Notas: Já estamos na metade da história, só faltam mais três capítulos. Espero que gostem e tenham uma ótima leitura!!!
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Parecendo recobrar a consciência, o ômega parou se libertando do transe, vendo o que estava prestes a fazer – e com um movimento brusco, ele rapidamente tirou as mãos do Kornwit e recuou. O alfa pareceu confuso assim como ele, parecendo não saber bem o que dizer.
Foi a coisa mais estranha que Pete sentiu em toda sua vida, pela primeira vez, não manteve controle sobre o seu corpo. Não sabia explicar porque suas mãos agiram da forma que agiram, porque seus pés o levaram até o nobre, porque a sua pele pinicava; e ele desejava tanto tocá-lo outra vez?
Era como se seu cérebro tivesse se desconectado de seu corpo e agisse por conta própria. Não queria ter feito aquilo. Foi como se sua consciência fosse apenas uma plateia impotente, assistindo a exibição de um espetáculo encenado por ele mesmo. E claramente aquela necessidade de tê-lo mais próximo o assustou, claro que já havia desejado outros homens, sabia como era a sensação de ter seus desejos saciados, porém com o ômega sempre no controle, sempre consciente do que fazia. Todavia o que sentia agora era totalmente diferente, era como se cada célula do seu ser quisesse se grudar a do alfa, como se ele fosse um magneto superpotente usando sua força em carga máxima, e o mais velho fosse apenas revestido de metal, ou seja; impossível de escapar ou resistir.
Não soube o que fazer na presença de um homem pela primeira vez, seu rosto queimou de vergonha, de raiva, de medo, porém sem dizer uma única palavra, o ômega marchou para dentro do palácio, deixando um Vegas totalmente paralisado no estábulo, com olhos tão assustados quanto os dele próprio. Ele realmente achou que estivesse andando sozinho, mas o lúpus começou a segui-lo silenciosamente, ambos ainda encontraram os outros de saída para o piquenique que mencionaram anteriormente.
O príncipe estava quieto porque queria ignorar as batidas do seu próprio coração inexperiente, apesar de 21 anos, o mesmo nunca havia beijado ninguém. As pessoas que pertenciam a família real levavam a castidade absoluta extremamente a sério ali, beijos não eram considerados de bom tom, porque costumavam abrir portas para que outras coisas pudessem acontecer. E aquilo acontecendo fora de um casamento, era inadmissível, ainda mais para alguém como ele, um nobre, o próximo a linha de sucessão.
— Conversávamos há pouco sobre o baile de sábado. — Khun exclamou euforicamente assim que viu eles entrando, enquanto segurava um chapéu extravagante sobre a cabeça, na intenção de protege-lo do sol.
— Que baile? — O Phongsakorn perguntou distraidamente, se alguém havia comentado sobre aquilo consigo, ele francamente não lembrava.
— Oh, meu caro, será o baile mais importante deste ano. Toda a sociedade estará presente. Inclusive, estou tão ansioso que mal posso esperar! — Tankhun disse, parecendo mesmo animado.
— Bem lembrado, eu acabei esquecendo... — Vegas finalmente falou algo, demonstrando um tom de retratação na voz. — Então, os seus planos ainda são os mesmos para sábado, Macau?
— Claro! Quero comemorar o meu aniversário em grande estilo, ainda mais agora que P'Pete está aqui conosco... Será duas vezes melhor. — O herdeiro mais novo do reino menor disse sorridente, fazendo o recém-chegado gostar cada vez mais dele. — Terei um enorme prazer em poder apresentá-lo aos nossos amigos, Hia. Ele causará boa impressão a todos, tenho certeza absoluta disso.
— Agradeço pela gentileza, mas não acredito que seja realmente necessário se preocupar comigo. — O ômega começou cauteloso, vendo as sobrancelhas do jovem ficarem arqueadas, assim como as do seu irmão mais velho. — É que, talvez eu nem esteja mais aqui no sábado, quem sabe já tenha até mesmo voltado para casa. — Pete honestamente esperava ter retornado até lá caso contrário, o seu chefe soltaria fogo pelas ventas se o mesmo não aparecesse no escritório a semana toda, sem dar explicação alguma.
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Perdido (Adaptação VegasPete-ABO/Mpreg)
FanfictionPete Phongsakorn Saengtham vive em Bangkok, capital da Tailândia, o jovem ômega está habituado com a modernidade e as facilidades que isto lhe proporciona. Pete é independente e tem pavor a menção da palavra casamento. E os únicos romances em sua vi...