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A foto foi tirada de trás, então quase não mostrava meu rosto, mas o meu tipo de roupas, o cabelo loiro mullet e o casaco laranja de Kenny entregavam que éramos nós.
Fico olhando para o celular analisando os arredores e a sombra da pessoa até que as luzes se acendem e o professor se levanta. Guardo meu celular imediatamente e arrumo minha postura. Tínhamos que fazer um resumo desse filme e a moral dele, mas vou me inspirar (copiar) do Kyle.
Finjo que estava escrevendo alguma coisa pelo resto da aula e o professor nos libera para irmos embora. Me levanto e chamo Kenny para uma sala vazia. Mostro para ele a foto e ele sorri.
-Você fica mais bonita ainda desse jeito -ele olha de volta pra mim com aquele tipo de olhar.
-Seu idiota! -exclamei. -A gente foi parar no site de fofocas, cara. Quem administra esse site é filha da puta pra caralho...
-Ou você podia simplesmente ignorar e me beijar de novo -ele se aproximou de mim e posicionou suas mãos em meus quadris.
-Eu não quero todo mundo falando de mim -guardo meu celular e coloco meus braços ao redor de seu pescoço.
-Você é bonita demais para ficarem quietos -ele falou e me beijou como se fossem seus últimos segundos de vida.
Ele me prensa contra a parede e passa suas mãos pelo meu corpo, memorizando cada detalhe. Sinto sua língua explorar cada espaço na minha boca em um beijo sincrônico.
O beijo fica mais agitado e ele me coloca em cima de uma das carteiras da sala, ficando entre minhas pernas e apertando minha bunda levemente. Levo minhas mãos até seu cabelo. Depois de um tempo, separo o beijo.
-Eu tenho que ir para o auditório, Ken -falo, enquanto ele beija meu pescoço.
-Pra quê? Fica mais um pouco -sussurou, sua boca contra minha pele.
-Ei -boto minha mão em seu pescoço e ele olha para mim com olhos de cachorrinho abandonado. -Você não vai conseguir me convencer, eu preciso ir.
-Hum -Ele me puxa em um abraço.
Dou um selinho nele e saio da sala, correndo até o auditório. No caminho, vejo uma máquina de biscoitos e compro um cookie recheado. Guarda ele na mochila e vou até o final do corredor. Abro a porta rapidamente e vou para perto do Tolkien, que estava de pé do lado do palco. Chego do lado dele e boto uma mão em seu ombro, fazendo-o olhar para mim e, eventualmente, sorrir.