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Deus, será que é difícil me deixar descansar? Sei que te pedi sabedoria, mas não precisava de tantos exercícios assim para ela ser firmada

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Deus, será que é difícil me deixar descansar? Sei que te pedi sabedoria, mas não precisava de tantos exercícios assim para ela ser firmada.

Eu sai do quarto porque não queria passar dos limites e levar uma branca do meu avô, já estava quase na hora do café da manhã e minha barriga também estava roncando. Planejava tomar meu café da manhã e subir para o quarto e tomar meu banho que me deixaria arrumada e iria fazer tudo isso ignorando aquela pigmeia dos infernos que tava naquele lugar.

Ando pelo corredor do hotel e espero que o elevador chegue ao meu andar para me levar até a cozinha, enquanto isso, reparo em como esse corredor me lembra um filme de terror. Ouço o barulho do elevador e a porta é aberta, entro dentro do mesmo e tento controlar minha respiração. Nunca foi fácil para mim andar em elevadores, sempre tive medo e mesmo com o salto mais fino possível, ia de escada independente da situação, mas eu não estou afim nenhum pouco agora.

O elevador finalmente chega ao andar desejado por mim e se abre rapidamente, me fazendo pular para fora antes o mesmo de um pane, me prenda dentro e solte todas as cordas que o seguram me fazendo morrer toda esbagaçada no chão dele.

O cheiro que vinha desse lugar era gostoso e muito bom, minha barriga roncava e eu só sentia mais vontade de comer tudo. Não tinha muitas pessoas aqui, na verdade, não tinha mais do que 4 contando comigo. Peguei meu prato e passei no carrinho que tinha todas os tipos de café  da manhã, fiz meu prato e fui me sentar em uma mesa, pra terminar meu jejum de forma tranquila.

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Me olho no espelho e talvez eu precise descansar mais, meus olhos estão com olheiras e um pouco inchados, o que é estranho. Termino de pentear meus cachos e passo a mão neles fazendo uma fitagem, agora eu gosto que fiquem com a sua curvatura real também pelo fator encolhimento, eles encolhem bem menos assim.

Meu plano de não olhar nem na cara daquela ordinária por enquanto está dando certo, até porque ela nem está aqui. Quando eu estava saindo da comedoria do hotel, Jaque estava entrando e indo direto para a fila, só deixei o prato no devido local e vim para o quarto me arrumar e já já trabalhar.

Saio do banheiro e encaro a pilha de papéis em cima da mesa, que preguiça, pelo amor de Deus. Tiro meus chinelos dos pés e pego os papéis em minhas mãos, abro a porta da varanda e me sento na poltrona, está com o cheiro dela... Fecho os olhos e puxo o ar para sentir o aroma, até porque, no fundo ainda sinto falta dela, mas se Jaqueline quer jogar, nós vamos!

- Não deveria ficar me espiando, sabia? É feio, meu amor. - Eu consegui sentir a presença dela e seus olhar queimando em minha nuca também.

- Não estava te espiando, convencida. - Logo ela diz e parece estar com raiva por hoje mais cedo. Eu quem deveria estar com raiva dela.

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