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QUÂNTICO, DCMARY JANE TAYLOR ESTAVA VESTIDA PARA MATAR.
Com sua calça de couro preta – que combinava perfeitamente com a bota preta de cano alto –, sua regata e sua jaqueta de couro, ambas pretas, a mulher se sentia como uma viúva negra. Também vestia duas glocks e uma faca militar: as duas armas em seu coldre de ombro escondido pela jaqueta, uma de cada lado, e a faca em seu coldre fino entre a sua pele e a bota.
Seria seu primeiro dia com a BAU, ela não tinha lido mais do que apenas o que tinha nos arquivos, querendo decidir tudo por si só, mas ela já sabia que ganhar a confiança de perfiladores não seria fácil – não que esse fosse totalmente seu objetivo, já tinha decidido não vigiá-los para seu chefe, mas algum nível de confiança teriam que ter um no outro. Mary achava que o trabalho poderia ser interessante para ela e para sua formação, e o salário não era nada ruim somado ao que já tinha pelo trabalho que faria. Os três anõeszinhos também estavam pulando por aí, ansiosos pelas histórias de seriais killers que Mary Jane contaria – crianças ansiosas, eles eram.
Não querendo abandonar seu trabalho como professora de interrogatório e como mentora dos três, ela apenas reduziu a carga horária, teria agora apenas uma aula por semana, e os treinos e aulas com seus pupilos iriam mudar; nos dias que ela não estivesse com eles, os três fariam as tarefas que não envolviam ela, e nos dias que ela estivesse a "guarda", MJ acompanharia suas evoluções – como vários mini testes semanais. Sua rotina seria extremamente cansativa, mas valia a pena, preferia se ocupar já que, em mente vazia, memórias dolorosas tomavam conta.
Trancou toda a sua casa e checou o sistema de alarme três vezes antes de descer pelo elevador, trazendo consigo sua usual mala – que continha uma muda de roupa, sua identidade e passaporte extra, um sapato extra, uma glock e algumas munições extras, o celular extra que continha os números de sua antiga equipe, uma necessaire com alguns remédios e bandagens de emergência, um caderno e algumas canetas. Estava sempre preparada, ela tinha feito alguns inimigos em seu caminho.
Saindo do prédio, cumprimentou o porteiro matutino – diferente do noturno, que já tinha sido preso por ataque ao pudor, esse tinha a ficha limpa, era casado a mais de meia década com a mesma mulher e era um homem gentil – e entrou no seu carro, uma típica SUV preta blindada que quase todo agente do governo tinha, e dirigiu até a sede de treinamento da CIA em Washington para checar seu alunos.
Como bons pupilos, os três já estavam se aquecendo na esteira, ela chamou a atenção deles e entregou uma pasta a cada um. Com alguns meses de treinamento, ela achava que estava na hora deles começarem os estudos de caso.
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[EM BREVE] HEAVEN'S DOOR, CRIMINAL MINDS
FanfictionA agente da CIA, Mary Jane Taylor, era uma das mais habilidosas agentes que a agência de inteligência tinha, mas ainda era humana e estava exausta. Depois de passar sete anos viajando por todo o mundo se disfarçando, criando novas personalidades que...