09. O Som da Poesia

47 17 53
                                    

Em meio a noite, sozinha.
Ela se deitava, e sorria.
Olhava o céu estrelado,
E os prédios iluminados.

Ela era feliz, era ela mesma.
Mesmo que surgissem críticas,
Reclamações ou até ofensas!
Nada abalava aquela jovem coesa.

Ela pegava seu caderno,
E viajava então,
Nas diversas poesias,
Que escrevia seu coração.

Anotava tudinho,
Sem faltar um "A" nem "til".
Ela vivia no próprio mundo,
Sem precisar de ninguém.
Pois essas pessoas, ela via com desdém.
Só precisava das letras,
Palavras e anotações,
Apenas o necessário,
Pra escrever suas canções.

Ela se sentia orgulhosa,
Só isso que importava!
E mesmo quando estava triste,
Em seu caderno ela mergulhava.
Voltava ao seu mundo,
Com muita alegria,
Onde as diversas palavras,
Lhe faziam companhia.
Transformava sentimentos,
Em diversas poesias.

E assim que se criou,
O som da poesia,
Ela não precisava falar nada,
Ela apenas ouvia.
Seu coração lhe guiava,
E um poema ela criava.

Esse poema era suave,
Causava alegria,
Mesmo que ela esteja triste,
Ela apenas sorria.
Foi aí então, que ela entendeu,
Que estar triste é normal,
E a vida tem dessas,
Ela juntou suas poesias,
E criou o Poesias Desconexas.

Poesias Desconexas. ~by LumyxzOnde histórias criam vida. Descubra agora