| 7 | 𝕱𝖆𝖑𝖊𝖓𝖆

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Ela vive para o prazer e a dorTentei o meu melhor, mas não consigo me afastarMeu coração está dentro das mãos dela, eu a sinto apertando

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Ela vive para o prazer e a dor
Tentei o meu melhor, mas não consigo me afastar
Meu coração está dentro das mãos dela, eu a sinto apertando

Eu a seguirei enquanto estiver respirando
Eu sei que ela não faria o mesmo
Mas eu a seguiria até o túmulo.

Cold blooded - Chris Grey

Sinto como se a realidade agora fosse diferente

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Sinto como se a realidade agora fosse diferente. Durante um  tempo, fiquei me perguntando o que me perseguia tanto e, agora, tudo veio à tona e eu sabia bem o motivo, passei a noite procurando os remédios e pesquisando sobre, tinha algo errado e eu sabia disso, não deixaria passar nem um detalhe.

O que descobri não foi agradável, não era atoa que eu estava voltando a me lembrar de tudo, das torturas, de Kaiser, das brigas e das fugas, ou tentativa delas. Desliguei o notebook, bebendo um pouco mais do uísque, já não me sentia mais tão segura na minha própria casa, em questão de pouco tempo minha vida conseguiu  se tornar um inferno.

— Você deveria estar fazendo as malas, Dumas.— Kaiser surge na sala, não me movi, conhecia bem sua sombra e agora entendia aquele sentimento melhor, ainda assim me perguntava que tipo de droga ele era, das mais viciantes que destroem sua vida quanto mais você se entrega? Ou apenas um cigarro ocasional? Talvez eu já esteja bêbada.— Droga, uma garrafa inteira de uísque?

Repassei o plano inteiro em mente, ninguém precisava saber a merda que viria a seguir e assim seria, eu só tinha que conseguir sair sozinha, conseguiria dar conta  de tudo em uma hora, sim, uma hora era o suficiente.

— Não estou bêbada.— Eu realmente não estava, fechei o caderno  com as anotações, joguei todas as drogas de remédio e exames no lixo, me sentindo idiota por ter acreditado em todo aquele teatro. Agora, seria a queda das cortinas e garanto mancha-las de vermelho.— Só um pouco tonta, enfim.

Não esperei nenhuma reação sua ou alguma  palavra, estava destruída de todas as formas, apoiei minhas mãos na pia, me olhando fixamente no espelho, os curativos no rosto e os pequenos arranhões em contraste com as orelhas. Por pouco não tive minha vida ceifada por um acidente, eu nem sequer sabia o que tinha feito de errado, mas acima de tudo, estou viva e não matei ninguém, ainda.

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