VII

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As horas passaram rapidamente e com isso o dia chegou

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As horas passaram rapidamente e com isso o dia chegou. Eu e Rosé viramos a noite conversando sobre coisas que aconteceram na ausência uma da outra e comentamos sobre como iria funcionar nossa rotina de trabalho.

Rosé estava sem lugar para ficar e a ideia de deixá-la em um hotel me deixou deveras preocupada, pelo fato do Silverblood ser muito recente e só de pensar em acordar com uma matéria dizendo: "Jovem Canibal mata a camareira do hotel", já me trás dor de cabeça, então pedi que ela se estabelecesse em minha casa. Por mais que eu tenha esse lado de "loba solitária", meio anti social, sinto uma vontade enorme de ficar perto dela, afinal, acho que perdi muita coisa e quero recompensar isso de alguma forma.

Porém nisso tudo existia um pequeno problema, que se chamava Hana, por mais que tenhamos passado horas e horas conversando, eu estava me preparando para contar sobre a pequena para ela, afinal, estamos falando da minha irmã, então ela merece saber, né? Pelo menos é o que eu acho.

— Rosé. — Chamei meio receosa.

— Como é que essa cafeteira funciona, uh? — Rosé cutucava o botão power da máquina.

— Rosé é sério, a gente precisa conversar. — Disse séria.

— Ei Lis, porque isso não está acendendo? Eu até pedi por favor, mas ela não quer pegar!!

Caminhei até a cafeteira e liguei o cabo na tomada.

— Então… era isso ? Enfim, mais café pra mim. — Ela me deu as costas e voltou a mexer na máquina.

Impaciente, puxei a loira pelo ombro chamando sua atenção. — Rosé eu vou ser mãe!! Presta atenção caralho. — Franzi o cenho já irritada com a situação.

— Uhh que legal, eu vou ser tia. — A mais nova deu de ombros enquanto se divertia em preparar o café, mas logo os olhos da mesma voltaram a me encarar.

— Tá de zueira, né? 

Bufei ao ouvir seu comentário e isso me fez cruzar os braços enquanto a encarava de volta. — Vou até devolver seu óculos. — Rosé colocou o óculos em meu rosto mas continuou segurando as pernas da armação.

Sua mão fazia a armação subir e descer, fazendo a armação cobrir meus olhos e depois deixá-los expostos por várias vezes. 

— Então é sério? Achei que estava brincando, ciclopinho.

Desliguei a cafeteira da tomada e puxei a xícara de café. — Vai derramar sua desastrada!! E não, eu não estou brincando. — Entreguei o objeto para ela. 

— Pega isso logo, garota!! — Reclamei pela lerdeza.

— Calma apressadinha, quem tá parindo criança aqui é você. — Ela bebericou um pouco do café. — Na verdade, não tecnicamente. 

Olhos Negros - JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora