Layse se certificou que não havia nem um perigo a frente, a cada passo que damos, eu poderia ser até a médica da família, mas a minha irmã era forte, por um bom tempo aquele chalé foi nossa casa, mas tudo havia acabado, como antes, eu não poderia fingir que estava tudo bem, porque não estava e nunca vai ficar, eu perdi meu amigos, meus colegas e o meu amor, eu só tinha minha irmã e todos os dia implorava a Deus para não deixar que nada de ruim acontecesse com ela.
- É melhor seguimos em direção aquela torre – ela fala aportando para uma serra alta, e logo se via uma luz, já havíamos visto essa luz antes, e pela manhã dava para ver que era uma torre, ou algo do tipo – Lá parece seguro e alto o suficiente.
- E se pessoas estiverem lá, eu consigo me livrar de motos vivos, mas não de pessoas vivas. – eu falo alto e claro.
- Vou me certifica disso..
- Não acho que seja seguro – seguro sua mão, eu não queria perder mais alguém
- Mana, eu sei que passamos por muita coisas, acredita em me, mas nunca vou te deixar, eu prometo.
- Philips também prometeu..
- Mas ele não tinha condição de promete isso.. – eu solto sua mãos brutalmente – Isso, isso é o agora irmã, o Philips deu a vida para salva a gente, e isso – ela aponta para a bolsa, só eu e ela sabíamos o que havia na bolsa, algo que poderia mudar tudo, eu balança a cabeça e começamos a andar novamente.
Caminhamos em silêncio por um tempo, até escutamos barulho de um riacho.
- Água – eu falo eufórica.
- Calma, tenho que ver se é seguro.. - ela caminhar em direção ao barulho com o facão na mão, eu vou logo atrás – Fica aqui, venho logo.
- Tá – ela some em meio às folhas enorme, desde da infecção o mundo parece ter parado, e a poluição também, parece que de alguma forma as floresta estão mais vivas. Alguns minutos de espera escuto ela me chama, e vou ao seu encontro.
- Uau – fico boca aberta por acha esse lugar.
- Acho que um banho não faria mal.
- Eu tenho certeza – dou nem tempo de tirar roupa e me jogar no lago, a água está limpa e pura, mesmo pelo fim da tarde da para ver o brilho do sol batendo nas águas que descem da cachoeira.
- Temos que ir, logo vai anoitece... – escuto um barulho alto, e mergulho, algo aconteceu, dento nadar até o outro lado, onde tem uma algumas plantas.
- Então, o que achou? – uma voz masculina questiona alguém, não consigo ver direito, mas parece ser um homem alto.
- Uma mulher, parece estrangeira – uma voz feminina responde.
- Tem duas mochilas aqui – alguém grita próximo a onde deixamos nossas coisas, as mochilas.
- Ver se tem algo dentro.
- Não acha estranho, duas mochilas? – a mulher questiona o homem.
- É um Apocalipse, nada é estranho para me.
- E ela? – a mulher aponta para minha irmã, consigo ver de longe, ela é negra e usar uma bandana no rosto, assim como os outros dos homens.
- Vamos levar ela – minha irmã continua desmaiada, e eu vejo eles sumirem em meio a floresta.
Droga, eu não devia ter ficado ali parada só olhando, tento sair o mais rápido possível da água, e segui-los de longe. Saiu da água e vou procurar algo que eu pudesse fazer de arma já que levaram os dois facões. Não encontro nada, já está ficando tarde, estou com frio, escuto barulho, motos vivos, eu corro, corro o mais rápido que consigo, até chegar em uma estrada, me certifico de não está sendo seguida. Caminho até a estrada.
- Não devia estar andando pela estrada.. – uma voz doce e familiar me assusta.
- Phi.. Philips – ele abrir um sorriso.
- Você sabe que eu não estou aqui.. – então cair no chão e começa a se meche de uma forma estrada, vou até ele, seu pulso está fraco, e no seu braço a uma ferida de mordida, ele para de se meche, eu choro, e o que parecia impossível acontecer, ele acordar, seus olhos estão em um tom amarelo estranho, e da sua boca não sair sequer uma palavra, apenas gritos, seu maxilar bater parece que vai bater de tanto que ele bater os dentes, eu grito e acordo.
- Droga – eu não tinha visto quando eu peguei no sono, odiava sonha com ele, odiava que não era assim que eu queria me lembrar dele. Mas aquilo era a minha realidade. Eu devia me levantar e ir atrás de quem realmente estava viva, minha irmã. Caminhei a noite toda até chegar em um muro feito de troncos de árvore, o lugar não era tão grande, mas eu vi que havia mais quadro homens além daqueles que eu havia visto na cachoeira, como eu iria entrar lá sem uma equipe. Em quer eu estava pensando, em ir sozinha tentar salvar minha irmã, ela quem era uma militar, eu só era uma bióloga. Se aquele zumbis não tivesse invadido o chalé.
- É isso – falei comigo mesmo, eu tinha uma ideia, agora era tentar não ser morta ou matar minha irmã.
Não demorou muito até eu retornar para a floresta e chama atenção de alguns zumbis, isso iria ser uma ótima ideia ou não iria dar certo. Eu corro para o portão enorme que dividia a floresta daquele lugar seguro, eu bati com toda a minha força que me restava.
- Quem é você? – um dos guardas questiona, olhando por um buraco pequeno.
- Eu estou procurando um lugar – eu minto.
- O que tem de bom para gente? – isso era normal, para participar de um grupo ou um lugar você deveria ter algo ou dar algo em troca.
- Talvez se me deixar entrar.. – eu falo nervosa – Eu tenho armas - minto novamente.
- Quais? – eu pego um arma antiga que encontrei no caminho
- Uma pistola, e posso arrumar mais – escuto barulho, eles estão vindo.
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O fim do mundo
Science FictionApós uma pesquisa da errado, o cara de quem Camille gosta é infectado por uma doença misterioso que faz com que pessoa mortas voltam a vida e sentem vontade de comer carne humana. Camille vai fazer de tudo para sobreviver e conseguir salvar seu amor...