CAP.21 O COMEÇO DE TUDO

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Entregando na prisão, Jullias foi até um policial e perguntou onde ele poderia falar com os detentos. " O senhor poderia me informar onde falamos com os detentos?" O policial perguntou o nome do detento, o problema é que Jullias só sabia o primeiro nome do seu avô, Jair. Precisava descobrir o nome completo dele, pensando um pouco o nome completo de Jullias era Júlio Oliveira Prates, e Prates era sobrenome do seu pai, logo o nome do seu avô era Jair Prates. Falei o nome dele para o policial e ele perguntou "Você é o que dele?" Respondi que era neto, e ele falou "Ok, espere um pouco que já já te chamamos." O menino sentou no banco com uma garrafinha de água na mão e ficou chochilando e acabou dormindo. Acordou assustado pois tinha sonhado com uma criatura preta na sua frente, mas era só ilusão. Finalmente chegou o momento de ver o seu avô. Ele era baixo, um pouco gordo e com cabelos brancos. Jullias não o conhecia, mas o avô se lembrava um pouco dele, pois já tinha visto ele por foto. E ele foi o primeiro a falar "Olá Júlio, você cresceu bastante não é?" Júlio responde sendo educado "prazer conhecer o senhor vô" o seu avô responde com um sorriso e questiona "igualmente, o que te trouxe até aqui?" Júlio diz "Eu queria saber sobre a água cristalina." O sorriso do seu avô vira desgosto e diz ' eu já desconfiava disso mesmo. A genética passou para você também? Aparentemente o vírus é forte. Esse seria o único motivo pra você me procurar aqui." Júlio pergunta "Vírus? Que vírus vô?" O avô responde"Tudo começou comigo, eu estava brincando na minha casa onde eu morava com os meus pais que era linda. Até que um dia eu entrei em uma caverna que ficava próxima a minha casa e tinha um laguinho de água cristalina lá, aao mesmo tempo que parecia tranquilo era totalmente radioativo. Quando encostei o dedo nela, começou a subir umas espécies de formigas. Não deu para ver muito bem, pois logo depois que elas subiram, elas entraram em meu nariz e eu desmaiei. Quando acordei, conseguia me sentir mais forte, controlar a água daquele local. Imaginei que seria só aquela água, mas era toda a água do planeta. Comecei a divulgar o meu poder em circos e ganhei muito dinheiro e eu ajudava pessoas da nossa família. Mas tinha uma consequência, em troca disso, para o poder continuar eu tinha que matar pessoas. Mas o seu pai um dia descobriu. E me denunciou para a polícia e me prenderam por homicídio, e provavelmente nunca mais vou sair dessa cadeia." Júlio ouviu e compreendeu a história, e perguntou "Essa sua casa, que você morava, tinha algum nome?" Seu avô responde" não era bem uma casa, era uma fazenda, nessa época não tinha asfalto. Após um tempo eu comecei a alugar a casa depois que seus bisavós morreram. Coloquei o nome de Bela Fazenda, construir uma piscina, era a melhor casa para se alugar." Júlio ficou surpreso ao descobrir que a Bela fazenda era propriedade da sua família! O sonho da minha mãe era do seu próprio sogro. Então perguntei " o que aconteceu com a Bela fazenda?" Jair responde " depois que fui preso, tomaram tudo de mim. Eu demorei muito pra deixar a Bela fazenda do jeito que eu queria. Mas o seu pai vendeu ela para um tal de Danilo. Júlio me escuta, você tem que matar o Danilo e pegar a fazenda de volta." Jullias fala " eu não posso!" O seu avô responde "então chame o seu pai!" Júlio muda a sua expressão para de culpa e diz "Papai e está morto." O seu avô diz "Foi você que o matou né? Eu sabia. Você é só mais um dessa família nojenta! Você é um assassino igual a mim!" Seu avô começa a rir " está vendo?! Você vai continuar matando igual a mim, orgulho de você meu neto" Júlio grita " Cala a boca!" O seu avô responde "Você nunca vai deixar de fazer isso. O mostro preto que vive em você nunca vai morrer. Você vai ser sempre um escravo dele" Júlio pergunta "Dele quem?" O policial chega e pede pra Júlio se retirar pois o tempo de conversa a acabou. Ele saiu de lá com a imagem do seu avô rindo do outro lado da grade.O tempo de conversa que o policial cedeu era muito pouco,15 minutos de conversa não deu nem para o meu avô esclarecer algumas coisas.pelo menos descobrir o básico.de começo,achei que o papai era um homem bonzinho,essa história de não matar ninguém era só pra causar boas intenções e eu caí nisso.voltei para o museu e e professora de história ainda tava falando sobre as obras da arte e como era de se esperar Nunes era o mais interessado dos poucos que prestavam atenção. e Alice chegou em mim me chamou para um canto e disse "o seu avô se chama Jair não é?" Eu tentei disfarçar,falando que não e ela disse "não mente pra mim,eu vi você conversando com Nunes lá no ônibus" como percebi que não tinha pra onde correr assumi a verdade "olha...sim,mas eu não tenho culpa dele ter matado sua mãe" Alice aumentou o tom de voz "pode até não ter mas você é da família dele! E eu não vou me relacionar com a família de um cara psicopata que matou minha mãe!" Alice da meia volta e ignora as falas de Julias e volta para o museu e parecia o fim do relacionamento.após isso Julias volta ao museu e depois de um tempo a turma dele volta para o ônibus e pega estrada,desta vez pegou o lugar ao lado de seu amigo Pedro,era um cara alto,magro de cabelo curto.ele reparou que Julias estava meio abatido,e perguntou se o mesmo estava bem. E disse "tá sim,eu só estou pensando, depois que mamãe optou por morar em Cuiabá e tudo tão triste, na verdade não sei o que estou sentindo." Chegaram em Cuiabá e chegando em sua casa ele.percebeu que sua mãe não estava bem e que precisava ir ao médico,chamaram um táxi e foram ao hospital,sua mãe foi fazer a sua sessão de quimioterapia e enquanto esperava sua mãe, Julias teve uma visão novamente daquele monstro preto e lembrou da fala do seu avô,o monstro preto que vive em você nunca vai morrer! A sala de quimioterapia ficava ao lado da sala de psicologia. Julias foi até a recepção e marcou uma consulta no dia seguinte uma sessão com um psicólogo e voltaria no dia seguinte.foram para casa e Julias foi dormir e sonhou com aquela criatura novamente e ela tinha uma voz fina,como se fosse de uma criança e era bem maior que ele,esse ser estava cantando uma música nada haver e o nome desse ser era ALICASI.

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