Perdido (Adaptação VegasPete-ABO/Mpreg)

Capítulo- 01.

Notas: Olá meus amores, chegando com mais uma VegasPete. Quero deixar claro desde o primeiro momento que se trata de uma "adaptação", então não significa que precisa ser 100% fiel a obra original (que tentei manter preservada o máximo possível - o final também foi modificado, mas é feliz). Então não achem estranho se encontrarem cenas diferentes das do livro, muita coisa precisou ser descartada ou alterada, por questão de coerência, ou seja, cenas que não fariam sentido algum no universo em que essa fanfic se passa, e nem com os personagens desta versão, já se que trata de um universo alternativo: ABO/Mpreg. Obra sem fins lucrativos, e todos os direitos estão reservados ao autor original. Espero que gostem, e tenham uma ótima leitura!

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Perdido (Essa história é uma versão adaptada do livro: Perdida de Carina Rissi)

Pete sabia que devia ter voltado pra cama assim que saiu de casa e tentou pegar um táxi; era dia de rodízio. Então, pensou seriamente que devia ter voltado para baixo dos lençóis aconchegantes, assim que aquele motorista aparentemente imprudente acabou passando rente ao meio fio, e literalmente ensopou o seu jeans dos joelhos para baixo.

Devia ter voltado, mas em vez disso, respirou fundo e o insultou por uns dois minutos com todos os palavrões que este conhecia. Evidentemente, ignorando os pedestres que lhe atiraram olhares reprovadores. Contudo, nada ficou melhor quando chegou – vinte minutos atrasado - ao escritório, e simplesmente, o desalmado do seu chefe o fuzilou com os olhos antes que começasse a reclamar.

— Além de chegar atrasado, você ainda aparece aqui usando essa roupa imunda? Você devia se vestir um pouquinho melhor, afinal, com o salário que eu te pago...

O Phongsakorn fez uma careta, se perguntando: que salário? Pete mal conseguia pagar as contas todas em dia. Trabalhava naquela empresa desde o estágio na faculdade, acabou sendo efetivado só depois que se formou, como não apareceu coisa melhor, o ômega foi se acomodando. Além disso, o mesmo tinha um plano: o seu chefe já estava esperando sua aposentadoria, e ele tinha grandes chances de substituí-lo. Claro que, antes, precisaria passar pela provação de suportá-lo até que aquilo acontecesse.

— Eu sei, Khun... — O Saengtham começou, esperando que fosse compreendido. — Mas acontece que um motorista idiota passou...

— Ah! Chega de desculpas. Já estou farto delas. Acha mesmo que eu acredito em suas histórias? Francamente, não entendo por que ainda não te demiti! — O chefe falou arqueando uma sobrancelha desafiadoramente.

— Me desculpe... — O ômega reprimiu as verdadeiras palavras que desejava proferir, afirmando que só não fora demitido ainda, porque era um dos funcionários mais competes, quem sabe, Pete até fosse o principal. — Vou pra minha mesa agora mesmo para compensar o atraso, está bem? — E sem esperar por mais um de seus ataques, ele caminhou em direção à sua mesa, espiando sua reação pelo canto dos olhos. Vendo que o homem já proprietário de cabelos visivelmente grisalhos – ficou parado o encarando por um momento, para depois sair resmungando.

Procurando desviar sua mente dos problemas recentes, o jovem tentou dissolver a pilha de papéis acumulada em sua mesa o mais rápido possível. Era uma pilha considerável, mas o Phongsakorn era realmente eficiente, então terminaria tudo rápido. No entanto, perto da hora do almoço, seu computador travou e depois apagou completamente. Ele tentou religá-lo, mas nada aconteceu. Estava morto. Bateu algumas vezes na máquina tentando fazê-la voltar a vida através de tortura, mas nem uma luz acendeu.

— Preciso desses papéis na minha mesa até as cinco! — O chefe urrou da porta, depois de provavelmente ter testemunhado o seu embate com a máquina.