Me soltei de Walker rapidamente. O que havia acabado de acontecer?— Walker, não. — Andei até a varanda.
Ele me seguiu.
— Hillary...
— Não, não, não! — Coloquei uma mão sob minha cabeça — Eu não estou acreditando que fiz isso!
— Espera, fica calma, Hill.
— Não, nem pensar! Eu acabei de te beijar, Walker! Como eu vou ficar calma?! Eu nem sei o que estou fazendo!
Ele segurou meu pulso.
— Você me beijou — Falou — E você sabe muito bem o porque fez isso.
— Não, eu... — Suspirei — Walker, não. A gente não pode...
— Por que não, Hillary?! — Perguntou — Por que não podemos? Não tem nada proibido nisso, não tem nada de errado!
— Escuta...
— Já deixamos muito claro o que sentimos um pelo outro, eu já te disse mil vezes que te entendo e que quero você mais do que tudo no mundo, você ainda não entendeu?
— Walker, você me ama? — Perguntei, as lágrimas já voltando a descer pelo meu rosto.
Ele ficou me encarando por alguns segundos.
— É claro que sim, Hillary. É claro que eu amo você.
— Não dá — O afastei com a mão — Não dá, eu sinto muito.
— Você não pode fazer isso de novo — Falou — Não pode me afastar como se eu não fosse nada na sua vida. Você sabe que no fundo, não é isso que você quer.
— Vamos parar com isso, eu já disse que isso tudo não vai dar em nada...
— Agora é minha vez de perguntar, Hillary — Fechou a expressão — Você me ama?
Parei e procurei respostas. Eu não sabia como lidar com aquilo e não sabia como falar aquilo para ele, então...
— Eu preciso pensar — Desviei meu olhar.
— Pensar, tem certeza disso? Você precisa pensar se me ama?
— Eu não quero brigar, Walker! — Gritei — Eu não quero aquilo tudo de novo e sentimentos confusos são as últimas coisas das quais eu preciso agora.
Walker passou a mão pelo seu queixo.
— Tá bem, Hillary. E o que vamos fazer agora?
— Acho que não foi uma boa ideia eu ter vindo para cá — Caminhei alguns passos para frente — Eu vou pedir um Uber.
— Não, de jeito nenhum. — Walker tomou o celular da minha mão — Você vai comigo. Eu não vou deixar você no carro de um estranho a essas horas da noite e principalmente em um lugar deserto.
O olhei de relance. Bufei e caminhei até seu carro. Walker o destravou com sua chave e eu entrei no banco do passageiro.
*
A viagem inteira foi um silêncio que só. Nenhuma palavra por minha parte e muito menos pela de Walker. Quando paramos de frente para a minha casa, ele decidiu cortar aquele silêncio desconfortável.
— Você disse que vai pensar. — Falou.
Um formigamento brotou pelo meu rosto.
— É, vou.
— Pense direito.
— Não me diga como fazer as coisas, Walker. — Me virei para ele.
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𝐌𝐄𝐌𝐎𝐑𝐈𝐄𝐒, walker scobell.
Fanfiction𝐀𝐏𝐎́𝐒 dois anos na Inglaterra concluindo seu tratamento, Hillary finalmente se cura de sua doença e resolve voltar com sua família para sua cidade de nascença. 𝐂𝐎𝐌 tudo o que aconteceu, Hillary não pôde evitar de obter mudanças em sua person...