roda-roda e vira, solta a roda e vem

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ATENÇÃO! essa fanfic eh uma crackfic sem intenção alguma de ser boa. não esperem coesão e sim humor ruim e capítulos duvidosos. se voce quer ler algo bom, favor ler minhas outras histórias.

os capítulos não estão necessariamente ligados, cada cap eh um cenário diferente. não sei quantos caps vão ter ou qual vai ser a frequência de atualização. sinta-se livre para comentar caso voce se perca com o nome brasileiro de cada um!!

boa leitura XD

joshua nunca se questionou tanto o que estava fazendo da sua vida quanto agora

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joshua nunca se questionou tanto o que estava fazendo da sua vida quanto agora.

havia acabado de chegar no aeroporto de guarulhos, seu celular tocava sem parar com seus pais no rio de janeiro perguntando se chegou bem, e ele honestamente não fazia ideia de para onde deveria ir agora.

então é óbvio que fez o que seria mais fácil: seguiu à multidão.

claro, ele poderia simplesmente perguntar para um segurança onde deveria ir para sair do aeroporto?

sim.

mas isso significaria passar pela situação constrangedora de algum segurança tentando desenrolar consigo no inglês. porque claro, mesmo que joshua tenha crescido no brasil e se considerasse mais brasileiro do que estadunidense ou coreano, ele ainda tinha uma aparência asiática, e sempre presumiam que ele não soubesse falar português ou algo assim.

joshua cresceu no rio de janeiro, e quando fez o enem, colocou usp como sua primeira opção para cursar pedagogia. tinha a certeza de que não passaria, e que acabaria em uma faculdade no próprio rio de janeiro, mas, para sua surpresa, acabou passando.

então sua missão era achar uma casa para ficar em são paulo em que o aluguel não o fosse fazer precisar vender algum órgão pro tráfico humano.

e foi ai que conheceu o seu anjo salvador: lee seokmin, ou em seu nome brasileiro, rafael lee.

rafael é de são paulo capital, cursaria medicina veterinária na usp e estava alugando um quarto no próprio apartamento depois de perder o emprego. bem, o aluguel era bom e sinceramente, ele não parecia alguém que mataria joshua durante a madrugada, então eles fecharam contrato rapidamente.

quando joshua - finalmente - saiu da área de embarque, ele começou a procurar rafael com os olhos. mesmo joshua dizendo que não precisava, rafael disse que o buscaria no aeroporto, então agora joshua sinceramente se assemelhava com um turista perdido procurando pelo paulista, até o próprio estava começando a achar que era um estrangeiro burrinho que não fala português.

bem, isso até sair da multidão e ver um garoto sorridente segurando uma plaquinha escrita "joshua" com as letras tortas, mas o que valia era a intenção.

o garoto usava uma bermuda preta, uma camiseta do palmeiras e um boné preto para trás, seus pés em uma havaianas - que provavelmente não eram as mais adequadas para um aeroporto.

e porra, joshua teria que admitir que fotos não faziam jus a beleza e gostosura de seokmin na vida real.

— meu mano joshua! - seokmin abriu os braços, puxando o carioca para um abraço. quem visse, diria que já eram amigos a anos.

— rafael, prazer te conhecer!

— que isso, véi. só rafa já está bom!

rafael se separou, puxando a mala da mão de joshua antes que ele pudesse reclamar.

— ô, mano. dois amigos vieram comigo porque eu não tenho carro, tá ligado? ai eles vão nos levar pro apê. - joshua assentiu, seguindo seokmin ao que julgou ser o estacionamento. - tá com fome? conheço um lugar perto do apartamento que tem uma pizza dez de dez.

, no momento eu amassaria demais uma pizza, brother.

— fechou então, mano. a gente para na pizzaria e já é. - joshua assentiu.

honestamente, o carioca estaria mais envergonhado em conhecer rafael pessoalmente, mas para evitar esse constrangimento, trocaram mensagens todos os dias desde que fecharam contrato, então já poderiam até se considerar amigos.

enquanto estavam no elevador, joshua finalmente respondeu seus pais, os tranquilizando. quando chegaram no estacionamento - após pagarem o ticket -, seokmin o guiou até um carro fiat.

— demorou, ein, porra. achei que tivesse ido no próprio rio de janeiro buscar o moleque. - o homem no banco de motorista reclamou. o porta malas deu um click e seokmin abriu, colocando a mala de joshua ali.

— não tira meu pau da boca, mas me dar uma mamada que é bom você não quer, né, gustavo?

o tal gustavo deu o dedo do meio, e ambos joshua e seokmin entraram no banco de trás do carro.

dentro do carro, mamonas assassinas - especificamente robocop gay - tocava, e joshua presumiu que fosse um cd, visto que o som não saia do celular de ninguém. no banco de passageiro, um outro menino cantarolava a música.

— joshua, esse são wonwoo, ou gustavo. e bernardo, ou mingyu. o guto vai cursar t.i e o vai para medicina. - rafael os apresentou, e joshua acenou para os dois.

— tanta gente dividindo apartamento e você foi cair junto com o rafa. sinto muito, joshua. - bernardo lamentou, e rafael chutou o seu banco. bernardo tinha um sotaque reparável e joshua supôs que ele fosse de minas gerais.

— aê, guto. para na pizzaria antes do parque ibirapuera. bora comprar uma pizza.

— tá me achando com cara de uber, filho da puta? me fazer vir pro cu de sp que guarulhos é não foi suficiente?

— da próxima vez eu vou pedir pro seungcheol, seu lixo.

— mentira, o rodrigo te faria pagar a gasolina. - mingyu apontou.

joshua se sentiu extremamente perdido naquela conversa, e ficou mais do que feliz quando a música mudou de robocop gay para vira-vira, onde os quatro do carro começaram a cantar.

e de verdade, como caralhos seus pais deixavam-o ouvir essa música quando criança?

usp; seoksooOnde histórias criam vida. Descubra agora