ˌintrəˈ

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Mine ASMR

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Mine ASMR.


Author's point of view.

Era uma noite fria na cidade de [Nome], mas quem pensaria que isso faria a garota ficar longe de seu computador está enganado demais. Como poderia ir para a cama se aquecer ou ir para a cozinha fazer algo quente e perder a estreia de seu produtor de conteúdo preferido?

Oh, impossível.

Era importante demais para deixar de lado, mesmo que isso faça a mesma passar frio.
Estava vidrada na tela, vendo o chat ao vivo das inscritas do rapaz e acompanhando sua voz grave, que soava mais doce que qualquer torrão de açúcar, em seus ouvidos.

Pode até estar frio lá fora, todavia, mesmo sem estar nem perto dela, ainda sim ele conseguia aquecer a garota de algum jeito e fazê-la esquecer do ar gélido que inundava seu quarto.

É isto que acha, não é? Que ele está distante o bastante para vocês nunca nem se conhecerem, mas pode ser que esteja errada.
Todavia, voltando à [Nome]... para sua infelicidade, a estreia acabou, deixando-a só com o cômodo álgido novamente.

Não longe o suficiente de onde [Nome] se encontrava, o homem tirava seus fones do ouvido, saindo da frente de seu computador, levantando-se.
Aquele ASMR fora mais longo do que imaginou, então gastou tempo o suficiente na estreia, falando com suas seguidoras e garantindo que tudo esteja correndo bem ao decorrer do vídeo, para que o mesmo ficasse com fome; fazendo-o assim, sair de seu quarto e ir direto para a cozinha comer qualquer coisa que não o deixasse morrer de fome durante a noite.
Era simples:
Apenas pegar algo fácil e ir de volta para o sua cadeira para poder voltar ao computador, mas bom... parece que não foi só hoje que Mine teve este pensamento. Tudo rápido e prático para comer havia acabado, e antes ele estava ocupado o suficiente para não lembrar de comprar mais; entretanto, a ideia boa veio em sua mente, pois lembrava que uma loja de conveniência 24 horas ficava do lado de seu prédio, praticamente.

Quase que de imediato, pegou um casaco que estava na cadeira perto da cozinha, vestiu-o e iniciou sua ação de saída para ir até lá.

• • •

A rua estava vazia, não só de pessoas, mas até de carros, animais, objetos e variantes. Não é como se tivesse medo disso, claro, mas ainda sim era estranho.

Não demorou muito para chegar ao único lugar aberto aquela hora. A luz branca do lugar iluminava a rua inteira.
Empurrou a porta para entrar, ouvindo logo em seguida o sino do lugar fazer um barulho, não vendo ninguém comprando nada, como o esperado; somente o caixa estava ali, com uma expressão cansada.

Murmurou um "boa noite" ao passar por ele, sendo retribuído com a mesma fala mais baixa ainda, entregando ainda mais o cansaço do atendente.
Entendia a exaustão que ele poderia estar, claro, mas, infelizmente, não havia nada que pudesse fazer.

Se moveu até a sessão onde tinham algumas besteiras para vender, observando cada opção. Não que alguma fosse melhor ou mais saudável que outra, apenas seria bom ver as opções.
Sua mão agarrou qualquer um, no final das contas, já que o mesmo se mantinha meio indeciso quanto a qual levar.

Indo em direção ao refrigerador, afim de pegar alguma coisa para beber, ouviu o sino de entrada da loja bater. Porém, não era da conta dele quem entrou ali, a menos que seja alguém que queira rouba-lo ou algo do tipo.
Isso foi o que pensou, antes de, quando estava meio aéreo pensando em que iria jogar ou fazer quando pudesse finalmente descansar, seu corpo colidir com algo. O rapaz ia perguntar se a tal pessoa que o fez quase derrubar suas compras ainda não pagas no chão não olha por onde anda, antes de ouvir mais pedidos de desculpa por segundo só que já ouvira há anos.

Tirando seus olhos de seus sapatos e finalmente olhando para o que bateu nele ou vice versa, deu de cara com uma garota, a qual pedia desculpas como se tivesse cometido algum crime. Estava envergonhada, era nítido.

"–Me desculpe! Eu juro que não te vi, sério! Se você se machucou ou eu danifiquei algo que você comprou, eu posso pagar este e um outro. Me desculpe!" —Falava com pressa;
porém, aparentemente, a que mais se danificou com a colisão, foi ela. Já que a mesma tinha caído no chão, e provavelmente estava machucada, diferente dele.

"–Eu não me machuquei. Não se preocupe." —Respondeu. Seu tom soava com uma certa confusão. Foi tudo meio... rápido, eu diria, então não teve muita reação quanto o esperado.

"–Ah, então.. é... fico feliz que esteja bem! Desculpe, de novo." —Sua voz soou trêmula, enquanto a mesma saia de perto do homem o mais rápido que podia, entrando em qualquer corredor que tampasse seu rosto e não mostrasse sua vergonha. Definitivamente iria esperar o mesmo sair dali para finalmente poder passar suas compras no caixa; mas, enquanto isso, ia pegando com a mão tudo aquilo que seria necessário.

Mas mais estranho do que esbarrar com aquele sujeito, era que o indivíduo tinha a mesma voz do Mine...?!

Era meio impossível que [Nome] e Mine morassem até na mesma cidade ou no mesmo estado, quem dirá perto um do outro ou coisa parecida!
Era o que ela pensava.

"Ah, não... deve ser apenas coincidência, com certeza. Seria estranho demais... não é?"






• • •





OPA! KKKKK tudo bom?
o capítulo foi curtinho, porque como título diz, foi só uma introdução;)
Não sei usar isso aqui direito então não sei se o formato das letras está bom o suficiente, apenas usei como achei mais "aesthetic" KKKKKKKKKKKK

até o próximo capítulo! (provavelmente sai logo).

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⏰ Última atualização: Feb 09 ⏰

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𝐒𝐰𝐞𝐞𝐭𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭. Onde histórias criam vida. Descubra agora