Olá, meus leitores lindo, me contem o que estão achando de Bárbara, Alex e Valentina.
❤️🔥❤️🔥❤️🔥❤️🔥❤️🔥❤️🔥❤️🔥❤️🔥❤️🔥❤️🔥❤️🔥❤️🔥❤️🔥❤️🔥❤️🔥❤️🔥❤️🔥Capítulo quatro
Barbara
— Você não vai? — Fabiana perguntou, depois que mostrei sua foto de perfil.
— Por que ela iria? O homem trepou, sumiu por uma semana, aí liga e ela sai correndo, se ela fizer isso as coisas só vão piorar.
— Felipe, fala como se fosse a coisa mais fácil, negar um cara lindo, gostoso, cheiroso, gostoso, grande, gostoso, muito gostoso.
— Okay, já entendemos, e você nem precisava falar. Só de olhar para ele da vontade abrir as pernas. — Olhei para Adriana com as sobrancelhas erguidas.
— É por isso que tenho trinta anos e só arrumo caras para me fazer chorar. Definitivamente não tenho personalidade.
— Fabiana, se você sabe disso, porque continua fazendo a mesma coisa.
— Porque nem todo mundo tem seus cabelos, seu corpo, seus olhos e essa sua cara. Algum dia você acordou e se sentiu feia.
— Não, nunca, mas tenho uma amiga, que pesa três vezes o que eu peso, é linda e sabe disso. Nunca conheci ninguém com a alto estima maior que a dela. Sempre consegue quem ela quer e os namorados dela faz tudo que ela quer. Inclusive ela vai se casar. Nossa, tão nova!
— Quantos anos?
— Ela é um pouco mais velha do que eu, acho que tem 23.
— Isso não é nova para se casar. Meu sonho era ter casado com vinte.
— Nossa, Fabi! Tanta coisa para sonhar.
— Você sonha com o que? — Retrucou ela.
— Em viajar, comprar uma casa linda e enorme para os meus pais, viajar mais, comprar um carrão para mim, me formar. Tantas coisas, casar não é uma delas.
— Você poderia fazer tudo isso casada, eu tenho muitos sonhos ainda, e sei que estou só recomeçando, mesmo sendo mais velha também quero muitas coisas, mas gostaria de ter alguém ao meu lado, alguém que me desse opiniões, conselhos, apoio. Acho que seria tudo melhor e mais fácil.
— Você é a última romântica, Fabi... — Adriana olhou sob os cílios para mim com uma sobrancelha erguida e um bico enorme. — Tá bom, vocês são as duas últimas românticas. Verei a minha cerveja bem quando Felipe chagava com outra.
— Vou tomar só essa, e vou embora.
— Por que não dorme lá em casa?
— Preciso dar as caras lá em casa, dormir na da Dri ontem, e preciso ir pegar minhas coisas, amanhã tenho um churrasco com piscinada na casa de uma colega da faculdade, vou dormir na casa dela, nem sei direito onde é, mas é aqui perto.
Depois que fechávamos a loja no sábado, fomos tomar uma cerveja, eram rara as vezes que não fazíamos isso. Falávamos de tudo que aconteceu durante a semana em relação as vendas, clientes, nossos pontos fortes, e o que podemos melhorar para semana seguinte.
— Vamos princesinha do subúrbio, te deixo no metrô.
Depois das baldeações enfim cheguei na estação Brás. Saiu um trem lotado que recusei a entrar, e embarquei no próximo que chegou. Estava cansada com sono, fui dormindo do Brás a Itaquaquecetuba.
Cheguei em casa quase 20h e só Guilherme estava.
— Oi, Gui, cadê todo mundo?
— Os pais estão na missa, a Duda com o namorado, e Murilo trabalhando. Fiz janta. Experimenta, está muito top. — Tinha até medo quando Guilherme inventava de fazer coisas novas na cozinha, ele cozinhava super bem, mas as vezes dava uma errada.
— Você já jantou? — Ele fez que não. — Me espera, então, vou tomar um banho rapidinho e jantamos junto. Quando sai do banheiro dois amiguinhos do Gui, já não eram mais amiguinhos, estavam maiores do que eu, estavam na cozinha falando e rindo alto.
— Oi, meninos.
— Oi, Baby.
— Oi...
Os meninos me adoravam, me achava linda, e já ouvi várias vezes oferecem lanche, refrigerante, e tudo que se bode imaginar para meu irmão pedir para eu os seguir no Instagram. Mas meu irmão caçula nunca me falava nada.
— Baby, vou com eles na Batatolandia, falou? — Por fim o baião de dois que Gui tinha feito estava muito bom, comi sozinha. Lavei tudo, quando Marcia mandou uma mensagem dizendo que estava na tabacaria do Caio com a Leninha. Chamei um Uber e fui pra lá. Era para eu dormir cedo, mas eu adorava ficar na rua conversando com as meninas, fumava narguilé e as vezes um cigarro só para desestressar, não era viciada.
— Baby, e o Wendel, não rola mais nada entre vocês mesmo?
— Só quando a gente se encontra, ele acha que é estrelinha.
— Mas ele gosta de você e você dele. Vocês deveriam parar com essa merda e se assumirem logo. — Marcia minha amiga desde o infantil sempre tentava fazer o cupido.
— Seu primo fica com frescura, quer fama, não tenho paciência para ele. Eu gosto dele, sabe disso, só que não sou obrigada a tolerar suas infantilidades principalmente por que ele já não é nenhum adolescente.
— Ele gosta de você, Baby. — Eu também gostava dele, mas nunca fomos muito longe, nem chegamos a namorar.
— Eu é que não ia querer... a vida inteira o cara nunca nem te pediu em namoro. Você só apoia porque é seu primo, você tem namorado, se ele fosse um babaca como o Wendel, estaria com ele?
— Eu sei, todas nós sabemos que ele é um idiota, mas ele sempre tratou a Baby como uma princesa, ele só tem olhos para ela, não da moral para nenhuma biscate.
— Você não tinha mais falado dele, o que aconteceu?
— Ele me pediu? — Marcia deu de ombros.
— E porque não veio pessoalmente falar comigo?
— Ele sabe que pisou na bola, e não quer ser escorraçado.
— To falando, ele é um idiota, está com medo de vir falar com você, que homem é esse? Pelo amor de Deus! Quantos anos ele tem?
— Ela tem razão, ele só piora as coisas pedindo sempre para alguém interceder, um homem de 27 anos com pedindo para a prima mais nova fazer o papel dele, é foda, e quando não pede para você, pede para o meu irmão. — E era mesmo, eu realmente gostava dele, fui apaixonada por ele a minha vida toda.
— Se ele não fosse tão lindo, e tão gostoso. — Bom, não tão como Alex, mas ele foi meu primeiro e era carinhoso, era um infantil, mas ela lindo.
— Você é apaixonada por ele desde a sétima série.
— Eu era... faz tempo que não sou mais. — Eu era sim, mesmo sabendo que ele era um emocionado, babaca, infantil e acomodado. — Marcia, sua vez de pagar o copão.
— Você ainda gosta dele?
— Eu curto ele, mas é porque ainda não apareceu ninguém, eu gosto de ficar com ele. Não tenho esperança de ficar com ele, eu vou vivendo. Quando surge alguém interessante eu fico, mas ele é especial para mim.
— Ainda bem que você não é uma bobalhada, tem que viver mesmo. — Marcia chegou com o copo grande cheio de uísque e gelo de coco.
— Tem uma festa rolando na Chácara Dos Setes Anões, vamos?
— Eu topo, vamos chamar o Uber, aqui tá um saco mesmo. Não tem ninguém. — Leninha já topou toda animada.
— Bora, mas não posso demorar, vou amanhã cedo para São Paulo. — Chamamos o Uber e quando chegamos descobrir porque não tinha ninguém na tabacaria.
— Eu ouvi falar desse funk, só não achei que ia lota dessa jeito. — Leninha comentou.
— E eu que nem vi. Cadê a Marcia? — Olhei para os lados, mas a filha da puta já tinha desaparecido. — Mal fechei a boca ela aparece com Wendel.
— Oi, Leninha, Baby, meu amor, vamos lá pra trás, estamos com uma mesa perto da piscina. — Quando passei por ele, falou no meu ouvido: — Estava com saudade.
— Por que não ligou? — Cumprimentei um monte de gente até chegar na mesa dele. — Oi, Murilo! — Dei um beijo no meu irmão, na Sabrina minha cunhada, no Diego amigo deles, e todo mundo que estava ali. Narguilé, cigarros, bebidas iam e vinham e nada do Wendel me chamar para conversar ou para beijar. Já passava das três quando resolvi ir embora.
— Eu te levo. — Até que enfim. Cinco minutos depois estava estacionando na frente da minha casa. Não falamos uma palavra no caminho. Sem dizer uma palavra me beijou. Num instante estava sentada de lado em seu colo.
— Droga, porque está de calça? — Por que ele não me leva para outro lugar? Mas não, ficamos ali, nos pegando.
— Wendel, preciso entrar. — Falei ofegante.
— Você não ir lá pra casa? Meu pai tá lá com a namorada, eu só preciso ajudar o Nei levar o som pra casa, prometi para ele. — Suspirei fundo:
— Não, eu preciso dormir.
— A gente pode conversar, com mais tempo, amanhã, depois que eu fechar a loja. Quero muito falar sério com você.
— Amanhã não dá. Vou ir para São Paulo, vou dormir lá.
— Você não quer conversar comigo?
— Não é isso, eu quero, mas eu vou para a festa de uma colega de faculdade, e ela mora perto do meu trabalho, por isso vou dormir lá.
— Baby, eu só piso na bola, eu sei.
— Ainda bem que você sabe, mas a gente pode conversar, me manda mensagem, a gente pode combinar um dia da semana, um dia que eu saia mais cedo da faculdade, você poderia ir me encontrar e a gente dorme por lá mesmo.
— Tá bom.
Tinha acabado de deitar quando meu irmão chegou.
— Murilo, o Wendel que levou o aparelho de som do Nei?
— Foi, sabe que ele não quer nada com nada, né? Você ainda gosta dele?
— Não sei, eu gosto dele quando estou perto dele.
— Não é isso, é que não tem ninguém aqui pra competir com ele.
— Verdade, querendo ou não ele é um bom partido. Mas acho que mereço coisa melhor. — Ou alguém como ele, mas que queira crescer junto comigo.
Desliguei correndo o alarme do celular e levantei, já tinha deixado minhas roupas e tudo pronto para sair. Levantei nas postas dos pés. Tirei o bilhete que tinha escrito para os meus irmãos e deixei em cima da cômoda
Meus amores, sei que as roupas e a limpeza da casa eram minhas esse fim de semana. Mas preciso que alguém troque comigo. Uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto. Amo vocês até o infinito.
O cheiro de café e vozes vinham da cozinha.
— Bom dia, mãe, bom dia pai!
— Pra onde você vai, Baby? — Meu pai perguntou com a boca cheia de pão.
— Menina, você precisa parar em casa um pouco, parece andarilha, os cestos estão cheios de roupa para lavar. Guilherme falou que essa semana é sua, você não sabe mais o que é sentar na mesa para almoçar com a sua família, acha que a vida é só farra, fica chupando aquele pau cheio de fumaça, eu li que aquilo mata. — Quase me engasguei com minha mãe dizendo que eu estava chupando pau. Se ela soubesse...
— É aniversario de uma colega da faculdade, prometi que ajudaria, e como ela mora perto do meu serviço ela me convidou para dormir na casa dela, prometo que semana que e na outra fico em casa comportada. — Terminei de tomar meu café. peguei o resto do meu pão e levantei com minha mochila no ombro. — Vou ir porque o ônibus vai passar em cinco minutos. Amo vocês. — Saí correndo.
Isadora tinha dito que poderia me buscar no metrô, mas quando cheguei na estação Higienópolis–Mackenzie achei melhor pedir um Uber, já estava atrasada, não incomodar mais. Olhei o endereço que ela tinha me mandado por mensagem, pertinho, dez reais de Uber e dez minutos depois estava na rua arborizada parando na frente de sua casa. Mandei uma mensagem dizendo que estava ali e fiquei esperando-a aparecer.
— Ah! Que bom que você chegou... Vem! — Isadora saiu me puxando para dentro de sua, casa, passamos por uma linda sala, um corredor, ao lado de uma cozinha e chegamos na área externa novamente, era enorme seu quintal, quiosque, piscina. Alguns amigos da faculdade vieram em cumprimentar, um cheiro de churrasco delicioso. — Vou te apresentar meus amigos que ainda não conhece, eu conheci alguns de uma balada que fomos e eles estavam, outros ela me apresentou na hora.
— Acho que agora só falta a Mia. — Assim que Isadora falou alguém a chamou de dentro da casa.
— Oi, mãe! — Não acreditei no que estava vendo. — Vem deixa eu te apresentar a minha mãe, ela é legal, mas sabe, né. Meus pais estão sempre de olho. Isso é um saco. Eles conhecem todos os meus amigos, e a maioria os acham mais legal do que eu. Trás sua mochila, vai dormir aqui né? Já aproveito e te levo para o quarto. — Pegou em minha mãe e juntas fomos encontrar a mãe. — Mãe, essa é minha amiga Baby, ela que vai dormir aqui em casa. Baby minha mãe, Valentina, ela parece legal, mas não se engane.
— Prazer baby, fique a vontade a casa é sua. Quer colocar suas coisas lá em cima, no quarto de hospedes.
— É um prazer, Valentina sua casa é linda.
— Pera aí... Baby, a Mia tá me ligando. Mãe a leva, por favor.
— Claro... — Quando ficamos sozinhas frente a frente completou a frase: — Será um prazer... Vem Baby, deixa te apresentar o pai da Isadora. — Enquanto caminhávamos para o interior da casa, Valentina comentou. — Que mundo pequeno, não é mesmo?
— E como!
— Baby, não temos nada a esconder. — Subimos uma escada: — Mas não costumo expor nossas vidas para a minha filha, não exatamente.
— Entendo fica tranquila.
— Que bom, vem cá. — Ela abriu as portas duplas do quarto no fim do corredor e me deu passagem. — Amor, deixa eu te apresentar a amiga da Isadora.
Quase cai para trás quando vi Alexandre esparramado em um sofá com um notebook no colo.
— Vou deixar vocês conversarem, amor depois a leva para o quarto de hospedes. Vou dar uma distraída na Isadora, qualquer coisa eu ligo. — Saiu e fechou a porta, me deixando lá parada no meio do quarto olhando da porta fechada para o homem que se aproximava de mim com um sorriso de molhar a calcinha no meio da cara.
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ARREBATADORA
RomanceARREBATADORA Barbara é uma jovem linda, leve e solta. Alex é casado. Um casamento aberto. Sua esposa quer a Barbara, mas a Barbara nunca ficou com outra Mulher. Então Valentina faz o marido conquistá-la para; ELES. Será que essa jogada dará certo?