos da guerra temos sequelas da mesma, eu achava que era física, mas...

- mas não para de pensar naquele lugar- ela concordou- quer dar um corridinha?

Cloe: eu aceito- fala nos assustando

Começamos a correr pela a campo varias vezes, ficamos em silencio por toda a corrida, cada um presa no seu próprio pensamento, acho que perdi a noção de espaço e logo nos estava na beira da piscina quase caindo na mesma

- como a gente veio parar aqui?- perguntei afastando assim com elas.

Martin: não sei, foi no automático 

Cloe: TEPT (transtorno de estresse pós-traumático)

- Pelo que eu li sobre isso no curso, os principais sintomas são insônia, irritabilidade, mudanças de humor e inquietação inesperada

Martin: vamos nos cuida uma as outras, nem que seja no soco ok

- é claro- nos abramos

Cloe: se alguém tive pensamentos culposo e acabar pensando em fazer besteira por favor vamos conversa- fala quando nos esperamos 

- ok, vou tentar dormir um pouco- falei tirando a blusa por causa do calor, logo a gente estava indo para os quartos, entrei devagar e peguei uma roupa e fui para o banheiro, tomei um banho demorando. 

Quando sair dei de cara com a Karol, me assustei e procurei pela minha arma, mas lembrei que não estava mais no guerra.

- não faz mais isso- falei para ela

Karol: você acordou cedo em pleno sábado- fala me olhando

- eu trabalho em um quartel, acorda cedo para mim virou normal- falei um pouco grossa- pode se virar? preciso me vesti

Karol: não é que não tenha visto você sem roupa- fala e eu concordei me vesti na frente dela, mas de estava de costa para ela, o meu corpo ficou tenso quando senti os dedos dela passando pela minhas costa- Algumas ainda são recentes- me virei e a gente estava super perto- principalmente essa- passa pela o dedo pela cicatriz do tiro que levei.

- Karol...- ela olha nos meus olhas, desvia para a minha boca e volta a olha para o meus olhos 

Karol: que me contar o motivo verdadeiro por ter indo embora- fala fazendo carinho pelo o meu braço

- Precisava de um tempo para colocar a minha cabeça no lugar- ela se aproximou mais, colocando o seu corpo no meu

Karol: vai continuar falando isso?

-Ok, fui embora pq tinha que esquecer você- falei e ela passou a mão pelo o meu rosto 

Karol: e conseguiu?

- estaria mentindo se disse que sim- a batalha nos nosso olhares estava intensa, não sei se é impressão minha ou esse lugar ficou quente do nada.

Karol: desculpa, eu fui idiota com você quando defendi o Lucas, por favor Sn me dar um chance para mostra que eu amo você

- Você me ama?

Karol: Sim, eu demorei para perceber ou melhor tive que perder para perceber- ela se afasta e fica do meu lado olhando para o espelho- Eu fui idiota por ter terminado que a gente tinha por acha que era errado.

- Eu entendo o seu lado Karol, eu não fiquei com chateada por você ter termino, foi pelo fato de você ter saído com o Lucas enquanto a gente estava ficando, ainda não ter me contando- falei olhando para a parede

Karol: Desculpa mesmo

- Karol, eu não posso- falei me sentindo mal, ela ficou de novo na minha frente segurando a minha blusa, antes de me abraçar- Karol...- falei quando senti ela beijando o meu pescoço

Karol: é só falar para parar que eu paro- fala com a voz rouca, o meu corpo se acendeu de um jeito que deixei ela continuar, a mão dela desceu pelo o meu corpo, ela passou a mão por baixo da minha blusa, deslizou para minhas costa e senti as unhas dela 

Minhas mãos foi para cintura dela, puxei ela para mais perto, ela afastou o rosto e nos olhamos por um tempo, segurei o rosto dela puxei para o beijo, ela retribuiu na hora. Passei uma das minhas mão pela blusa dela, a outra foi para o pescoço dela.

- Desculpa eu não posso- falei me afastando dela e logo sair do banheiro, as meninas estava se acordando quando me deitei, fechei os olhos tentando dormir. Acha eu consegui?! Levantei irritada e sair do quarto antes das meninas começarem a fazer as coisa delas.

Fiquei no campo de futebol e comecei a correr. Já estava escutando os meninos acordando e as meninas reclamando sobre algo, nessas horas odeio ter super audição. Senti um ar frio passando por mim segundos antes de começar a chover, mesmo assim continuei correndo.

Pov. Karol Silva

A chuva aumentou e a gente estava fazendo o nosso devocional, quando as amigas da Sn apareceu no nosso quarto perguntando por ela. 

Mas a Cloe falou que achou ela e ela estava olhando para algo no andar de baixo, as duas se olharam antes de tira o celular e carteira jogando em cima do colchão de ar da Sn e as duas saem correndo, a curiosidade bate na gente e locomovemos para o corredor e olhamos as três correndo no campo do futebol na chuva.

Joana: o que elas estão fazendo?- pergunta a garota da outra igreja 

- correndo não esta vendo?- falei segurando o meu ciúme quando notei ela olhando demais para a Sn

Dalila: acho que a vontade de correr acabou e começaram a se baterem- avisa e eu olho vendo as três saírem no soco 

Bia: devemos ir lá separar

- acho melhor não- falei vendo os nosso líderes indo até elas, eles separem elas e elas empurram eles e cada um foi para um lado, Sn continuou parada no campo, ela se sentou e colocou a mão na cabeça

Bia: Cloe esta vindo- fala e a mesma passar pela gente, o queixo dela estava machucada, ela vai ate o quarto que ela esta ficando, depois a Martin aparece com o lábios cortado e as mãos machucada.

Joyce: o que esta acontecendo com essas meninas?

Bia: Não sei, mas pelo visto elas tem que colocar as coisas para fora- fala e notei que a chuva parou, Sn se levantou e caminhou até a escada, ela caminhou até o quarto passando por nós sem falar nada, ela tinha com corte na sobrancelha, no canto da boca e as mãos estava machucadas. Eu dei um passo para frente mais a Bia me segurou 

Dalila: dar um tempo para ela, vamos toma café- fala e eu concordei 

Descemos e fomos pega um fila enorme para toma o café da manha. 

Continua...

Meu melhor pecado- You G!POnde histórias criam vida. Descubra agora