Clima de carnaval- Pauneiro

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Escrevi ao som de um monte de funk pq pra mim a trilha sonora deles é só as que ferem todos os direitos humanos

Melhor tarde do que nunca né lindos










































            Eu definitivamente odeio o Carnaval, sem grandes motivos na verdade, sem traumas ou qualquer coisa. Apenas uma pequena parcela de puro ódio que me consome igual a como um pinscher.

      Motivo? Terminaram comigo uma semana depois do nosso aniversário de namoro por conta dessa data festiva.

       "Não é nada com você sabe? É que eu gostaria de ir sem culpa"

     Com essa frase eu já assumo que junto do término eu ainda ganhei um belo par de chifres.

    Como eu me sinto com tudo isso? Ferido é claro, mas além disso só se passa uma coisa na minha mente: Vingança.
       Não seria traição em nenhum dos casos pois eu abomino isso, mas seria no mínimo algo que gritasse "que se foda o meu ex" e, por coincidência, eu sou amigo de um dos seus maiores ídolos, que por mais coincidência ainda se tornou melhor amigo dele talarico.

     O "amigo" em questão? Rio de Janeiro.

    Porra eu posso falar rios de como "odeio" ele, mas a vontade de dar ainda se estravaza mais.

         Como um bom melhor amigo, ele ouviu e aconselhou toda a situação, mas não deixou de mandar mensagem logo depois com um "eai princesa" e uma cantada fulera, o único diferencial dessa vez é o mole que eu finalmente iria dar pra ele.

  
      Todos concordaram de pular o Carnaval em si no Rio, tanto que a maioria se arrumava com o carioca pra poupar a caminhada e de quebra já ir com o ritmo.

     Por mais estúpido que seja, eu fui com meu ex, o mesmo que me largou assim que chegamos.

     Ficamos eu, meu copão com uma mistureba de bebidas e minha roupa colada de Coelho no local de encontro, um barzinho que sempre nós encontramos em situações assim.

   O primeiro a chegar já é o anfitrião de toda a visita, pela primeira vez naquele dia eu sorri verdadeiramente ao ver ele, sorriso esse que foi muito bem correspondido. Corremos para um pequeno abraço já selando nossos lábios logo em seguida, porra de beijo bom do caralho.

     — Tá sozinho princesa? — Ricardo fala de jeito manhoso puxando minha cintura e descendo a boca pelo meu pescoço — o carinha lá não deu conta do recado mesmo é?

   
       Eu só sabia gemer e puxar ele pro canto mais afastado do bar, seja a putaria que acontecer nesse bar eu não quero traumatizar as pessoas que não tinham costume disso.

    Foi um desespero para juntar ainda mais os corpos, selar todos os lugares possíveis com a roupa ainda atrapalhando todo o trabalho.

  — Rio — chamo manhosinho, no tom que ela já citou que não resiste— vamo pra outro lugar meu preto — um aperto mais forte me puxando para seu colo— vamo nego? Só nós dois sim? O que você acha dessa ideia?

      Não sei nem como ou quando fomos parar em meu apartamento, mas passei a nem me importar com isso quando os dedos do carioca começaram a estimular meus mamilos descobertos e ainda sensíveis pelo piercing.

         Uma mistura de álcool e excitação por todo o apartamento que facilmente seria a gasolina para pelo menos mais algumas rapidinhas no dia seguinte.

  Os vizinhos estavam em uma mistura engraçada de vários funks, tendo "mas seu amigo que tá me botando" e "forte pra dar sorte" se sobressaindo entre todas as outras, quase como uma pequena trilha sonora pra toda a situação íntima que estávamos.

      Porra, os dedos iam fundo mesmo no seco, já que de acordo com ele, era impossível eu me apertar em menos de 24h que já havíamos transado. Eu estava de quatro com apenas a orelhinha e a gravata da fantasia de frente para o grande espero que eu tenho perto da porta, a visão perfeita do carioca com apenas uma calça látex, gravata e orelhinhas, combinando perfeitamente com a putinha que ele "preparava".

         No corredor se ouve uma pequena cantoria imitando os vizinhos, voz essa bem conhecida por mim.

    — Sampa? Você deixou o celular no bar— O mesmo já vem entrando no quarto, bem na hora que o carioca soca até o fundo o pau babado de pré gozo, resultando em um gemido alto e um choro manhoso.

     Sem reações, estático, eu nem sequer aguentando manter a visão na porta apenas olho de relance para o espelho vendo um sorriso sacana no outro atrás de mim, metendo cada vez mais fundo enquanto sorria e olhava profundamente para meu ex.

       Tapas, beijos e até súplicas foram soltas nesse tempo em que o da porta ficou estático, quando penso que não ele se senta em uma pequena cadeira em meu quarto retirando seu pau pra fora, bombeando na mesma velocidade que Rio metia.


















    "Tu não me queria e agora tá olhando"
       "Mas seu amigo que tá me botando"
















        — Olha princesa, você gosta quando te desejam assim?— o carioca puxa meu cabelo, me fazendo olhar diretamente para o outro que estava sentado, meu pau reagiu no mesmo instante — Quer dar um showzinho pra ele meu bem? — olho choroso soltando um gemido manhoso em concordância — Então geme olhando pra ele amor.

     A sensação de um pau socando a toda velocidade dentro de mim e outro babando na mesma intensidade só por ver a minha carinha tomando piroca funda, era muito excitante.

     Com uma pequena movimentação chamei o outro para perto de mim, sabendo o que queria, já se posicionou na altura de minha boca e deixou eu guiar um pequeno oral.

        Ambos gozaram tanto em mim, me senti todo melado.



























       " Vai fuder comigo e com meu amigo do lado"




















             







      E sabendo que eu estaria no controle, juntei ambos em apenas alguns toques para uma dupla penetração, gemendo unicamente o nome de Rio, tendo consciência que ele era o único que realmente estava merecendo prazer. Subindo apertando e descendo relaxando, gozei com poucas sentadas, deixando os dois a vontade para jorrarem em meu corpo na maneira que quiserem.

       Ao final mesmo cansado me levanto.

     — Foi ótimo meninos, mas só quero o Rio dormindo comigo hoje— um sorriso cínico acompanhou a frase — você pode sair e nunca mais voltar— falo olhando para meu ex, que apenas me olha sem entender.

     — Sai porra— Ricardo fala fazendo com que o outro finalmente acorde e saia do quarto assim como entrou.

      Ao final da noite me aconcheguei no peito de Rio com seu pau ainda sendo aquecido por mim, não me importando com o celular que apitava e vibrava como um vibrador.








































































— CADÊ VOCÊS? — A baiana grita no telefone assim que acordamos— Sumiram a noite inteira, SE VOCÊS ESTIVERAM FUDENDO E NÃO DERAM NEM UM SINAL DE VIDA, EU CASTRO VOCÊS DOIS.

E os gritos continuaram até que a ligação caísse, deixando claro que eles já estavam a caminho de seus respectivos terrenos.

    — Vamo só mais uma rapidinha antes de ligar pra eles? — Perguntamos em uníssom, tendo uma pequena concordância entre os dois com uma pequena risadinha.




































Por isso aqui 🤏 eu não coloquei uns bagulho pior

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