Lena é uma jovem de 17 anos que mora com seu pai em Dallas. Seu pai é uma pessoa Alcoólatra fazendo com que o mesmo se torne agressivo. Lena é a típica jovem que vive sozinha, guardando as coisa apenas para si própria, fazendo com que assim ela torn...
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-oque seria?—pergunto afastando nossas mãos.
-isso—é só oque escuto antes de ser surpreendida pelos lábios de Wiud tocarem os meus. Por um momento, eu queria empurra-lo. Mas depois não sei por qual motivo comecei a achar aquilo bom. Nunca havia beijado alguém antes. E nunca imaginei que seria assim. Me afasto de Wiud, encaro o mesmo envergonhada o vendo sorrir.—nossa. Seus lábios são tão...macios.—diz Wiud me fazendo encarar o lago envergonhada.
—tenho que ir embora—digo me levantando.
-ok. Eu a levo—diz o loiro também se levantando.—minha moto não está longe daqui.
🥀🥀
Estávamos a caminho da casa de Gracy. Confesso que fiquei com medo, nunca Havia subido em uma moto antes, mas fui me acostumando. Jogo minha cabeça para trás sentindo o cheiro de terra molhada, já que estava caindo uma fraca chuva. Estava amando a onda de vento que batia sobre mim. Mas aquela maravilhosa sensação some após a moto parar. Desço da mesma rapidamente tirando o capacete e o entregando a Wiud.
-obrigada Wiud—agradeço ao mesmo que sorrir.
-disponha—fala o loiro se curvando como seu eu fosse alguém importante, me fazendo sorrir de sua ação—até amanhã, criança.
-até—digo me despedindo e logo vendo o mesmo sumir pela rua deserta. Aperto a companhia do apartamento de Gracy, e espero alguns minutos para que tocasse novamente.—mais que merda Gracy—resmungo por Gracy não me atender.
-perdida?—me assusto por escutar aquela voz.
-você me assustou—digo com a mão sobre o peito.
-oque faz aqui?—pergunta Damion tragando o cigarro que estava entre seus dedos.
-aqui é a casa de uma amiga—respondo. Aperto a companhia novamente torcendo para que Gracy me atendesse logo. Damion me dava medo, ele vive aparecendo do nada.
-ela não está—diz o mesmo me fazendo encara-lo desentendida.
-como sabe?—pergunto, e insisto na companhia.
-eu a vi sair—responde o mesmo ficando mais próximo de mim.—onde você estava?
-como, onde eu estava? Isso não é de sua conta—digo e logo me arrependo ao perceber que havia sido grossa. Damion apenas me encarou com um olhar sombrio, que me deixou com medo. Mas logo sorrir.
-claro que isso me interessa—diz o mesmo ficando de frente para mim fazendo com que nossos rosto fiquem muito próximos.—você aceitou ser minha, se esqueceu?
-desculpe. Mas acho que você está enganado—digo tentando me afastar de Damion, mas sou prensada contra as grades.
-Não. Não estou. Aquilo não era um sonho minha coelhinha—diz Damion me deixando ainda mais assustada—"eu permito".
-isso não é verdade! Você...—antes que eu pudesse concluir minha fala sou interrompida.
-você me decepcionou muito hoje coelhinha, e me deixou muito puto com você. Como pode deixar outro cara te tocar!?—desabafa Damion me deixando sem reação.
-mais de que droga você está falando!?—indago fazendo o mesmo apenas sorrir. Até que Damion se aproxima ainda mais agarrando minha cintura a apertando fortemente me fazendo gemer pela dor.—isso dói—choramingo. Mas o mesmo não liga para oque eu estava sentindo. Me arrepio ao sentir sua boca próxima de minha orelha depositando vários beijos fazendo com que minha respiração se descontrole.
-você é minha desde que o desgraçado do seu pai matou sua mãe, minha doce garotinha—susurra Damion me fazendo arrepiar pelos seus toques.
-eu não sou de niguem—digo percebendo o que estava acontecendo. Tento afastar Damion, mas o mesmo aperta minha cintura ainda mais forte fazendo com que eu parasse.
-apenas minha!—exclama o mesmo me soltando e logo seguindo a rua deserta desaparecendo do meu campo de visão.
