A Maldição

Capítulo 6

Maine

Depois que Sidney recebeu a ligação de Regina, ele saiu da cidade em busca de respostas e após 1 dia de busca sem sucesso, ele foi para um bar, pois já tinha perdido as esperanças, mas como se fosse um milagre ele escuta alguns homens comentando sobre Katherine.

-Com licença, eu não quis ser indiscreto, mas escutei o nome Katherine Mills.- Sidney se aproximou da mesa.

-O que você quer aqui cara?- Um homem perguntou.

-Eu estou fazendo uma reportagem sobre Katherine Mills e gostaria de saber o que vocês sabem sobre ela.- Sidney falou a primeira coisa que veio em sua mente.

-Katherine Mills é o diabo em pessoa, ela é a maior assassina de aluguel do país, mas recentemente a identidade dela foi exposta e ela simplesmente sumiu do mapa.- Outro homem explicou.

-Vocês sabem de algo sobre a família dela?- Sidney perguntou.

-Tudo que se sabe é que ela é casada com uma caçadora de recompensas, que se tornou aliada dela.

-Mas ela tem pais?

-Não cara, ela é uma órfã com raiva do mundo e que atira muito bem.

-Entendo, obrigado mesmo assim.

-Você não é daqui não é?

-Eu sou de Nova York e estou apenas querendo informações para a minha reportagem.

-Um aviso, não vá atrás dela, porque então importa onde ela esteja, a cidade está condenada, ela tem inimigos por toda parte e está sendo caçada, esquece essa história e vai embora.- O homem avisou.

-Eu irei, obrigado pela informação.- Sidney falou e saiu do bar, voltando para Storybrooke.

-Aquele cara sabe onde ela está, liga pro chefe.- O homem falou.

Sidney voltou para Storybrooke, mas infelizmente não notou que estava sendo seguido.

Quando ele chegou na cidade, foi em direção a prefeitura, para contar tudo que sabia para Regina.

Mas quando chegou lá, encontrou a prefeita em um estado deplorável.

-O que aconteceu com você?- Ele perguntou preocupado.

-Eu briguei com a minha irmã, mas isso não importa, descobriu o que eu queria.- Regina perguntou, bebendo mais whisky.

Sidney então explicou tudo o que ele descobriu, e para a surpresa de Regina, sua filha era mais parecida com ela, do que a mesma gostaria.

Depois que Sidney foi embora, ela se preparou para a entrevista com a sua filha, limpando o escritório e se arrumando, depois de algumas horas Katherine chegou.

-Katherine Mills?- Regina perguntou quando a mulher entrou pela porta.

-Sou eu mesma- Katherine respondeu se sentando.

-O que você quer?

-Eu gostaria de um emprego, eu sei que você provavelmente me odeia, por conta da minha esposa ser a mãe biológica do seu filho, mas eu quero continuar nessa cidade e nada melhor do que trabalhar.

-Eu sei tudo sobre você Katherine, sei que está sendo procurada, sei que só está aqui para manter sua família segura e eu admiro isso, mas se você quer trabalhar para mim, vai ter que me mostrar o que sabe.

-Você não se importa de eu ser uma assassina?

-É claro que não, se você continuar aqui, vai me conhecer o suficiente, para saber que eu não ligo para quantas vidas você tirou, apenas quero a sua confiança.

-Eu agradeço Regina, eu quero deixar aquela vida para trás e se você permitir, posso mostrar que sou muito confiável.

-Eu permito, então com o que você trabalha?

-Eu sou advogada, apesar de não exercer, eu me formei em direito e pelo o que eu sei, nessa cidade não tem um tribunal.

-Eu sou o tribunal daqui, mas é claro que se você mostrar ser uma pessoa na qual eu possa confiar e que vai estar ao meu lado sempre, eu posso te colocar como juíza interina.

-Eu aceito, e eu garanto que serei leal a você.

-Isso era tudo o que eu queria ouvir.

As duas continuaram conversado como se fossem grandes amigas, e para Regina aquele foi um momento de muita alegria.

-Você não se importa em me ajudar a escolher alguma casa, para eu morar aqui?

-É claro que não, eu mesma tenho muito imóveis que não são utilizados, eu posso lhe vender algum.

-Eu adoraria Regina.

-Ótimo, mas eu quero que você e a sua família vão jantar em minha casa hoje.

-Eu adoraria.- Katherine riu.

-O que foi?

-Sem ofensas, mas eu achei que você fosse uma megera.

-As pessoas costumam achar isso de mim, mas não se preocupe, eu posso ser uma ótima pessoa com os meus amigos.

Restaurante da vovó

Uma Zelena extremamente abalada entrou pelas portas do restaurante em busca de Ruby, afinal o expediente da garota já tinha acabado.

-O que você quer?- Vovó perguntou.

-Onde está a Ruby?

-Você não vai falar com a minha neta, Ruby é só uma garota.

-Eu não quero saber velha, apenas me diga onde ela está.

-Você e toda a sua família podem mandar na cidade, mas aqui é a minha lanchonete, então eu quero que você saia.

-Escuta aqui sua velha desgraçada, a hipoteca daquela pensão, está atrasada tem meses, se você não me pagar até o fim do dia, eu vou pegar aquilo para mim e vou garantir que nem essa lanchonete de quinta você terá mais, então me diga onde está a Ruby?

-Minha neta não é moeda de troca e eu não quero ela perto de você, então saia Zelena.

-Diga adeus á essa lanchonete.

Zelana saiu furiosa do local, ela decidiu sair da casa da sua irmã, afinal não conseguia nem conversar com ela e foi então que ela decidiu ir morar na sua casa de campo, longe de todo mundo, mas queria Ruby junto dela, afinal era a mulher que ela amava.

Com raiva ela dirigiu até sua casa, mas para o azar dela o xerife Graham parou seu carro.

-Vice prefeita, não sei se a senhora sabe, mas estava dirigindo muito além do limite.

Zelena não falou nada apensa abriu o porta luva de seu carro e pegou o coração do xerife.

-Graham, durante anos você serviu muito bem a mim e a minha irmã, mas eu realmente me cansei de você.- Ela falou e esmagou o coração do mesmo, o deixando morto na estrada.

No dia anterior, ela tinha ido até a cripta da família em busca do coração do xerife, pois sabia que precisaria dele para resolver os problemas com a sua irmã.

Mas infelizmente para ele, ela estava com ódio e descontou na vida do jovem xerife.

De volta ao restaurante, Ruby viu uma Zelena saindo furiosa do restaurante e confrontou sua avó sobre.

-O que você fez para a Rebecca sair dessa forma?

-Apenas disse que você está proibida de ver ela.

-Você não tem esse direito, eu amo ela e vou ficar com ela!

Ruby gritou e saiu da lanchonete, ela ligou para Zelena e a mesma disse onde  estava, então Ruby não pensou duas vezes e foi para a casa da mesma.

-Você veio.- Zelana falou abrindo a porta.

-Você chamou.- Ruby falou e beijou Zelena