MÁFIA

Capítulo 03

  • BRASIL 

 Dois dias após Atena ter ido para Coreia, Marco recebe informações que Santiago está disposto a travar uma guerra.

Grego: Pai, acabo de ser informado que roubaram o contêiner com a Cocaína que ia para o Peru.

Marco: Isso só pode ser coisa do Santiago, ele não vai parar enquanto não nos destruir.

Grego: Não acha melhor marcarmos uma reunião com ele para tentarmos fazer um acordo!? Se o senhor quiser, eu posso providenciar essa reunião.

Marco: Faça isso, meu filho.

Grego: Vou fazer isso agora mesmo, pai. Até mais tarde. -Ele se despede e sai para organizar as coisas para fazer o acordo com a família Garcia.

Grego vai para o galpão se encontrar com Sereno e Bazunga que são seus homens de confiança.

Sereno: Já chegou, chefe!?

Grego: Sim, e onde está o Bazunga?

Sereno: Ele foi se informar melhor sobre o roubo das drogas.

Grego: Entendi, mas manda ele voltar porque eu já sei quem foi.

Sereno: Sério? E quem foi?

Grego: O Santiago. Quem mais seria, seu cabeça de vento.

Sereno: É verdade. Ó, chefe, o senhor já conseguiu falar com a sua irmã?

Grego: Porque você quer saber? Tá interessado na minha irmã? -Fala se aproximando do rapaz.

Sereno: Cla...claro que não, senhor. -Diz nervoso.- Só falei porque faz um tempo que ela viajou.

Grego: Eu acho bom mesmo que não esteja ou vai se ver comigo.

  Bazunga chega no Galpão falando que o Santiago está vindo para o Brasil.

Grego: Como você sabe disso?

Bazunga: Eu tenho um informante, senhor.

Grego: Que bom que ele ta vindo para o Brasil. Fica mais fácil de fazermos um acordo.

Bazunga: Grego, eu acho melhor nos preparar porque ele não parece querer paz não.

Grego: Ainda bem que a minha irmã tá longe de tudo isso, e eu espero que ela esteja bem, já que ainda não recebi nenhuma notícia dela.

  Após algumas semanas, Grego finalmente consegue marcar um encontro com Santiago, para que eles possam assinar um termo de paz.

Marco: Hoje é o encontro com o Santiago, quero todos os homens aposto para nossa segurança, e eu preferia que você não fosse, Grego.

Grego: Eu já disse para o senhor que eu vou ir sim, é importante que eu esteja com o senhor.

Marco: Está certo, você virá comigo. Espero que selemos um acordo hoje mesmo e quem sabe assim sua irmã volte para casa.

Grego:  Eu sinto falta dela pai, apesar das brigas bobas é a minha irmãzinha e eu a amo.

Marco: Quero que me prometa uma coisa. Não importa oque aconteça sempre proteja a sua irmã, você é mais velho que ela então não deixe que nada de ruim aconteça com ela. Você sabe que a sua irmã já passou por muita coisa, primeiro a morte da mãe de vocês e depois a morte do Paulo, então me prometa que sempre irá cuidar bem dela e que irá protegê-la.

Grego: Eu juro pela memória da mamãe que eu sempre vou cuidar dela não importa o que aconteça, eu sempre vou proteger ela, pai, mais porque o senhor tá me falando isso? - Fala preocupado com as atitudes do pai.

Marco: Por nada...

  Marco já pressentia que algo ruim estava chegando, ele só imaginava que a morte o rondava.

[....]

Finalmente chegou o momento para dois rivais poderosos se encontrarem, quem sabe o que acontecerá.

Marco: Santiago, vamos fazer isso como fazíamos antigamente, de um jeito civilizado.

Santiago: Palavras amáveis, Marco, mais um pouco fora de contexto considerando o batalhão de homens que reuniu contra mim, apesar de que foi você que iniciou essa guerra. -Fala jogando o cigarro no chão.

Marco: Garanto que essa nunca foi a minha intenção.

Grego: Meu Pai nunca mandou que o Dante matasse a sua esposa.

Santiago: Difícil de acreditar, já que o próprio assassino faz parte da sua organização.

Marco: Santiago, eu posso te garantir que eu jamais faria uma coisa dessa, minha intenção nunca foi iniciarmos uma guerra, por isso estou aqui para que possamos fazer um acordo onde ambos saíam ganhando.

Santiago: Você acha mesmo que eu quero fazer um acordo com você? -Fala se aproximando do mesmo.- A única coisa que eu quero é tirar de você tudo oque você tem, pra começar com seus filhos depois a Comando Vermelho.

Marco: Não se atreva a mexer como os meus filhos.

  Santiago faz um sinal aos seus homens para que eles atirem em Marco, ele só não esperava que Grego tivesse seus homens infiltrados no local do encontro. Em questão de minutos aquela fábrica abandonada tinha se transformado em um campo de batalha. E em questão de  segundos Marco é atingido nas costas por um tiro que atravessou seu peito, Grego vendo que seu pai tinha sido atingido a única coisa que ele conseguiu fazer foi gritar bem alto uma única palavra que seria PAI.

Ao ver seu pai caído no chão, Grego sacou sua arma e solta diversos disparos contra Santiago para dá cobertura até que seus homens peguem o corpo de seu pai e coloque no carro e saiam em busca de um hospital. A caminho do hospital Marco ainda tinha algum fôlego de vida para falar com Grego.

Marco: Cumpra o que me prometeu, se cuide e cuide da sua irmã. -Fala com uma certa dificuldade.- O Santiago não vai parar enquanto não acabar com vocês, então não deixe que ele encontre a Atena. Vá para Coreia e proteja a sua irmã.

Grego: Fique tranquilo, pai, eu irei cuidar da minha irmã, mas não fale mais, em pouco tempo chegaremos ao hospital.

Marco: Nunca se esqueça que você e a sua irmã são as coisas mais preciosas que eu tenho, por isso quero que vocês assumam a liderança da família. Vocês serão os chefes da Máfia.

Grego: Não se esforce, pai.-Diz com a voz chorosa.

  Marco sussurra para o filho as seguintes palavras "Eu te amo, meu filho", após fala isso Marco falece nos braços de Grego dentro do carro à caminho do Hospital.

[...]

Depois de ter perdido seu pai, Grego se vê sem saída, e decide sumir para longe de Santiago.

Grego: Sereno e Bazunga, vamos ter que desaparecer por um tempo e esperar que a poeira abaixe.

Sereno: Certo, mano. É melhor nos separar para que ele não encontre a gente.

Bazunga: Vamos sair do Brasil por um tempo.

Grego: Eu não posso ir para onde a Atena está se não o Santiago pode acabar descobrindo, mas preciso ir para bem longe.

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