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beatriz garcia, floripa, Brasil

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beatriz garcia,
floripa, Brasil.

SABE QUANDO VOCÊ SENTE QUE ALGUMA coisa vai acontecer, mas a adrenalina é maior? Então, eu estou exatamente assim

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SABE QUANDO VOCÊ SENTE QUE ALGUMA coisa vai acontecer, mas a adrenalina é maior? Então, eu estou exatamente assim. Chegamos em floripa ontem de tarde e hoje nós viemos para a primeira festa na praia.

Eu não sei... estou com um pressentimento estranho, mas eu não vou ligar para isso, não nesse momento. Essa viagem foi programada a meses e não é uma coisa boba que vai estragar ela.

— O que você achou? — Pergunto para Anna, me virando para ela.

Estamos só nos duas aqui na casa, o resto do pessoal ja foram para a praia e como sempre, nós duas fomos as mais lentas para ficar pronta. A festa é na praia e não é nada demais, então não me produzi tanto.

Estou vestindo um cropped faixa azul, um shorts jeans preto e uma maquiagem simples e leve. Os meus cabelos estão soltos mesmo e na cabeça eu estou com uma juliet colorida. Nos pés eu coloquei um chinelo mesmo e só.

— Esta gostosa, agora vamos? Luísa já tá quase vindo vindo buscar a gente. — Anna disse e eu ri e assenti.

Coloquei o meu celular no bolso de trás do shorts e eu e Anna saímos de casa juntas. A casa que alugamos é bem perto da praia, da para ir andando. Fomos o caminho inteiro conversando e quando chegamos, vimos o grupo enorme de adolescentes e a música alta.

Nós enfiamos no meio do povo e logo achamos os nossos amigos. Sorri e antes que Luísa pudesse xingar nós duas pela demora, eu a abracei com força e peguei uma garrafinha de ice de dentro do cooler que estava ali.

— Vocês demoraram para cacete! — Luísa reclamou, eu ri e tomei mais um gole da minha bebida.

— Mas chegamos, né? Relaxa, Lulu. — Eu falei e ela revirou os olhos em tédio.

A música me deixou mais animada e eu comecei a fazer uns passinhos de Tiktok com as meninas. Floripa estava em época de ter luau nas praias e por isso nos decidimos vir por agora, é a melhor fase.

neguin favelado, elegante, largado
no toque da nave, desabilitado...

Eu cantava a música animada, enquanto mexia a minha cintura em uma dança aleatória. A praia é um dos lugares que eu mais amo e estar nela a noite, é melhor ainda.

Bebo mais um gole da minha bebida e sorrio ao ver os meus amigos dançando também. Estávamos em um canto, em meio a outros grupos de pessoas.

— CHAMA QUE TÁ TENDO, TÁ LEGALIZADO... — Eu, Anna e Luísa cantamos juntas, animadas. — ... 3 DIAS VIRADO!

Saio do mar e gargalho, enquanto aposto uma corrida com o Rique até o cooler de bebidas

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Saio do mar e gargalho, enquanto aposto uma corrida com o Rique até o cooler de bebidas. Nós dois caímos na areia e rimos alto.

Eu estava molhada da água do mar, agora eu já estava apenas com o meu biquíni azul. Agradeci mentalmente por ter colocado ele de baixo da roupa.

Sinto olhares em mim e ergo a cabeça, procurando pelo dono. Paro de rir aos poucos ao reconhecer ele. Arthur estava ali. Depois de meses, eu estou vendo ele pela primeira vez e... ele está tão perto.

Os seus olhos não tem mais o mesmo brilho de antes, eles estão mais... sem vida. Arthur me encara vidrado e nem sequer pisca. Sai do transe ao ser puxada para levantar e passo a mão por meu corpo, na tentativa de tirar o excesso da areia.

Volto a encarar onde o meu ex namorado estava e ele ainda me olha. Eu não sei ao certo o que sentir. Arthur e eu éramos o sinônimo de amor e ficar longe dele e esquecer ele foi difícil. Ver ele depois de tanto tempo, é estranho.

— Bia, vem para a rodada de shot! — Luísa me puxou e eu fui obrigada a parar de olhar para ele.

Eu não conseguia prestar muita atenção no que os meus amigos falavam, eu apenas bebi. Eu não sei o que fazer e o que sentir com ele tão perto. Depois do nosso término, eu prometi a mim mesma que nunca mais o veria e iria esquecer ele de vez e eu consegui isso.

Pelo menos eu acho que consegui isso.

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𝐎𝐔𝐑 𝐋𝐎𝐕𝐄, 𝖺𝗇𝖽𝗋𝖺𝖽𝖺.Onde histórias criam vida. Descubra agora