Reencontro.

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𝙸𝚜𝚊𝚋𝚎𝚕𝚕𝚎 𝚙𝚘𝚒𝚗𝚝 𝚟𝚒𝚜𝚒𝚘𝚗

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𝙸𝚜𝚊𝚋𝚎𝚕𝚕𝚎 𝚙𝚘𝚒𝚗𝚝 𝚟𝚒𝚜𝚒𝚘𝚗.
16 de março, 1992.

Era de manhã, o tempo estava fechado e o cecap silencioso, parecia vazio. Nós ainda dormíamos quando de repente, o telefone toca nos acordando no susto.

— Pelo amor de Deus, alguém atente essa merda. - Banto diz sonolento.
— Atende aí Júlio, você tá mais perto. - digo colocando a coberta sob minhas orelhas.
— Nem vem, quem tem que atender são os donos da casa! - Ele responde se virando pro outro lado.

— Atende logo essa porcaria, não deve ser ninguém importante, no máximo...MEUS PAIS! - Meu irmão diz pulando do sofá pra atender o telefone.

— Alô? Oii mamãe, estava mesmo esperando a senhora ligar. - O mesmo disse no telefone arregalando os olhos ao ver às horas. — Por aqui está tudo em ordem!

Depois de alguns minutos de conversa fingindo normalidade, ele desliga o telefone com a notícia de que meus pais retornariam só em algumas semanas.

— Parece que eles vão ficar mais um tempo por lá, o estado de saúde da tia Tereza piorou. - Meu irmão disse ainda em pé se espreguiçando.

— Tia Tereza? Cara quantas tias você tem?  - Samuel pergunta esfregando os olhos em quanto se levantava na maior tranquilidade.

— Aaa olha só quem acordou, dormiu bem depois da briga de ontem Samuel? - Sérgio pergunta ironicamente também se espreguiçando.

— Briga? De que briga você tá falando?

— A briga que você arrumou ontem Sam, com o namorado da ruiva não se lembra? - Digo ainda sonolenta.

— Eu ganhei essa tal briga pelo menos? - Ele pergunta bocejando.

— Coitado, não se recorda da melhor parte. - Dinho responde balançando a cabeça negativamente.

— Você quer dizer a parte que aquele doído quase bate em todos nós com uma garrafa? — Júlio murmura passando as mãos sobre o rosto.

— Perai, vocês também arrumaram brigaram?

— Não querido, a gente foi te defender! - Sérgio responde o irmão dando ênfase na palavra "defender".

— Oxe, eu sei muito bem me defender sozinho tá!

— A gente viu sam. - Eu disse. — O se a gente viu! - Bento completa.

Mais tarde, todos estávamos no carro indo para um comício no qual os meninos tocariam! Saímos de casa um pouco mais cedo, pois os 5 ainda iriam montar os instrumentos e fazer um breve ensaio.

Eu estava escorada em uma das janelas, perdida em meus pensamentos, analisando cada pedacinho das ruas por onde passávamos. Quando de repente, não acreditei no que vi, então me dei conta.

— PARA O CARRO! - Exclamei deixando os meninos um tanto quanto confusos.
— Porra que susto! - Exclama Dinho com a mão sobre o peito parando o carro. — Pirou de vez?!
— Oque deu em você? Tá tudo bem? - Samuel perguntou me encarando.

— Eu não sei, acho que eu conheço aquelas duas garotas. - Digo eufórica.
— Que garotas isa? - Sérgio pergunta preocupado.— Oxe, eu não vi ninguém! - Bento completa.

E antes que eles pudessem fazer alguma outra pergunta, eu desci correndo até as duas, sabia que eram elas.

— Cristina? Bella? - Eu perguntei confusa e então as duas se viraram pra mim.

— Isabelle?! - Elas gritaram em unison em quanto um sorriso se formava em nossos rostos.

Nós três corremos para um abraço sem pensar duas vezes! Eu mal podia acreditar que elas estavam ali, na minha frente, depois de tanto tempo.

Cristina e Bella eram minhas melhores amigas de infância, praticamente crescemos juntas, mais a 4 anos elas se mudaram pra São Paulo e eu não tive mais notícias.

— Por onde vocês andaram? - Eu perguntei me separando do abraço.
— Quer dizer, por onde você andou! - A loira disse dando ênfase na palavra "você" com um sorriso de orelha a orelha.

— Estávamos indo até sua casa, você ainda mora no mesmo lugar né? - Bella perguntou.

— Moro sim, no mesmo lugar de sempre! - Respondi com um sorriso.

De repente o clima caloroso de reencontro é interrompido por uma buzina.

— VOCÊ TÁ DE BRINCADEIRA NÉ ISABELLE, A GENTE TEM HORA! - Dinho grita de dentro do carro.

— DESSE JEITO A GENTE SÓ VAI CHEGAR LÁ AMANHÃ MEU! — Sérgio completa.

— Eu não acredito, eles continuam iguaizinhos! - Cristiana diz boquiaberta me tirando uma risada sincera.

— Cris, você ainda não viu nada. - Respondi balançando a cabeça negativamente.

— Pra onde vocês estão indo? - Bella perguntou encarando o carro.

— Estamos indo a um comício, vocês bem que podiam ir com a gente né!

— Claro, porque não! - Cristina concorda sorrindo.

— Peraí, comício? Não me diga que algum deles tá se candidatando a prefeito! - Bella pergunta.

— Não, imagina! - Digo rindo. — Eles vão tocar, fazer tipo um show de abertura sabe?

Então Dinho buzina novamente e nós três vamos até o carro de mãos dadas, dessa vez, entrando no campo de visão dos 5 garotos.

— Tem espaço pra mais duas nesse carro? - Bella pergunta deixando os meninos perplexos.

Oii migos, vocês não imaginam o trabalho que deu pra escrever esse capítulo! Escrevi e reescrevi ele umas 500 vezes mais finalmente acabei. 🙏🏼

Obrigada pelos comentários, passo horas lendo e tô muito feliz com vocês interagindo! 💘

(Se preparem que nos próximos capítulos vão acontecer muitas coisas pra mexer bastante com a história.

Se não eu, quem vai fazer você feliz? | Mamonas assassinasOnde histórias criam vida. Descubra agora