Perdido (Adaptação VegasPete-ABO/Mpreg)

Capítulo- 04.

Notas: Então meus amores, estamos nos aproximando do fim, só faltam mais dois capítulos. Espero que gostem e tenha uma ótima leitura!!! Obs: Capítulo +18.

(x)

Já estava ali há quatro dias e ainda não compreendia o que a tal jornada significava. Mas de qualquer maneira, o ômega jamais chegou a fazer o tipo de pessoa que ficava sentada, chorando e se lamentando. Teria que lutar para tirar o príncipe da sua cabeça, ele precisaria aprender a conviver com aquele lúpus. Pelo menos tomar um banho de banheira estava conseguindo distrai-lo um pouco, ajudando-o a controlar seus pensamentos.

Entretanto, ele não tive tempo de começar uma única linha de raciocínio, pois a porta de repente se escancarou, fazendo muito barulho e alfa irrompeu pela mesma, obviamente o assustando.

— O que está fazendo aqui? — Pete interrogou tentando se cobrir com as mãos como pode, pois não conseguiria pegar a toalha sem se expor ainda mais. O menor o encarou por um segundo, depois seus olhos desceram um pouco até onde o mais velho estava, e a boca dele se abriu, enquanto corava violentamente. O Saengtham tentou afundar mais dentro da água, furioso e constrangido.

— Eu... — Vegas até tentou explicar olhando para os próprios pés agora, sentindo-se totalmente mortificado por sua completa falta de educação. Mas sempre que entrava no quarto alheio sem bater, ele geralmente o encontrava perfeitamente vestido, no entanto, a sua entrada inegavelmente impulsiva, acabou resultando naquela situação inadequada. — Perdoe-me... — Pediu com as bochechas praticamente queimando em vergonha, desejando que o chão se abrisse e o fizesse sumir, como num passe de mágica.

— Tudo bem, se me der licença. — O ômega murmurou, sabendo que seus ombros estavam completamente visíveis. Caso fosse um outro homem em circunstancias normais, certamente não ficaria tão desconfortável, contudo, precisava considerar que aquele alfa estava habituado aos costumes do século 19, onde coisas como a castidade, eram levadas extremamente a sério. Sendo assim, não era comum para o mesmo encontrar ômegas nus em banheiras.

— Claro! Eu só queria saber se gostaria de jantar conosco, mas vou deixar que termine seu banho. — Vegas tentou realmente se forcar apenas no rosto do mais velho, ignorando como eram belas as suas clavículas, ou como a pele alheia parecia macia. Precisava voltar a ter boas maneiras, afinal, este não fora educado daquela forma.

— Saia, por favor! — O Phongsakorn pediu um tanto ultrajado, vendo o mais novo sair sem proferir uma única palavra. A sua face ardia devido a humilhação, querendo entender porque ele sempre acabava em uma situação embaraçosa?

O hóspede do reino menor terminou o banho ainda envergonhado pelo o que tinha acontecido. Como se ter beijado o príncipe não fosse suficiente, o mencionado ainda o viu praticamente nu. Se não tivesse ficado parcialmente protegido pela água, o mesmo teria visto tudo nitidamente, com riqueza de detalhes.

Quando o estômago finalmente reclamou por comida, Pete saiu do quarto, mas acabou desistindo daquela ideia, quando passou próximo da sala de jantar, e viu Vegas jantando com mais três pessoas, que consistiam basicamente em um casal mais velho, e um rapaz consideravelmente bonito, que evidentemente seria o filho deles, pelo o que pode entender este se chamava Tawan. Ele não conseguiu pegar muito da conversa, mas entendeu o principal, estavam falando sobre casamento, com os pais do ômega tecendo elogios sobre o filho, afirmando como Tawan seria um excelente esposo, e o príncipe ria; parecendo concordar com eles. Deveriam estar encaminhando realmente bem as coisas, a julgar pelo clima amistoso os envolvendo.

Com o coração pesado, o Phongsakorn compreendeu que talvez a vida do outro seguisse aquele curso, caso aquela mulher estranha, não tivesse simplesmente o transportado para aquele século, onde acabou bagunçado a vida do nobre. Queria que o lúpus fosse feliz. Tawan seria provavelmente perfeito para este. Além de ser bonito, ele saberia como recepcionar os convidados nas festas e jantares, saberia organizar o palácio e os empregados. Ajudaria o futuro rei a governar, e quando conversasse com outros nobres – ele não os chocaria.