Maldito corredor

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A manhã começou como qualquer outra

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A manhã começou como qualquer outra. Fiz minhas necessidades em casa e caminhei lentamente para a escola

— Olha aí, cade os livros? Eu pensei que ela era a 'Melhor Aluna'!—  uma voz familiar ressoou, me virei para ver Dylan acompanhado de seus amigos rindo em minha direção. — O que você fez no fim de semana, ursinha? Estudou muito?

Baixei a cabeça e continuei caminhando. Apenas queria chegar na sala e me esconder em algum lugar onde ninguém pudesse me encontrar.

— Resolveu ficar muda, Madelyn? — desta vez quem diz é Dylan.

Quando a voz dele ecoou pelo corredor uma onda de fúria subiu para minha cabeça. Não estava no humor para aguentar mais trotes de Dylan e de seus amigos.

— Parem de me seguir! — gritei, me virando para o grupo. — E você, Dylan, você só está fazendo isso porque está andando com grandes idiotas! E andar com grandes idiotas te faz ser um grande idiota.

Dylan se surpreendeu com a resposta, não esperando que eu teria coragem de responder isso na frente de seus amigos.

— Oh, e o que você vai fazer? — Ele perguntou, entre risadas.

Olhei para ele, com olhos ardendo de raiva.

— Eu gostaria de acabar com você mesmo sendo total contra a violência. — esperava que Dylan se sentisse intimidado.

— Ótimo! — Dylan riu. — Como será que uma boneca estranha acabaria comigo? Me denunciando ao diretor?

Eu podia sentir uma onda de indignação invadir-lhe o corpo. Eu sabia que estava em uma situação sem saída, mas não queria mostrar fraqueza a Dylan.

— É melhor que você não saiba, porque quando eu acabar com você é o que todo mundo vai lembrar quando te ver por aí.

— Sim, sim. — Dylan se aproximou me cercando com seus amigos. — Não vou conseguir dormir a noite por isso.

— Cala boca.

Eu e Dylan ficamos silenciosos, trocando um olhar intenso. Novamente senti o coração acelerar enquanto Dylan me observava, com um sorriso malicioso nos lábios.

Em meio ao silêncio, percebei que Dylan estava lentamente se aproximando, até que nossos corpos quase tocaram.

— Não se aproxime de mim! Já chega, Dylan.

Dylan ignorou, se aproximando ainda mais, seu corpo quente me tocando.

— Você não tem nada a temer de mim, Madylen. — Ele disse, ouvindo meu coração bater.

– Não me escutou? Disse para se afastar, será que você bateu a cabeça quando era pequeno, seu imbecil.

Fechei os olhos, tentando ignorar as sensações invadindo-lhe o corpo. Senti minha respiração esquentar, tentando se reter.

— Não me toque! — disse, agora com o olhar brilhante.

— Por que não? — Dylan perguntou, seus lábios quase tocando os meus

Eu parecia ser incapaz de falar,meu coração latejando. Não sabia o que fazer, mas meu corpo já parecia saber. Tentava me esquivar do toque de Dylan, mas meu corpo respondeu diferente. Senti o calor de seu corpo, o aroma masculino dele, e o desejo até mesmo de ficar ali com ele.

— A diretora nos mataria se víssemos assim. — Afasto nossos corpos vendo o sorriso malicioso e confiante de Dylan.

— Nos vemos nas aulas particulares. — Ele se retira e eu sinto meu coração pesar

Engulo seco olhando para o redor e vejo que estávamos sozinhos no corredor, eu me odiava por não saber como reagir às provocações de Dylan, odeio o fato dele ser tão.. irresistível.

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