Hyumi acabara de entrar na universidade que tanto almejava na época do ensino médio. Ela estudou em uma escola apenas para meninas, querendo muito chegar na idade adulta para poder conhecer novas pessoas... pessoas que não sabiam do seu passado, e e...
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warnings!!
(1) - É uma fanfic sobre vampiros - óbvio -, e vai ter uma vibe parecida com Crepúsculo. A maioria dos capítulos vão ser no ponto de vista do Sunghoon.
(2) - Essa fic não tem ligação com Chaconne!
(3) - Uma boa parte da fic é baseada na música do ENHYPEN, Still Monster.
Boa leitura!
raining blood, Slayer
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Em um mundo de cinzas, as cores permanecem afastadas do seu alcance. O vazio preenchesse dentro da sua alma, impossibilitando o renascimento do que traz a vivacidade da sua existência.
Sentado sob um precipício, percebo a clareza do que reflete o que um dia eu fui. O vestido varria as memórias do fundo da minha mente. Um suspiro soa por entre o ar a minha volta. O cansaço atingiu-me a muito tempo. O desejo pelo descanso se arrasta por dentre minhas células, mais que o desejo de saborear o que um dia me dava vida.
Ao longe, nuvens cinzas sobrepujavam as brancas. Traziam consigo as inconstâncias das temperaturas. Pingos gélidos começavam a bater sob a minha pele, a sensação era habitual. Fazia-se dias que me encontrava aqui, sentado a encarar o abismo da minha própria mente.
Passos soavam ao longe, o som de um choro se destacava sob os ruídos dos pingos da chuva. Deveria levantar e me esconder. Entretanto, já estava cansado de me refugiar na escuridão que eu habitualmente me escondia.
— O que você faz ai?! Saía daí! — as ondas sonoras da voz conhecida percorreram pelos meus tímpanos. Virei a cabeça de soslaio, vejo ela; uma mulher de baixa estatura, seus cabelos castanhos estavam encharcados assim como os meus estavam. As gotas de chuva deixam a minha visão brevemente embaçada.
— Por quê? — minha voz saí como um sussurro. Ela escuta, mas percebo o desespero em me alcançar — Porque não é certo! Não faça isso! — a voz estridente demonstrava um misto de raiva e desespero. Podia sentir a sua necessidade de me ver fora dali. Perto do que poderia me engolir.
E eu desejava isso.
Os instintos agora rasgavam meus nervos com a sensação pulsante das artérias do seu corpo. A sensação quente daquele líquido asqueroso e denso descendo pela minha garganta. Sinto meu maxilar tencionar. Preciso controlar.
— Saía você daqui! Agora! — rosno agressivamente e vejo o corpo dela se aproximar do meu, colocando seus braços sob meus ombros — Não! Não irei sair!
O cheiro da chuva e o seu cheiro se misturavam, a sanidade parecia se esvair à medida que eu não conseguia me desvencilhar dela.
Estava fraco.
— Por favor, pense nas pessoas que você ama. — A dor em sua voz pareceu atingir o resto de alma que eu poderia ter. Mas era justamente por este motivo que eu precisava fazer aquilo.
Me apeguei ao resto de força que tinha e a empurro para trás. Vejo seu corpo se chocar com o chão pedroso e cheio de terra. Impulsiono meu corpo para frente e deixo-o cair. Ouço seu grito ecoar pelo lugar, as gotas de chuva me levando para longe e a escuridão do abismo me engolindo em um abraço.
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Obrigada por lerem o prólogo! O que acharam? Deixe as suas opiniões nos comentários, ficarei muito feliz em lê-los! Até a próxima!
