Capítulo- 02.

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Notas: Olá meus amores, chegando com mais uma atualização, obrigada pelo feedback no primeiro capítulo, espero que gostem e tenham uma ótima leitura.

OBS: Essa fanfic será uma história curta, contada em 06 capítulos.


(x)

Aquilo não poderia está acontecendo; era a frase que o ômega repetia para si mesmo na última meia hora, enquanto tentava se convencer desesperadamente de que tudo aquilo fosse apenas um pesadelo. Tinha que ser um pesadelo. Que outra opção ele tinha?

Como seus neurônios pareciam em estado de bom funcionamento, a hipótese da demência estava totalmente descartada, nem poderia alegar que estivesse embriagado, porque certamente não estava, o nó em seu estômago era a prova de que se estivesse, obviamente, uma ressaca impiedosa já teria dado as caras.

Talvez a pancada na cabeça fosse uma ótima explicação, quem sabe, acabou batendo com muita força, eventualmente soltando algum fio importante lá dentro e agora estivesse sofrendo com aquelas alucinações; alucinações estas, que pareciam reais até demais. Como a cama imensa na qual o obrigaram a deitar ou o médico que saiu do quarto enorme há alguns minutos.

Claro que deveria existir uma justificativa razoável para tudo aquilo escondido em algum lugar. Pete continuava pensando incessantemente, até que uma batida sutil na porta, o tirou do turbilhão de pensamentos, quase o arrastando de lá.

— Entre... — Ele respondeu incerto, o que mais eu poderia dizer? O rapaz que o trouxe até ali entrou no quarto, com o rosto sério. Vegas; era o nome da sua primeira alucinação. Porque ele tinha que estar enlouquecendo.

— Como está se sentindo? — O príncipe perguntou parecendo desconfortável, parado ao lado da cama alheia, sentiu o coração começando a bombear, jogando sangue apressadamente em suas veias.

— Estou bem. O médico só encontrou um galo na minha cabeça, o corte foi superficial. Nada de grave. — Nada além de terem lhe dito que estavam há dois séculos daquele em que vivia. Não era realmente nada demais, para o cérebro do ômega processar.

— Fico feliz em ouvir isso. — O lúpus falou de forma sincera, ele não sabia exatamente o que dizer, pois nunca esteve tão próximo de um ômega que não fizesse parte da sua parentela.

Deixando o maior surpreso, que um estranho se preocupasse consigo daquela maneira. Tanto que ele ficou olhando para o príncipe como um idiota. Porque o Theerapanyakul fazia-o se lembrar dos mocinhos que costumava encontrar em seus livros de romance. Ou seja, lindo ao ponto de tirar o fôlego de qualquer um.

— Acho que preciso agradece-lo por ter me ajudado, e por estar me acolhendo em seu palácio, quando somos dois estranhos. — Ainda que a situação fosse algo completamente fora do normal, o ômega fora bem educado, e ensinado a ser sempre grato, quando alguém fizesse algo por ele.

— Imagine... — Vegas desconversou, não sabendo exatamente onde colocar suas próprias mãos. — Gostaria de comer algo? Posso pedir para trazer-lhe alguma coisa.

— Não... — Pete recusou suavemente, apenas a menção da palavra comida fez o seu estômago se revirar. — Eu tô legal.

Legal? — O nobre indagou, o olhando intrigado. — Tem uma maneira muito peculiar de se expressar. — Acrescentou intrigado e curiosos.

— Acho que posso dizer o mesmo. Você fala tipo meu avô! — O maior retrucou, parecendo um pouco ofendido.

Tipo? Hum... É algo bom? — O lúpus tornou a perguntar em completa confusão, pois desconhecia aquelas palavras estranhas.

Perdido (Adaptação VegasPete-ABO/Mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora