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Duas Barras 📍
17 horas- pm
                               𝑮𝒂𝒃𝒓𝒊𝒆𝒍𝒂

Joguei um beijinho no ar para a Bia e fui saindo do quarto dela, não posso perder tempo, o caminho é longo. Fui descendo as escadas e já logo senti o cheiro bom de café.

𝐆𝐚𝐛𝐢: Nossa, que cheiro maravilhoso - Digo sentindo meu estômago revirar de fome.

𝐁𝐫𝐚𝐭𝐳: Claro que o cheiro tá bom né, filhona, é o pai aqui quem tá fazendo - Diz convencido - Mas ae, não sabia que vc ficava com a Bianca não.

𝐆𝐚𝐛𝐢: Não fico, essa foi a primeira vez. - Mentira, eu já fiquei com ela, mas não ao ponto de transar, mas eu ja dei uns bons amassos nela, só porque a gente estava bêbada e com tesão. Ele faz um "hum" e fica me encarando por breves momentos. - O que foi, menino? - Digo irritada com isso, odeio gente que fica me olhando, eu fico desconfortável demais.

𝐁𝐫𝐚𝐭𝐳: Nada pô, tô só admirando essa donzela que esta na minha frente - Diz com um sorrisinho no rosto.

𝐆𝐚𝐛𝐢: Ta, é... enfim, eu tô indo lá pra... é... casa, estou indo para casa. - Maldito sorriso,  fico nervosa demais com a presença dele, ainda mais quando ele diz essas palavras. Ficamos nos encarando por uns segundos enquanto eu tento reprimir essa vergonha que acabei de passar. Lembro que ja está ficando tarde e preciso voltar para casa, então aviso e me despeço dele. - Vou indo tá - Dou um sorriso simpático porém tímido, como comprimento e saio de casa.

Enquanto eu estava andando, eu vejo o Rn10 de graça com a Raissa, sério, o que eles veem nela? menina mais rodada que roda de moto. Passo por eles tentando não me importar com isso, sendo que por dentro eu estou me mordendo de ódio.

𝐑𝐧𝟏𝟎: Olha quem tá aí, boa tarde Gabizinha comedora de xotas - me gasta - Tá sozinha na rua essas horas por qual motivo? - Diz como se fosse meu pai, ou meu dono.

𝐆𝐚𝐛𝐢: Nada demais Rn, só tô indo para casa - A nojenta me olha dos pés à cabeça com cara de nojo - Que foi filhona, perdeu o cu na minha cara? - Ela não responde nada, apenas abaixa a cabeça. Assim que eu gosto, puta com noção, até por que quem tem cu, tem medo.

𝐑𝐧𝟏𝟎: Pode pá, quer carona? mó caminhada - diz coçando a nuca e me encarando. Senhor, eu fico fraquinha vendo esse homem na minha fente.

𝐆𝐚𝐛𝐢: Claro, claro, vamo lá. - Aceito por que eu não sou besta né, uma caminhada do cão, muita coisa pra andar, além do mais, minhas pernas estão muito doloridas, aquelas minas são tudo loucas por sexo.

Subo na moto dele e ele acelera até a minha casa. Desço da moto e me despeço dele, espero ele sair e preparo o meu psicológico para entrar naquela casa sem perder a paciência. Assim que eu entro, eu me deparo com todas as luzes todas apagadas, achei estranho, mas ignoro. Talvez os dois saíram enquanto eu estava fora.

Em passos lentos, caminho até a cozinha para eu preparar algum lanche, para matar essa fome. Abro a geladeira e pego o queijo, o pressunto, mortadela e ovo para fritar. Abro o armário e pego o pão e o prato. Enquanto eu estou preparando o lanche eu escuto a voz do Vagner junto de tapas.

𝐕𝐚𝐠𝐧𝐞𝐫: Geme logo sua filha da puta - Escuto a voz do meu pai gritando com minha mãe. Horrorizada com os barulhos, eu decido subir com o lanche, tomar banho e colocar fones de ouvido. Sério, ninguém merece isso.

Depois de longos minutos ouvindo música e lendo, eu descido mandar uma mensagem para Bianca, hoje eu tava afim de rebolar a bunda, então aproveitei e chamei ela pra ir comigo no baile que vai ter hoje. Pego o celular e mando mensagem pra Bianca, obrigando ela ir comigo, afinal, ela não tem escolha né.

Meu pecado tem nome Onde histórias criam vida. Descubra agora