O primeiro encontro

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No dia seguinte chegava na delegacia da cidade uma tropa de aproximadamente 17 militares ,a frente deles vinha o comandante Tenente Zé Batista que vinha depois de receber um telegrama do Coronel Saldanha.

-Essa é a cidade de Asa Branca homens é aqui que vamos ficar- Falou o Tenente

-Até quando vamos ficar aqui Tenente?-Pergutava André um dos soldados de maior confiança do Tenente

-Oxe, tu já esqueceu da nossa missão de acaba com o bando desse Faustino-Falou o Tenente

-Disse que o Faustino mas o bando invadiu a fazenda do Coronel Antônio Saldanha- Falou Herinque um dos militares presente

-Sim, foi o uma miséria disse que o Coronel perdeu quase 50 contos de Reis e ainda tá oferecendo 40 contos pra quem matar ou preder Faustino- Falou o Tenente

-Vixe, então essa Coronel deve ser muito rico pra oferecer todo esse dinheiro - Falou surpreso André

-Pois é ,fora que com a morte de Faustino eu ainda vou ganhar a promoção de Capitão do exército-Falou sorrindo o Tenente

-Bem André e Henrique vocês vão ficar aqui na frente da delegacia vigiando tudo, enquanto o resto da tropa se divide tudo por igual-Falou dando ordens o Tenente

Nesse momento chegar Delegado Ferrerinha autoridade da cidade, chamado o Tenente para uma conversa dentro da delegacia, enquanto isso André e Henrique estão na porta da delegacia conversando sobre alguns assuntos.

-Quem diria que o cangaço ainda ia fica de pé depois da morte de Lampião-Falou Herinque

-Não duvido que depois apareça outros cangaceiros querendo vingar a morte do chefe-Falou André

Foi quando os dois viram um cidadão puxando um burro que vinha carregando muitas coisas, André e Henrique decidem ir até o rapaz para saber o que ele tanto levava.

-Boas tarde moço, o que vosmecê leva tanto nesse jumento?- Perguntou Herinque para aquele sertanejo

-Boa tarde, eu acabei de fazer essa feira grande que é pra passa uns três meses- Falou aquele sertanejo

-Como tu se chama?- Perguntava André para aquele sertanejo

-Me chamo Pedro Moureira, mas todo mundo aqui em Asa Branca só me conhece como Pedro Bahia- Falou sorrindo e se apresentando o sertanejo.

-Vocês são da tropa que querem da cabo do Faustino?-Perguntava Pedro Bahia

-Somos, e ainda esse bandido vai ser preso e morto- Falava seriamente Herinque

-Pois se da linçeça eu vou seguir o caminho da minha casa, minha mulher e meu filho tão mim esperando-Falou Pedro Bahia puxando aquele burrinho andando pelas ruas da cidades até desaparecer em um esquina, Herinque olhou para André meio desconfiado e falou

-Esse tipo de cabra, agente não pode da muita confiança viu André- Falou Herinque

No acampamento de Faustino todos estavam descansando após a invasão a fazenda do Coronel, Meia-noite um dos cangaceiros de maior confiança de Faustino foi baleado descansando na sua barraca. Faustino estava contando a quantidade de munição que os cangaceiros tinham roubados da fazenda do Coronel foi quando Liborio chega próximo aonde Faustino estava.

-Oxe mano velho, eu ainda tô com duvida por que tu não deixou agente leva a filha do Coronel? Agente podia pedir muito dinheiro mas do que agente conseguiu-Pergutava Liborio ao seu irmão.

-Liborio, já lhe falei que a moça não tinha nada a ver com essa história a nossa briga é com o pai e eu sou chefe do bando e seu irmão mas velho e aqui se faz o que eu mando- Falou Faustino

O Cangaceiro e a princesa Onde histórias criam vida. Descubra agora