• Cinco anos haviam se passado após a quase destruição do contínuo espaço tempo e a vida de todos havia mudado, incluindo a do próprio Evan, que agora era o Rei Supremo de Odrinion.
Em seu primeiro ano de reinado um novo costume foi adotado e uma ve...
Evan nunca imaginou que iria doer tanto ouvir as palavras de Cedrik, na verdade não esperava tais coisas saindo de sua boca e por essa razão doeu ainda mais. Uma hora havia passado e o jovem rei se esforçava para se recompor, pois apesar de já ter enfrentado diferentes tipos de dores, ele nunca iria se acostumar a senti-las.
- Desculpa, não queria que me visse assim - diz Evan, cabisbaixo.
- Não se desculpe, você é o amor da minha vida e quero estar presente em todos os momentos, bons e ruins - fala Ellyon, sem largar as mãos do amado - E você pode até pensar que por ser rei não deveria demonstrar tamanha fraqueza, mas está errado, só mostra o quão forte você é, isso te faz um rei incrível.
- Você me conhece muito bem, melhor do que eu poderia imaginar, mas é difícil, não esperava ouvir aquilo de Cedrik - explica Evan, com os olhos marejados - Mas enfim, tenho que me recompor, muitas tarefas a serem cumpridas.
- Sim, será um primeiro dia de festival incrível - fala Ellyon, sorrindo.
- Com certeza, o que me fez lembrar de algo - diz Evan - Vamos lá em meu quarto - continua ele e ao olhar para Ellyon ver um sorriso malicioso em seu rosto - Não é o que está pensando, tenho que escolher minhas vestes e você vai me ajudar.
- Aff! Vamos - fala Ellyon, rindo.
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Etkinlik meydanı (Praça de Eventos).
Desde que chegou Cedrik não conseguiu mover um músculo. Diversos pensamentos dominavam sua mente e a enorme tristeza era evidente em cada parte de seu ser.
- Espero que não seja culpa minha estar assim - diz Celyan, entrando na tenda.
- Não, a culpa é minha, eu que deveria ter resolvido meus assuntos inacabados - responde Cedrik - Mas como você...
- Não lembra qual é o meu dom? - pergunta Celyan, não esperando uma resposta - Eu consigo sentir sua dor de longe.
- Eu tinha esquecido que você é empática - diz Cedrik - Mas repito, a culpa não é sua.
- Posso me sentar ao seu lado? - pergunta Celyan.
- É claro - responde Cedrik - Será que eu posso te perguntar uma coisa?
- Pode - responde Celyan.
- Você consegue sentir minhas emoções e sentimentos, mas vai além disso, você consegue vê-las - diz Cedrik e olha para Celyan - Por favor, me diga o que ver quando olha pra mim.
- Está bem - fala Celyan - Eu vejo dor, mas também vejo um grande amor. E não, você não me ama, antes quando olhava para mim, você exalava mágoa, mas agora o que sente é uma admiração - continua ela - O amor que sente é por outra pessoa.
- Então o que foi aquilo quando nos vimos? - pergunta Cedrik.
- Apenas um reflexo da admiração e da surpresa em mim ver, nada além - responde Celyan.
