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╰┈➤ Música: Skeleton Bones - McCafferty
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Pelo resto do dia, Tweek nada mais falou. Ficou mudo, não bebia, não comia e não parecia estar ali. Ele olhava para o vazio, sem ter um foco em específico.
Mas ao mesmo tempo, estava do lado dos amigos, e ficou com a cabeça encostada no ombro de Craig, como se o moreno fosse seu ponto seguro, uma única luz no fundo poço em que se encontrava, a paz no meio da própria guerra.
Craig, por sua vez, acariciava seus cabelos volumosos, tentando dar ao querido amigo o mínimo de comforto. Queria ajudar-lo, mas não sabia como.
Porém, quando o garoto estava nos corredores da escola, se preparando para ir pra lugar nenhum, ouviu um choro suave, apesar do barulho avassalador de crianças empurrando umas as outras, desesperadas para sair daquela prisão.
Lentamente, percebeu que vinha de dentro do armário do zelador. Sem pensar, abriu a porta, e viu apenas um pequeno bolo que parecia ser uma pessoa. Quanto mais perto chegava, percebeu que era Butters, chorando em posição fetal.
Se ajoelhou na frente do garoto, e deu um pequeno toque no ombro dele. O mesmo se assustou, e quando percebeu quem era, sua expressão se tornou uma de desconfiança.
- T-Tweek? - Perguntou, a voz chorosa e os olhos levemente vermelhos - O-O que você tá fazendo aqui?
- Você não é de chorar. - Respondeu Tweek, o olhar ficando quase maternal - O há de errado?
Os olhos azuis-claros de Butters se esbugalharam, sua expressão sendo de choque. Não era exatamente próximo do garoto, e ele claramente não estava bem, então por que estava tão disposto a comfortá-lo?
- E-Eu não deveria falar, você j-já não em posição nem de pensar em aj-ajudar alguém, então-
- Butters, eu não ligo. Eu posso não estar na melhor, mas isso não é motivo para deixar você assim. Então repito: o que há de errado?
- Tweek, eu... - Butters riu baixinho, olhando pra baixo - Eu não me sinto como um garoto. Eu realmente não acho que seja um garoto. Eu... eu acho que sou trans. Uma garota trans.
E olhou para cima, encarando os olhos de Tweek, tentando achar a raiva que achava que estaria ali: mas então percebeu.
Os olhos de Tweek continuavam gentis, amorosos. Não mostravam o mínimo de raiva ou qualquer tipo de preconceito.
- Por que você fala com tanto medo? Acha que vou te julgar ou te falar que isso é contra a lei da natureza, ou qualquer merda dessas? Butters, isso chega a me ofender. Pelo amor, está tudo bem! Eu posso até de ajudar na sua transição, ou qualquer coisa que precisar. Aliás, do que você gostaria que eu te chamasse.
- ... Marjorine. Meu nome é Marjorine. - Respondeu Marjorine, dando o seu máximo para não começar a chorar novamente.
- Então, tudo bem. Agora eu vou te chamar apenas de Marjorine ou Marj, tudo bem?
- ... Tudo bem.
- Então está feito. Eu vou te chamar assim a partir de hoje. E aliás, você vem comigo. - Tweek se levantou, e ofereceu a Marjorine uma ajuda para se levantar.
[...]
E quando Marjorine se deu conta, Bebe e Wendy estavam cercando ela, como predadores cercando sua presa, enquanto Tweek olhava no canto, observando a cena.
- É, acho que dá pra salvar essa cabeça de tomate. - Disse Bebe, olhando para o primo com um pequeno sorriso.
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Próximo capítulo vai ter um belo de um glow up
╰┈➤ 581 palavras
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Qᵘᵃⁿᵈᵒ ᵛᵉʳᵈᵉ ᵉ ᵃᶻᵘˡ ˢᵉ ᵐⁱˢᵗᵘʳᵃᵐ | ꜱᴏᴜᴛʜ ᴘᴀʀᴋ
Фанфикшн"𝗢 𝗾𝘂𝗲 𝗮𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝗰𝗲 𝗾𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗹𝗲𝘁𝗼𝘀 𝗼𝗽𝗼𝘀𝘁𝗼𝘀 𝘀𝗲 𝗷𝘂𝗻𝘁𝗮𝗺?" ˚˖𓍢ִ໋'🌿:✧˚.📷⋆𖧧 𝐓𝐰𝐞𝐞𝐤 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐟𝐨𝐢 𝐚𝐥𝐠𝐮é𝐦 𝐭í𝐦𝐢𝐝𝐨 𝐞 𝐪𝐮𝐢𝐞𝐭𝐨, 𝐞𝐧𝐪𝐮𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐂𝐫𝐚𝐢𝐠 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐟𝐨𝐢 𝐚𝐥𝐠𝐮é𝐦 𝐟�...
