— Xeque-mate.
Jennie olhou para cima e viu os olhos azuis de Henry brilhando, seus lábios franzidos em seu típico sorriso que nunca era largo e nunca mostrava os dentes. Ele sempre a lembrava de um pássaro noturno, quieto e vigilante. Ela sorriu de volta.
— Bem, parabéns. — Ela derrubou seu próprio rei. — Pelo menos aguentei mais de meia hora desta vez.
— Você está melhorando, Jennie — disse ele, colocando cuidadosamente as peças brancas dentro de uma bolsa de veludo azul. — Você era um desastre quando me pediu para te ensinar a jogar.
Ela começou a colocar as peças pretas na sacola verde. — Eu deveria ter praticado no verão. Nesse ritmo, nos formaremos antes que eu ganhe um jogo contra você.
— Não acho que você possa me vencer — disse ele, colocando tudo na caixa com gestos metódicos. Jennie balançou a cabeça, sem se ofender. Henry raramente era vaidoso, apenas sincero. — Eu acredito que você pode melhorar o suficiente para se tornar um desafio.
Ela sorriu para ele, contornando a mesa de piquenique para ajudá-lo a se levantar. O menino mancou e Jennie ainda não sabia a história por trás disso. Eles não se falavam muito.
— Mesma hora na próxima semana? — ele perguntou, arrumando seus óculos antiquados, a caixa de xadrez bem ajustada debaixo do braço.
— Mesmo lugar. — Ela apertou o cotovelo dele. — Tchau, Henry. Obrigada.
Jennie começou a atravessar o parquinho em direção ao prédio da escola, mas foi interceptada no meio do caminho.
— Você está tão ameaçada por mim que está passando um tempo com os oprimidos agora?
Jennie pulou, apertando o coração. Não era novidade que Lisa estivesse rindo dela.
— Que diabos, Manoban?! — Ela colou as duas mãos na alça da bolsa para evitar empurrar a outra garota. Ela não queria tocá-la. — Você está me seguindo? Não posso passar um dia tranquilo nesta escola sem ter que ver você?
— Eu me faço a mesma pergunta todos os dias — confidenciou Lisa, seu tom seco demais para Jennie interpretar isso como algo além de uma provocação. — Eu não esperava ver você tentando comprar os votos das pessoas, Kim. Estou lisonjeada.
— Não preciso comprar os votos das pessoas, Manoban. — Ela vasculhou o conteúdo de sua bolsa e tirou um panfleto de sua campanha. — Aqui, eduque-se.
— Eu já li isso. Mantenha seus amigos por perto e seus inimigos mais perto ainda, certo? — Jennie tossiu, envergonhada, mas Lisa apenas caminhou ao lado dela, concentrada no folheto. — É uma pena que você seja uma pessoa tão desprezível, é difícil acreditar que você tenha em mente os 'interesses dos estudantes'.
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❥ 𝓐 𝕮𝖔𝖓𝖖𝖚𝖎𝖘𝖙𝖆 - 𝕺 𝕽𝖊𝖎𝖓𝖆𝖉𝖔 𝓐𝖈𝖆𝖇𝖔𝖚 | 𝔍𝔢𝔫𝔩𝔦𝔰𝔞
Fanfic"𝕺 𝖏𝖔𝖌𝖔 𝖈𝖔𝖒𝖊ç𝖔𝖚" ● Classificação +18 ● Translated by: 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗝𝗟 ● A história não é minha. Trata-se de uma tradução. Todos os créditos nas notas. Algumas partes adaptadas, alteradas e criadas por mim. ● Capa by: 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗝𝗟