[Dark romance]
Em um mundo onde os holofotes revelam não apenas a glória, mas também os segredos obscuros, Jimin, um renomado ator, se vê no centro de uma teia intricada de intrigas quando um jornalista misterioso, Jungkook, surge em sua vida.
Entre...
Tenho uma surpresa pra vocês, seraaa que vocês gostariam de uma fanart do capítulo 3❤️🔥🔥💅🏼?
Eu disse que ia atualizar segunda (vulgo amanhã) mas mudei de ideia, fds, meu dia tá muito corrido.
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O desespero corria pelas veias de Jimin da mesma forma que seus olhos percorriam a sala cheia. Em outras ocasiões, ele teria preferido estar em uma sala repleta de cobras venenosas a lidar com os homens associados ao seu pai.
— Ele disse mais alguma coisa? Jimin, presta atenção — a pergunta veio de seu pai.
Jimin ergue os olhos, confusos e distantes.
— Não, foi só isso.
— Isso é um problema.
— Vamos tomar as medidas necessárias — seu pai o certifica — até lá... fique longe dele. Ouviu?
Jimin permaneceu imóvel, uma estátua de emoções silenciadas, incapaz de articular qualquer resposta. Seu corpo, como que esvaziado de vida, assumiu a posição de um mero espectador, perdido em um limbo entre a realidade e um estado onírico. Cada passo em direção à retirada pelos corredores parecia ocorrer em câmera lenta, envolto em uma névoa densa que confundia os limites entre o que era concreto e o que pertencia a um sonho lúcido.
A atmosfera em seu quarto era densa, permeada por uma sensação de irrealidade que o envolvia como um manto. Ao confrontar seu reflexo no espelho do banheiro, a imagem refletida parecia pertencer a um estranho, e não ao Jimin que conhecia. Os olhos que o encaravam pareciam vazios, desprovidos da essência que costumava reconhecer como sua própria identidade.
Um suspiro profundo ecoou pelo ambiente, denotando a complexidade da tormenta emocional que consumia Jimin. Ao fechar os olhos por um breve instante, ele tentou, em vão, dissipar a sensação de alienação que permeava sua existência naquele momento.
Quando os olhos se abriram novamente, a necessidade de encontrar algum alívio tornou-se irresistível. Sua mão encontrou o frasco de remédios em um gesto automático, como se buscasse uma balsa para navegar nas águas tumultuadas de sua alma. Um comprimido foi engolido, não apenas como um alívio físico, mas como um esboço de esperança de encontrar calmaria na tempestade interna que o assolava.
As horas se desenrolavam com uma lentidão quase insuportável, como se estivesse preso em meio a um desastre que se estendia por uma eternidade. A ansiedade crescia incessantemente, e a espera pelo término parecia uma jornada interminável, sem que houvesse algo concreto a ser feito para escapar dessa sensação avassaladora.
— Eu deveria ter te escutado — Namjoon confessou com pesar — pensei que fosse apenas...
— Uma paranoia minha? — ri sem humor — todos sempre me rotulam como alguém paranóico.
— Me desculpe, não irei mais lhe subestimar a partir de hoje.
