Capítulo Um: Refém

8 0 0
                                    


Give Yourself To Me.

Capítulo Um: Refém...

Abria os olhos sentindo a leve dor atrás da cabeça, o ambiente estava pouco iluminado o que dificultava sua visão, no entanto pode perceber que estava em uma espécie de porão, ou uma garagem. O lugar tinha algumas estantes com algumas ferramentas, novamente sentiu uma pontada em sua cabeça, tentou levantar a mão, foi só quando percebeu que estava preso a correntes, tanto suas mãos, quanto pés.

— Ahh... — gritou, tentando forçar os braços para ver se a coluna ao qual estava preso cedia, mas foi em vão.

"Como tinha vindo parar ali? Onde estava? O que estava acontecendo? Quem fez isso como ele?"

Essas eram as perguntas que se passava em sua cabeça, mas não conseguia se lembrar de nada de seu dia que o pudesse levar a isso, e toda vez que tentava sua cabeça doía mais. Podia ser o sinal de que o mesmo sofreu um golpe forte no local.

Mesmo com seus gritos de socorro nada adiantava, ninguém vinha, e a coluna era puro concreto e com as correntes maciças o prendendo se soltar só com força física seria impossível. Estava com fome e cansado, se dando por derrotado, decidiu apenas esperar por seus sequestradores.

Quando já estava desistindo de se soltar, ouviu-se passos calmos, vindos do andar de cima, o que assegurava sua teoria de estar preso em um porão. Logo teve a confirmação, quando um feixe de luz apareceu vindo de uma porta em um dos cantos do lugar. Por ela uma figura feminina que aparentava ter seus um metro e sessenta centímetros, por volta de seus vinte e cinco anos, talvez um pouco menos. Cabelos longos em um tom negro-azulado, caindo suavemente sobre seus ombros, trajava um vestido negro colado, se aproximava acendendo as luzes do porão, o deixando totalmente iluminado, que permitiu que visse o lugar com mais clareza.

Além das estantes que já havia visto, nas paredes do lugar tinham vários abafadores de ruido. "Então era por isso que não recebi ajuda nenhuma, ninguém pode me ouvir", pensou enquanto a via apenas se aproximar.

Chegou a cerca de um metro de distância dele, ela sabia que a essa distancia seu prisioneiro não poderia fazer qualquer gracinha. Mesmo assim ele finalmente pode ver o rosto de sua sequestradora, e nele os dois orbes lilases brilhavam intensamente e um sorriso sádico se formava. O que fez sua espinha gelar e ele se recolher para trás batendo as costas contra a coluna.

— Boa Noite! Naruto-kun, bem-vindo ao seu novo lar. — dizia ela, e seu sorriso só ficava mais assustador, ainda mais por que passava a língua por entre os lábios o encarando.

Foi ali que caiu toda a ficha, aquela era Hinata Hyuuga uma "amiga" entre muitas aspas, já que apenas estudaram juntos desde o primário e agora estavam trabalhando na mesma empresa de contabilidade. Sabia que durante a adolescência a mesma nutriu alguns sentimentos por ele, mas como eram de bolhas sociais diferentes, nunca tiveram nenhuma conversa sobre o assunto. Até porque ela era extremamente tímida e inacessível, e para ele o colegial era apenas estudos e futebol.

— H-Hinata, por que fez isso comigo? — perguntou assustado, tentando assimilar o que estava o acontecendo ainda.

— Você é meu Naruto-kun, não deixarei que se case com a loira aguada. — a expressão antes de uma alegria distorcida, se tornará por um instante em uma que o loiro não conseguia decifrar, mas que o fez engolir em seco.

Apenas fiquei em silencio, irritar ela não parecia ser uma decisão inteligente no momento. Com isso ela se aproximou de mim, e tocou meu rosto com seus dedos delicados acariciou suavemente toda a extensão dele, contornando meus lábios com o polegar. E então veio o primeiro tapa em seu rosto, que quase me arrancou um dente, quem diria que para alguém como ela que não aparentava ser perigosa ou agressiva, teria uma força descomunal como essa.

Antes que me recuperasse do espanto do primeiro, veio o segundo e o terceiro que quase me apagaram denovo. Se aproveitando de estar meio tonto ela então agarrou meu rosto com força e se agachou completamente para ficar da minha altura, apenas senti seus lábios tocarem meu rosto e logo em seguida sua língua percorrer todo ele.

— Como pode pedir aquela Shion em casamento em? — sussurrou ela em meu ouvido com um tom de voz suave por incrível que pareça. — Eu sempre estive te observando, sempre esperei que me nota-se, para no fim você correr para os braços da loira aguada. — desta vez o tom de voz mudou para um carregado de ódio e rancor, que antecedeu um soco da mesma com sua mão livre na boca do estomago de seu prisioneiro.

—Hi-Hina...

Não conseguiu terminar, pois a mão que o socara estava a envolver seu pescoço agora e a expressão de felicidade voltou para o rosto de sua agressora.

— Eu poderia simplesmente matar você, e você não iria ser dela. — no entanto a mão dela soltou seu pescoço e a mesma se levantou. — Não, seria muito simples e eu ficaria sem você. — ela levou as duas mãos ao próprio rosto como se estivesse se amaldiçoando por ter o pensamento de o matar.

— Hinata vamos conversar, não precisa ser assim. — tentou argumentar com as poucas forças que ainda tinha.

Logo o olhar sedento por sangue tomou seus olhos denovo. E desta vez veio um chute com a perna esquerda em seu rosto, o fazendo cair pra frente.

— Calado, só eu falo aqui. — disse com um tom sério. — Você é meu precioso presente divino, minha tentação, se ficar falando vou acabar te machucando pra valer e não quero isso, não quero mesmo. — seu tom mudou novamente e desta vez era aquele tom meigo e preocupado, da infância, aquele mesmo que nas poucas vezes que conversaram pode ouvir.

Com o pouco de forças que tinha tentou se colocar sentado novamente, mas foi em vão, já que a mulher estava sobre si com o pé em suas costas.

— Diga que ficara quietinho até que eu traga sua comida.

— Hinata me solta, por fav...

Novamente fora interrompido por mais um chute em seu rosto o que o fez ficar desacordado e possivelmente fraturar o nariz.

— Droga olha o que você me fez fazer, seu nariz ta sangrando e sua boca também, eu não queria que chegasse nisso, era só ter falado o que eu disse, porra. — esbravejou seguido de dar mais um chute, desta vez no abdômen do loiro que permaneceu desacordado. — Não tem problema, vou fazer com que você seja meu, só meu Naruto-kun, nem que eu tenha que te bater todos os dias...

Continua... 

Nota do Autor: ✽ A imagem de capa não me pertence, não consegui achar o nome de seu autor, mas assim que achar colocarei aqui para dar os devidos creditos por essa obra prima

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Feb 11 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Give Yourself To MeOnde histórias criam vida. Descubra agora