21 de Junho 2004 "Echo House"

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Boas, voltei com mais um capítulo. E gigante! Mesmo gigante haha :)

Acho que devo avisar-vos de uma coisa. A Reesa ao ser caçadora vai passar por casos enquanto procura pela coisa que matou a sua mãe. Por isso vamos ter capítulos de história principal e capítulos de "casos da semana", como é o caso deste. Para quem conhece "Supernatural" provavelmente entenderá isso de partida. Para quem não conhece ficam aqui avisados :) 

(E é claro, os capítulos com casos têm um nome a identificar o caso, como aqui está identificado de "Echo House". E esses capítulos podem ser mais longos que os normais, pois envolvem um monte de coisas como irão ver a seguir.)

Boa leitura! Feedback é sempre apreciado!!! 


-.-.-.-.-


-Apanha! – Ouvi atrás de mim, virando-me a tempo de apanhar um snack de chocolate. – Come que depois vamos lá para fora ver como te safas com uma arma na mão.

-Bobby, o meu tio era um SEAL. A primeira coisa que fez quando eu fiz doze anos foi ensinar-me a disparar. "Aprender a defender-me" como ele estava sempre a dizer.

Ele sorriu ligeiramente pegando o boné de cima de uma pilha de livros, -Melhor ver com os meus olhos. Despacha-te!

Segui-o até ao gigante terreno de terra batida atrás da casa, cheio de carros empilhados. Isso fez-me lembrar que Bobby antes de ser caçador tivera tido uma sucata. Talvez ainda tivesse, considerando pelas nossas redondezas.

Arregacei as mangas da longa camisa cinzenta que o Bobby me tinha trazido quando tivera ido ao centro de Dakota do Norte. Pelo que parece, devo parecer muito mais gorda que sou, visto que me trouxe roupa dois números acima. Mas, pensando bem, mais valia andar com roupa enorme que usar a roupa branca do hospício.

Ele aproximou-se de mim, entregando-me um Ruger Redwak 44 Magnum.

-Vamos começar pelo básico. – Disse. – Acertas nos alvos e podes ficar com ela.

Agarrei na arma com firmeza. Depois virei-me para um dos alvos e apontei, respirando fundo e apertando o gatilho, sentindo o pequeno coice da arma. Não acertei mesmo no centro, mas ficou lá perto.

-Relaxa, estás muito tensa. Junta mais as pernas, os ombros têm que estar mais alinhados, o cano da arma tem que estar alinhado contigo. Sente a arma como uma extensão do teu braço e mantém a pressão nela, senão ao disparar o coice vai ser maior e fazer com que a bala desvie mais. O teu tio não te ensinou isso?

Olhei para ele pelo canto do olho.

-Ensinou! Mas bem, a última vez que usei uma arma foi no dia que... - Calei-me voltando-me para um dos alvos, descarregando o tambor no saco de areia -... mataram a minha mãe.

Uns segundos depois senti as mãos do Bobby a tirar-me o revólver das mãos.

-Vê se não disparas em alguém sem querer.

-Pensei que o acordo fosse se eu acertasse nos sacos podia ficar com a arma.

Ele encolheu os ombros, - Descarregaste as balas todas de uma vez, já não precisas dela.

-O tambor só tem seis balas! – Protestei olhando-o incrédula.

-Também só a irias usar em caso de emergência... - Respondeu ele colocando o boné na cabeça. – Agora faz-me um favor, sê útil e arruma-me esses sacos de areia.

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⏰ Última atualização: Jun 29, 2015 ⏰

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