As palavras guardadas

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Acordo no dia seguinte ao incidente com Dylan e sua equipe

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Acordo no dia seguinte ao incidente com Dylan e sua equipe. Me levantei do lado da cama, ainda sentindo o peso das palavras que haviam sido ditas no dia anterior. Respirei fundo, sabendo que não podia deixar com que aquilo pudesse me vencer.

Escolhi o traje mais confortável e confiante que podia encontrar, para ajudá-la a passar pelo dia. Enquanto andava pelos corredores da escola, sentia todos os olhares, mas permanecia calma e firme.

Na aula, me concentrei em minhas atividades, fazendo tudo o que podia para ignorar a presença de Dylan e sua turma no fundo da sala. Eu não queria dar a nenhum deles a satisfação de saber que estava afetada.

Nas horas vagas, fui direto ao meu caderno que eu chamo de "diário", e comecei a escrever. Não sabia bem o que estava escrevendo, mas sabia que precisava botar tudo o que sentia em palavras, por mais confuso que pudesse parecer.

"Ele é um babaca! 'DYLAN', o significado de verdadeiro idiota. Aquele cabelinho meia boca e seu olhar sexy me irrita, me irrita profundamente, e eu odeio o jeito que ele é apaixonante, como uma química entre..."

Que? Está louca, Madylen? Apaixonante? Sexy? De onde eu tirei essas coisas? — Pego o marca-texto e rabisco as duas palavras que me incomodaram: "sexy" e "apaixonante".

Única coisa que eu sinto em relação aquele cara é repúdio. Ele é tudo o que eu não quero em um cara

Passei a maior parte do dia escrevendo. Sentia um alívio imenso enquanto as palavras fluíam da ponta do lápis para o papel. Era como se estivesse liberando toda a tensão e raiva acumulada.

Quando chego em casa, encontro minha mãe

— Como foi o dia, Madylen? — perguntou minha mãe com um sorriso.

Pensei por um instante. Eu queria dizer a verdade sobre minhas notas, mas não queria preocupar minha mãe.

— Foi bom, mãe — respondi, evitando o olhar.

— Você parece um pouco abalada — disse minha mãe com um ar preocupado.

— Eu estou bem, mãe — tento evitar a conversa.

— Se você está bem, então tudo bem — respondeu, mas ainda havia um certo ar de preocupação no ar.

Fui até meu quarto e me sentei no escritório. Encaro a página que havia escrito anteriormente, e começo a reler. As palavras pareciam saltar do papel, e sinto um nó na garganta.

— O que eu devo fazer? — Pensei comigo mesma.

Decidi guardar o que escrevi em um canto seguro, onde ninguém poderia encontrar. Eu sabia que precisava manter o assunto sobre minhas notas estarem baixas mesmo que seja em apenas uma matéria, até que pudesse encontrar uma solução para o problema.

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