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Já eram dez da noite, eu estava cansada pois havia sido um dia cansativo no café. Estava me preparando para finalmente deitar em minha cama e dormir até a manhã seguinte.

Porém, no mesmo instante em que deitei, ouvi batidas em minha porta e uma voz me chamar.

Xxx- Que droga! Abra aqui! - Foi possível ouvir o indivíduo suplicar.

- Calma! Já estou indo! - Apertei meu passo indo em direção a porta. Quando abri me deparei com o vazio da rua. Não havia ninguém por trás da porta. - Essas crianças!

Murmurei achando que tivesse sido alguma brincadeira das crianças do bairro.

Elas tem essa brincadeira de apertar a campanhia e sair correndo ou até mesmo bater em minha porta.

Quando ia fechar a porta, senti algo áspero passear entre minhas pernas. Levei meu olhar para baixo me deparando com um pequeno felino laranjado entre minhas pernas.

- Oh! Olá pequeno, o que faz em minha porta a esse horário da noite? Eu poderia jurar que tinha ouvido alguém chamar. - O gato miou se esfreguando em minhas pernas. - Hmm, e você rapaz? Ou moça? Como chegou até minha porta? Nunca lhe vi por aqui com os outros gatos.

Como sou tola, estou falando com um animal. Rio mentalmente e o-pego no colo.

- Vem comigo, você deve estar faminto. - Peguei o gato em meus braços e fechei minha porta.

Quem será que abandonou esse pobre animal? Já basta o que estão abandonados pela vizinhança, o ser humano está perdido mesmo!

Faço o máximo que posso, sempre deixo uma pequena tigela de água e ração em frente aos meus pequenos vazos de plantas bem na entrada de minha casa.

Deixei o felino sobre minha mesa e fui em direção ao armário em busca de uma vasilha para pôr um pouco de leite.

Assim que encontrei, servi leite fresco para o bichinho que bebeu rapidamente.

Coitado, deve estar a dias sem comer algo.

- Você é tão lindinho. - Passei a palma de minhas por seu pelo laranja, posso até afirmar que ele era um gato loiro. Seus olhos eram cianos, muito lindos por falar. Seu focinho rosinha era um charme. - Quero apertar você, que gracinha meu Deus! - Minha mão voltou a deslizar por seu pelo.

Minha casa se parece muito como casa de uma senhora que mora sozinha e que cria milhares de gatos. Ela é simples e pequena, porém, muito aconchegante.

Como moro sozinha e ganho pouco, essa casa foi excelente para o que eu estava procurando.

Como moro sozinha, não tenho companhia alguma. E sinto falta de alguém para conversar, não seria nada mal se eu adotasse esse pequeno que veio bater em minha porta.

- O que acha de um novo lar para morar? - Ele me encarou. - Quer ser meu? - Um miado se passou por meus ouvidos. - Hmm, então agora você é meu. Meu gatinho - Apertei o gato em meus braços. Meus olhos se fecharam sentindo seu pelo macio indo de contato com minha pele.

Me assustei ao abrir os olhos e me deparar com um ser humano sobre meu colo.

- AAAAA! - O-empurrei. O que lhe fez cair sobre o chão. Meu coração deparou assustado ao ver um homem me olhando. - Quem é você!?

X- Eu sou Josh. - Disse o homem calmamente, mas sua voz mostrou desespero. - Você é linda, dona. - Sorriu.

Minhas sobrancelhas se arquiaram e eu me afastei no sofá, indo cada vez mais para trás com medo daquele rapaz a minha frente.

- Irmão, o que está fazendo aqui em minha casa? - Então, notei que o gato que estava sobre meus braços, havia sumido. Quando ele estava prestes a falar, lhe impedi. - Opa, opa, cadê o gato que estava aqui?

One Shot's ~ Josh BeauchampOnde histórias criam vida. Descubra agora