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-lena querida, acorde

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-lena querida, acorde.—me levanto rapidamente de minha carteira assustada vendo a senhorita clarck, dizer.—fique calma, está tudo bem.

-oh...me desculpe—digo pegando minha mochila e saindo da sala rapidamente. Mais que merda foi essa?

Saio da escola seguindo até a boate. Ao chegar encontro os dois seguranças que me encararam com um sorriso no rosto.

-olá—comprimento os mesmo que apenas sorri e logo me deixando entrar.

Entrei no pequeno quartinho onde ficava os uniformes, pego o meu que estava onde o deixei. Após vestir o mesmo e prender meus cabelos em um coque solto, saio do quartinho e vou direto para o balcão.

-mesa dez—diz a garota de cabelos verde. Sigo até a mesa vendo que havia duas garotas, que aparentavam ser adolescentes.

-olá. Boa noite! Em que posso ajudá-las?—pergunto as mesma recebendo a atenção apenas da garota com seu cabelo espetado para cima e uma tatuagem em seu pescoço. Isto é apenas oque consigo ver, pois seu corpo estava todo coberto por roupas de couro.

-duas cervejas—responde seca.

-certo. Mais alguma coisa?—pergunto vendo a mesma revirar os olhos.

-se quisesse mais, teria dito—responde a garota me fazendo sair dali. Eu tento não ligar para a arrogância das pessoas, mas a minha vontade mesmo é de sempre que alguém falar ou fazer algo que eu não goste, eu esmurra-las até que desmaiem.

Entrego o papelzinho na janelinha e me sento no banco que havia próximo ao Balcão. Fico encarando as pessoas que ali se divertiam como se não houvesse o amanhã: Garotas adolescentes bebadas se jogando para cima dos homens mais velhos; adolescentes se drogando e até mesmo pessoas fazendo sexo sem preocupação alguma.

-ei criança—escuto alguém gritar por conta da música—criança!—até que me viro para encarar quem gritava—seu pedido está pronto.—diz o garoto ruivo, me levanto e vou até o mesmo pegando a bandeja e seguindo até a mesa dez.

-aqui está—digo colocando os dois copos médios de cerveja para as garotas que me encaram entediadas.

-não olhe para ela assim—diz a garota tatuada se levantando.

-desculpe?—digo por não ter entendido oque a mesma queria dizer.

-você está olhando muito para ela—diz a mesma me deixando ainda mais confusa.

—desculpe, mas acho que você está confundindo as coisas—digo e logo tendo a bandeja arremessada no chão. Me abaixo para pegar a mesma para sair dali, mas assim que me abaixo sou surpreendida com um chute me fazendo cair.

-yuna já chega!! Ela estava apenas fazendo o seu trabalho—encaro a garota ruiva se levantar.

—vai proteger essa vadia agora?—pergunta yuna e logo me dando um chute me fazendo encolher, já que a mesma estava de coturno. Até que começo a escutar sussurros, não consigo entender oque aquilo queria me dizer, mas sentia como se fosse para levantar. Em fração de segundos eu já estava de pé, era como se algo houvesse me ajudado. Estava me sentindo forte e com uma enorme vontade de agarra a garota e espanca-lá até a morte.

-olha só a vadiazinha gosta de enfrentar—diz a mesma. Não sei como fiz isso, mas quando a mesma já ia me dar um soco eu seguro suas mãos rapidamente e agarro seu pescoço depositando vários socos na garota. Quanto mais a batia, mais vontade de matá-la eu tinha. Até que yuna caiu no chão, quando estava me preparando para espancar a mesma ainda mais, sou agarrada.

-oque está fazendo criança—escuto a voz do ruivo dizer.

-me solta! Tenho que matar essa puta imunda—digo me debatendo nos braços do mesmo.

(...)

Estava sentada na sala do senhor, do qual me "entrevistou". Eu estava perdida em meus pensamentos, não conseguia prestar atenção em que o mesmo estava a dizer. Não estava conseguindo acreditar no que acabei de fazer, e ainda por cima a chamei de "puta imunda"! Meu Deus oque eu fiz!? Tenho que me desculpar. Quando ia dizer para o senhor a minha frente onde a mesma se encontrava agora, me assusto ao ver a mesma sobra que havia visto em meu quarto atrás do senhor de terno preto.

-você ouviu oque eu disse senhorita lena?—pergunta o mesmo me fazendo encara-lo rapidamente.

-sim senhor—digo. Encaro aquela silhueta preta e sinto como se a mesma estivesse rindo.

-então vá para casa, volte daqui uma semana—diz o mesmo me deixando confusa.

-mais senhor...eu não posso voltar daqui uma semana. Tenho...—digo e logo sou interrompida.

-não tem mais! Por favor pode levar a moça até a saída—diz o mesmo e logo sou chamada pelo segurança.

DOCE PERDIÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora