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A rainha Alicent já estava a um dia inteiro em trabalho de parto, foi o mais difícil comparado aos seus filhos mais velhos.
Os susurros no castelo diziam que a rainha não passaria desta noite e teria o seu destino como a da antiga rainha antes dela.
Aemma Arryn
A princesa herdeira e a rainha entraram em trabalho de parto no mesmo dia. Contudo a princesa teve um parto fácil e o seu filho já tinha nascido, era um bebê rechonchudo com as bochechas rosadas e seguiu o seu irmão com os cabelos marrons.
A princesa e o rei estavam juntos esperando notícias sobre a rainha. E estremeciam quando ouviam os gritos escaldantes de Alicent, parecia um uma tortura.
Na sala de parto a rainha estava a beira da loucura com a dor que sentia, o cheiro de sangue era fugaz no seu nariz a fazendo ficar tonta.
O sangue saia dela.
A única coisa que passava na cabeça de Alicent era que ela não poderia morrer, ela tinha três filhos pequenos que precisavam da mãe ou seriam totalmente ignorados pelo próprio pai.
O que fariam com os seus filhos se ela não estivesse mais no mundo dos vivos.?
Gritando em plenos pulmões a rainha faz força rasgando o lençol abaixo dela. Ao longe ela só conseguia ouvir um distinto choro de bebê.
Sorrindo em meio as lágrimas, Alicent desmaia com o seu corpo entrando em choque com a perda de sangue.
Rhaenyra e seu pai praticamente invadem a sala de parto, a princesa ainda sentindo dor do seu próprio parto. Corre como pode até o corpo estirado de Alicent pensando o pior.
— A rainha não morreu meu rei, ela só desmaiou com a exaustão e a perda de sangue. — assegura o maester vendo as expressões abaladas do rei a da princesa.
As atenções da princesa vão para o pequeno bebê, que chorava nos braços da parteira. Lentamente Rhaenyra vai até o bebê e fica surpresa quando a criança quando a vê para de chorar, e a olha como se estivesse vendo a sua alma.
— Ele tem os olhos do meu pai.— fala o rei se sentindo completamente hipnotizado por aqueles olhos roxos brilhantes.
Hesitante, a princesa olha para a rainha desmaiada e para o bebê com claras feições valírianas. Sua ex amiga nunca a perdoaria, mais ela precisava de um Targaryen ligado ao seu filho e com isso protegeria se filho dos rumores.
— Pai.— a princesa fala chamando a atenção do rei.— A tradição que existe na nossa família deve continuar, e com isso eu proponho que meu segundo filho se ligue com o seu filho assim unindo nossa casa pai.
Em conflito o rei olha para sua esposa, essa que negou veemente que esse ritual acontecesse negando a mão de seus filhos a Jacearys. O segundo filho da sua amada filha nasceu com as feições óbvias, e ele sabe que a ligação protegeria sua filha e seus netos.
Mesmo preocupado com a reação da sua esposa, o rei acena em concordância fazendo a sua filha suspirar em alívio.
— Meu rei?. — chama o maesters.— qual será o nome da criança?.
Surpreso o rei olha novamente para o seu filho, sua esposa foi quem escolheu o nome dos seus filhos mais velhos.
— O nome dele será Aemond Targaryen.
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Naquela madrugada o rei segurando o bebê Aemond e a princesa segurando o seu pequeno Lucerys, unem o sangue dos bebês os ligando para a vida inteira.
A ligação foi unginda por um septão valiriano e um septão da fé, e continha quatro testemunhas o marido da princesa. O amante e do lado do rei estava Lyonel Strong e Maester Owrly.
Assim os tornando prometidos e quando atingissem a maioridade se casariam unindo o sangue do dragão.
