O idoso patriarca de uma dinastia de bilionários, transfere o controle de seu império global para o seu neto, um jovem coreano-israelita, que se torna no homem mais rico da história contemporânea.
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Eu sou a Mercedez, a caçula do homem mais bem-sucedido do mundo, Tyler Royce Oeing, mais conhecido como T.O., dono das indústrias Oeing. Nasci na maior mansão de Beverly Hills, uma casa bem brega para o meu gosto. O meu pai, sendo super chato, cheio de regrinhas, não podíamos fazer isto, nem aquilo, a minha mãe, Emily McCall Oeing muito boazinha para o meu gosto, sempre bajulava o meu pai, e os meus irmãos. Eu era a mais sensata da casa, a dona das boas ideias, e a mais bonita, claro.
Entretanto, chega de falar daqueles idiotas, falemos de mim, mas, mas antes, temos que continuar de onde paramos, em 1988, o ano em que fui expulsa de casa...
— Onde está a Mercedez? — com uma veia na testa,procurava por uma resposta no rosto dos sentados na mesa.
Nesse momento, todos estavam com tanto medo do meu pai, porque as ações da empresa tinham descido, e todos sabiam que ele estava furiosíssimo, mas euestava nem aí.
— Ela já deveria ter voltado, essa menina... — dizia a minha mãe tentando amenizar a raiva crescente do meu pai.
Eu cheguei em casa com o meu carro, que por acaso era o meu xará, mas não nego, eu estava bem bêbada, mas muito mesmo. Estava bebendo com o meu namorado, e alguns amigos...
Entrei em casa, e fui em direção às escadas, todos podiam me ver subindo as escadas sorrateiramente, senti a fúria do meu pai me envolver...
— Paizinho, como foi o seu dia? — depois de virar em direção a mesa, disse enquanto olhava para ele, mas sem querer saiu um soluço. – Perdão...
— Mocinha, você está bêbada? — minha mãe incrédula por ver a inimiga dela se divertir.
— Ih, era hoje o jantar? Esqueci-me completamente, perdão paizinho... — tentava me manter de pé nesse momento.
— Mercedez, sente-se, e feche a boca! — num tom assustador, sentado na ponta da mesa, cheio de veias no rosto.
— Sim, capitão Oeing! — prestando continência.
Sinceramente falando? Achei que fosse morrer, nunca tinha visto tanta raiva vinda dele, mas era divertido provocar o velho desgraçado, é uma das únicas coisas que sinto falta...
— Nham Nham... — mastigava a comida com toda indiscrição, senti todos os olhares da mesa por cima de mim, 1 irmão, 3 irmãs, e dois pais, claro...
Toda mesa olhava para mim. — Mercedez! — num tom educativo. Odiava isso, sempre fui vista como a pequena sem opinião.
