• 𝙐𝙢𝙖 𝙖𝙡𝙢𝙖 𝙙𝙞𝙡𝙖𝙘𝙚𝙧𝙖𝙙𝙖

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╰┈➤ Música: Shame - Mitski

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Oi melodys! Antes de começar esse capítulo, eu gostaria de dar alguns avisos.

1°- Eu fiz um desenho da Marjorine depois dos acontecimentos do capítulo passado. Se quiserem ver o speedpaint, eu postei no meu Tik Tok! O nome da minha conta é @star_jellyf.sh.

2°- Nesse capítulo, eu vou retratar alguns temas mais sensíveis, como suicídio e auto-mutilação

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2°- Nesse capítulo, eu vou retratar alguns temas mais sensíveis, como suicídio e auto-mutilação. Caso seja sensível a esses temas, peço que saia daqui, tome um copo d'água e volte no próximo capítulo (quando ele for lançado).

3°- Hoje, o céu ganhou mais uma estrela. Meu cachorro, o Pingo, que eu tenho desde que eu era um bebê, acabou falecendo enquanto estava na escola, e por isso, vou postar muito menos do que já postava. Peço que, por favor, entendam minha situação e sejam pacientes.

Desde já agradeço a atenção e boa leitura!

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Já não sabia mais o que fazer. Tweek não fazia ideia do que estava acontecendo, e só queria sair daquele lugar. Não sabia aonde estava, só sabia que estava. Sua mente e coração estavam uma bagunça, e por isso não entendia nada do que diziam. Seus olhos estavam marejados, prontos para virarem cachoeiras a qualquer momento.

Não sabia para aonde iria. No momento, achava que se encontrava em uma delegacia, mas era incerto disso. Não tinha como ir para casa, não tinha idade para fazer uma emancipação. Tudo o que podia fazer era botar toda a sua esperança na justiça completamente fudida da cidade de South Park, que mais parecia uma ilha isolada ao invés de uma pequena cidade no estado de Colorado.

- Tweek? - Uma voz chamou-o, e quando olhou para o lado, lá estava Wendy, a mão quente da garota no ombro gelado do garoto, como se ele fosse um garoto morto, sem o reconfortante calor da vida em seu corpo.

- Tweek, você ouviu o que disseram né?

- ... Não. - Confessou o garoto, olhando para baixo com vergonha. Odiava quando falavam algo importante e ele acabava não prestando atenção.

- Bem, então eu vou resumir o que falaram pra você. Você vai passar um tempo comigo até acharem uma família com vontade de adotar você, ou até você fizer 16 anos e puder ter uma emancipação.

- O quê?! - Perguntou, chocado - Mas eu não posso! E se eu incomodar vocês? Eu simplesmente não posso só-

- Tweek, pelo amor de Deus, você não vai incomodar! Foram nós que nos oferecemos pra cuidar de você! E eu me recuso a deixar você por aí! Nós temos um quarto de visitas em casa, você pode ficar lá.

Ele riu baixinho. Wendy sempre foi muito teimosa, e não gostava de ser contrariada. Então o melhor que podia fazer era acenar levemente com a cabeça. A garota sorriu.

- Obrigado Wendy. De verdade.

- Não precisa agradecer. Agora vamos, por que eu realmente não quero ficar mais um único segundo nesse lugar.

[...?]

Já era 20:30, e Tweek ainda não sentira fome. Só estava sentado na cama de lençóis brancos, olhando inexpressivamente para o nada.

Os pais de Wendy haviam trago as coisas dele para o quarto no 1° andar, mas estava tudo nas caixas, intocados. Os animais de estimação do garoto iriam ficar na casa dos familiares mais próximos dele, no caso com os Stevens, então o vazio no coração dele apenas aumentou. Sentia como se tivesse acabado de perder uma parte da própria alma, e aquilo estava acabando com o garoto.

Queria poder acabar com tudo aquilo, que a normalidade anormal da cidade - da mente dele - voltasse. Mas sabia que nunca voltaria.

Se sentia péssimo, horrível. Como se tivesse acordado de um pesadelo terrível, onde todos que ele amava e já amou estivessem mortos, como Jason estava. Lágrimas escorriam por suas bochechas, caindo livremente na camisa do garoto.

Ele queria morrer, mas não tinha chance de fazer o mesmo. Queria sentir uma dor física tão grande que acabasse com a mental.

Ele lentamente se levantou, indo até uma das caixas, a que estava com seus materiais de papelaria. Sabia que tinha um canivete ali, que usava para a própria proteção.

Queria poder acabar com a culpa que  carregava e o consumia. A culpa da morte do amigo, a culpa dos feitos dos pais, a culpa do estresse que os amigos sentiam... tudo de ruim que já acontecera com aqueles que amava era culpa dele.

E antes que percebesse, sentiu o líquido vermelho e quente lentamente escorrendo pela pele pálida, caindo no chão como água.

O que havia feito?

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O que eu acabei de escrever.

╰┈➤  767 palavras

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Qᵘᵃⁿᵈᵒ ᵛᵉʳᵈᵉ ᵉ ᵃᶻᵘˡ ˢᵉ ᵐⁱˢᵗᵘʳᵃᵐ | ꜱᴏᴜᴛʜ ᴘᴀʀᴋOnde histórias criam vida. Descubra agora